Panorama
 
 
 

NOVOS LIVROS TRAZEM DADOS FUNDAMENTAIS PARA PLANEJADORES E GESTORES PÚBLICOS


Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2006

29/06/2006 - Duas questões ambientais cruciais são tratadas nos livros “Informações para o Monitoramento Ambiental” e “Desmatamento e Recuperação Florestal”, que a Secretaria do Meio Ambiente - SMA, do Governo do Estado, lançou hoje (28/6) no Centro de Referência em Educação Ambiental, no Parque Dr. Fernando Costa (antigo Parque da Água Branca), em São Paulo.

A primeira publicação traz a caracterização da região do Alto Tietê, que representa um importante manancial de abastecimento de água para Região Metropolitana de São Paulo, constituindo-se em uma ferramenta de planejamento e gestão para o Governo do Estado e para as prefeituras envolvidas. A outra trata da situação da cobertura vegetal no Estado, trazendo dados comparativos que permitem compreender o processo de uso e ocupação do solo no território paulista.
Segundo Lúcia de Sena, coordenadora de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental, da SMA, o objetivo dos lançamentos é divulgar dados consolidados em projetos desenvolvidos pela secretaria. “Desta maneira, disse, fazemos com que essas informações cheguem aos profissionais dos vários órgãos do Estado e das prefeituras, subsidiando o trabalho de planejamento e a formulação de políticas públicas nessas duas áreas.”

As publicações

O livro “Informações para o Monitoramento Ambiental” é resultado do projeto “Digitalização e Atualização Digital do Uso e Ocupação do Solo da Região do Alto Tietê”, realizado pela SMA em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, dentro do Programa Nacional de Meio Ambiente II. Newton Custódio Dias, um dos autores, explica que o projeto envolveu o mapeamento do uso e ocupação do solo, levantamento de dados e informações sobre as principais fontes potencialmente poluidoras e do monitoramento da qualidade ambiental da região onde se encontram as cabeceiras do Rio Tietê, abrangendo os municípios de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi da Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.

O outro autor da publicação, Martinus Filet, salienta que as informações contidas no livro são fundamentais para o planejamento do uso e ocupação do solo e, principalmente, para a gestão adequada dos recursos hídricos da região do Alto Tietê. Além de uma análise da situação atual da região, considerando os principais indicadores demográficos, sociais e ambientais, a publicação é acompanhada de sete mapas:

- Carta Imagem,
- Interpretação do Uso e Ocupação do Solo,
- Incidência de Áreas Especialmente Protegidas,
- Equipamentos Urbanos,
- Fontes Potenciais de Poluição,
- Recursos Hídricos e Estaqueamento e Áreas Contaminadas.

O livro “Desmatamento e Recuperação Florestal” traz um diagnótico da situação da cobertura florestal no Estado de São Paulo, revelando um dado extremamente positivo que é a expansão de 3,8% da área verde, em 2005, correspondente a um acréscimo de 126.557 hectares em relação à década anterior. Os dados são do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, cujo “Inventário Florestal da Vegetação Natural do Estado de São Paulo - 2005” analisa a situação da vegetação natural no território paulista, mostrando que cobertura original, em 1500, era de 81,8%, caindo para 3% em 2000.

Segundo a autora do texto, Rosely Sztibe, diretora do Departamento de Educação Ambiental da SMA, o livro faz parte de um conjunto de quatro publicações que abordam questões como elaboração e gestão de projetos, recuperação de áreas florestais degradadas, educação ambiental e resíduos sólidos, tendo sido utilizadas como material didático em cursos de capacitação de membros de comitês de bacia.

O texto resgata informações históricas como as declarações de Cristóvão Colombo, Pero Vaz de Caminha, Padre José de Anchieta e outros, que mostram como a exuberância da vegetação tropical impressionou os primeiros visitantes. “O arvoredo que é tanto e tamanho e tão basto e de tantas plumagens que não pode o homem dar conta”, disse Pero Vaz de Caminha, em 1500.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
Fotos: Pedro Calado

 
 
 
 
 
 

 

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