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PALESTRAS SOBRE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS ENCERRAM CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2006

23/06/2006 - Especialistas em desenvolvimento sustentável discutiram na quarta-feira (21/6) o tema “Gestão Ambiental da Biodiversidade e Florestas”, abordando questões como a conscientização da sociedade, preservação das áreas de Mata Atlântica e da Amazônia, a funcionalidade das áreas de proteção ambiental e as unidades de conservação.
O evento, com 220 participantes, encerrou o curso “Gestão Ambiental no Estado de São Paulo: Políticas, planejamento e gerenciamento”, com cinco módulos que contemplaram questões como a água, solo, resíduos e mudança climáticas, entre outras. A atividade foi organizada pelo Departamento de Educação Ambiental, da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental – CPLEA, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado.

A primeira palestra fez uma avaliação da COP8 – Conferências das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada no ano passado em Curitiba. O palestrante, Braulio Ferreira de Souza Dias, biólogo, doutor em Zoologia pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e gerente do projeto de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, salientou que “o grande desafio é tratar a biodiversidade como tema central na sociedade e na economia, o que passou a acontecer depois da ECO92, realizada no Rio de Janeiro”.

Em seguida, Clayton Ferreira Lino, arquiteto, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, abordou a problemática das áreas de Mata Atlântica e do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. Segundo explicou, cerca de 70% do PIB – Produto Interno Bruto do país está concentrado em áreas de Mata Atlântica, que se estendia originalmente por aproximadamente 1.306.000 km², restando hoje um remanescente de apenas 7,6%. “As causas de destruição de 93% do bioma Mata Atlântica se deve à exploração predatória de recursos florestais valiosos como o pau-brasil e a araucária, agricultura, especialmente a cana-de-açúcar e o café, e pecuária extensiva, além das obras de infra-estrutura e urbanização”, declarou Clayton.

A terceira apresentação foi de Paulo Yoshio Kageyama, pós-doutor pela North Carolina State University, nos Estados Unidos, e colaborador no projeto Conservação da Biodiversidade Brasileira do Ministério do Meio Ambiente. Kageyama fez uma exposição sobre o Programa Nacional de Conservação da Diversidade Biológica e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.

Após o debate com os três palestrantes, as atividades foram retomadas à tarde com a palestra de Lina Maria Ache, geógrafa e diretora do Departamento de Planejamento Estratégico da CPLEA, que falou sobre as Unidades de Conservação de Uso Sustentável e gestão das Áreas de Proteção Ambiental – APAs. Lina fez uma análise do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC e das ações de gestão das APAs, cujos objetivos são a proteção dos recursos hídricos, da paisagem, dos biomas e do patrimônio histórico.

Apresentado por Luiz Roberto Numa de Oliveira, biólogo e diretor da Divisão de Reservas e Parques do Instituto Florestal, órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente do Estado, a palestra “A Gestão das Unidades de Conservação de Proteção Integral no Estado de São Paulo” abordou a questão dos planos de manejo. Explicou que 15 unidades de conservação administradas pelo Instituto Florestal já possuem um plano que estabelece as diretrizes de gestão, havendo ainda 29 que a elaboração desse documento encontra-se em andamento.

Marco Aurélio Nalon, mestre em Ciências Florestais pela Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” – ESALQ, da Universidade de São Paulo – USP, e responsável pelo Laboratório de Geoprocessamento do Instituto Florestal, apresentou o “Inventário Florestal da Vegetação Natural do Estado de São Paulo”, utilizando imagens de satélite e mapas comparativos dos últimos anos. Marco Aurélio declarou também que parceria é a palavra-chave para um resultado de sucesso desses trabalhos.

Para a arquiteta Flavia Marcatto, coordenadora técnica do curso, os cinco módulos dessa atividade que, foram bastante proveitosos, tiveram uma participação média 250 alunos, o que corresponde à lotação máxima do auditório. “Fizemos um questionário em todos os dias de curso e obtivemos a maioria de respostas entre bom e ótimo, e recebemos diversos pedidos de repetição do programa. Esse curso é o resultado do trabalho de uma equipe pequena, mas que conseguiu demonstrar o seu entendimento de políticas, planejamento e gerenciamento”, afirmou.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Valéria Duarte)

 
 
 
 
 
 

 

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