13/06/2006 - Brasília
- Traçar estratégias de proteção
a terras indígenas e quilombolas é
o objetivo da comissão coordenadora
do Plano Estratégico Nacional de Áreas
Protegidas, criada durante a Semana do Meio
Ambiente, na semana passada. A idéia
é organizar uma ação
integrada envolvendo as três esferas
de governo, além de ambientalistas,
movimentos sociais e empresários, disse
hoje (13) o secretário de Biodiversidade
e Florestas do Ministério do Meio Ambiente,
João Paulo Capobianco, à TV
Nacional.
Capobianco afirmou que o
objetivo da comissão é criar
um mutirão no Brasil, para que as áreas
protegidas - parques nacionais, estações
ecológicas, terras indígenas,
áreas quilombolas - cumpram seu papel
na proteção da biodiversidade.
"Esse esforço integrado é
o caminho para avançarmos de forma
mais acelerada".
De acordo com o secretário,
a criação do plano é
uma novidade porque antes falava-se exclusivamente
em reserva ambientais quando o tema era a
proteção da biodiversidade.
A iniciativa, diz ele, é permanente
e prevê metas a serem cumpridas até
2010 pelos países signatários
– que são 188, segundo Capobianco.
"Até 2010, o Brasil espera oferecer
ao mundo não uma solução
para o problema, que não se resolve
de forma repentina, mas mostrar ações
concretas que reduzam a enorme perda de biodiversidade
no país".