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“PERCENTUAL DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NÃO DEVE TER TETO”, DEFENDE VALMIR ORTEGA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2006

Brasília (21/06/06) - Em audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o projeto de lei que altera o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), o diretor de Ecossistemas do Ibama, Valmir Ortega, rejeitou a fixação de um teto para cobrança da compensação por danos ambientais causados por grandes empreendimentos. Para Ortega, definir um percentual máximo de compensação pode não ser vantajoso para a preservação ambiental.

Ortega foi um dos debatedores da audiência pública realizada na Comissão de Minas e Energia, na manhã de hoje, que debateu as alterações do SNUC. Entre as mudanças propostas pelo PL, está a fixação do teto de 5% dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento a título de compensação ambiental.

Os representantes do setor empresarial, presentes ao debate, também não acham interessante a fixação do teto em 5%, pois o consideram alto de mais. Segundo Mendonça Jorge, representante da CNI, fixar percentuais baseados nos custos dos empreendimentos pode impedir a adoção de tecnologias caras por parte dos investidores. A sugestão de Jorge é que o valor da compensação seja medido pelo dano causado à natureza.

A posição do Ibama também é contra o teto. O órgão prefere a permanência do texto atual, previsto no parágrafo 31 do SNUC, que estabelece apenas que "os percentuais serão fixados, gradualmente, a partir de 0,5% dos custos totais". O Ibama já desenvolveu metodologia para o cálculo do valor.

O PL com alterações no Snuc espera o parecer final da Comissão de Minas e Energia para ser encaminhado para a de Constituição e Justiça. Esse mesmo PL foi rejeitado pela Comissão de Meio Ambiente, seguindo parecer do deputado Fernando Gabeira (PV/RJ).

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Luiz da Motta)

 
 
 
 
 
 

 

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