30/06/2006
- A construção das usinas no
Rio Jordão tem merecido da Copel e
da Elejor todo o cuidado com relação
aos impactos ambientais e a máxima
atenção com os aspectos sociais
e humanos envolvidos. E, por isso, reconhecida
como modelo pelas autoridades ambientais do
Paraná.
O objetivo desse esforço
é criar condições para
o estabelecimento de uma parceria duradoura
e produtiva com as comunidades vizinhas, calcada
na transparência e no compromisso com
princípios éticos, visando ao
desenvolvimento sustentável.
Ao todo, são 33 os
programas recomendados pelo Relatório
de Impactos Ambientais dos empreendimentos:
17 relativos à usina de Santa Clara
e 16 à de Fundão. Eles buscam
cobrir em todas as dimensões os impactos
decorrentes das obras, sejam eles de ordem
ambiental, social ou econômica, inserindo
adequadamente as hidrelétricas à
realidade da região de influência.
“A idéia é
construir com as comunidades vizinhas uma
relação responsável,
solidária, ética e mutuamente
benéfica”, resume Sérgio Lamy,
presidente da Elejor. Ele explica que a política
social e ambiental da empresa está
baseada em princípios éticos,
legais e morais. “Queremos que nossas ações
tenham a máxima transparência,
denotem comprometimento com o interesse coletivo
e traduzam compromisso sólido com a
sustentabilidade”.
Reflorestamento – Entre
as ações sociais e ambientais
concluídas e em desenvolvimento pela
Elejor na região de influência
das duas usinas, Sérgio Lamy destaca
o projeto de reflorestamento da faixa ciliar
dos reservatórios, que estabelece o
plantio de 200 mil mudas de espécies
nativas com o objetivo de preservar as margens
e recompor a vegetação em áreas
parcialmente degradadas.
No entorno do reservatório
de Santa Clara, 160 mil mudas foram plantadas
numa área equivalente a 400 hectares,
com um corredor de fauna com 90 quilômetros
de extensão. Em Fundão, estão
sendo plantadas 40 mil mudas em 100 hectares,
com 20 quilômetros de corredor de fauna.
Outro projeto importante
foi o de resgate da fauna que ficou ilhada
durante a formação dos reservatórios
de Santa Clara e Fundão, do qual participaram
cerca de 100 pessoas entre biólogos,
zoólogos, médicos veterinários
e acadêmicos desses cursos, mais pessoal
operacional e de apoio nas equipes em terra
ou em embarcações.