Brasília
(28/06/06) - O Ibama começou a fiscalizar
a partir de hoje (28) a entrada de carvão
vegetal proveniente do Paraguai. O governo
do País vizinho solicitou a fiscalização
brasileira, queixando-se de uma perda de divisas
da ordem de R$ 80 milhões anuais em
carvão enviados ilegalmente ao Brasil,
em impostos não recolhidos e em reservas
naturais de floresta.
O carvão entraria
no Brasil pela fronteira seca do estado de
Canindeyú, divisa com o Mato Grosso
do Sul, onde o trânsito daquele produto
é proibido pelo governo paraguaio,
que o restringe à divisa de Salto del
Guairá.
Em contrapartida à
ação do Ibama, por solicitação
do governo brasileiro, o governo paraguaio
fiscalizará com maior rigor a importação
pelo Paraguai de agrotóxicos procedentes
do Brasil.
A ação é
necessária porque o produto é
importado do Brasil pelos paraguaios (com
impostos reduzidos) e, posteriormente, reintroduzidos
no Brasil ilegalmente. O acordo foi firmado
em Assunção por representantes
dos dois países.