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ANÁLISE DO SIPAM REVELA QUE 928 QUILÔMETROS QUADRADOS DE FLORESTA FORAM DESTRUÍDOS EM 2005

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2006

14 de Julho de 2006 - Manaus - Uma análise divulgada hoje (14) pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) mostra que 928 quilômetros quadrados de floresta foram destruídos no sul do Amazonas, em 2005. A área é superior aos 1000 quilômetros quadrados estimados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para todo o estado. “Nossa intenção não é causar polêmica, mas esse resultado infelizmente mostra um cenário mais pessimista”, declarou o gerente do Sipam em Manaus, Luciano Laybauer.

Laybauer explicou que ao contrário da metodologia utilizada pelo Inpe, que considera apenas áreas florestais, o Sipam estudou também as áreas de savana (conhecidas como cerrado ou campos amazônicos), onde o desmatamento medido em 2005 foi de 210 quilômetros quadrados. “Tomamos como referência o desmatamento acumulado em 2003, que era de 6.926 quilômetros quadrados, e vamos acompanhando o quanto se aumentou em comparação com esse ano zero. Em 2004, foi 15%; no ano passado, 14%”.

Laybauer disse que com certeza apenas que 3,2% da cobertura vegetal do sul do Amazonas já está destruída. “Não temos esse levantamento para o estado inteiro, porque não há pessoal suficiente para realizar o estudo. Por isso, nos concentramos na área mais crítica, na fronteira com o Mato Grosso e Rondônia”, informou.

Os dados do Sipam revelam que o desmatamento total acumulado no sul do Amazonas até 2005 é de 12.445 quilômetros quadrados. Isso representa cerca de 3,2% da área total da região – que, por sua vez, ocupa 25% do Amazonas e se divide em 12 municípios: Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira, Pauini, Boca do Acre, Lábrea, Canutama, Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã e Apuí.

O levantamento do Sipam utilizou imagens do satélite Landsat 5, o mesmo usado pelo Inpe, que têm resolução de 30 metros. As informações referentes apenas a 2004 foram complementadas com imagens do satélite CCD/CBRS, com resolução de 20 metros e com imagens captadas por um sensor SAR (instalado em uma aeronave), com resolução de seis metros.
Thaís Brianezi

Desmatamento é maior ao longo das rodovias federais, aponta Sipam

14 de Julho de 2006 - Manaus - O estudo divulgado hoje (14) pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que aponta que 3,2% da região sul do Amazonas, o equivalente a 12.445 quilômetros quadrados, já foram desmatadas, revela também as causas gerais da destruição de florestas e savanas na área. “São fatores econômicos. É nítida a concentração do problema (desmatamento) ao longo das rodovias federais, nos locais onde há pecuária extensiva, exploração de madeira, plantação de grãos e grilagem de terras”, afirmou o gerente do Sipam em Manaus, Luciano Laybauer.

São três rodovias federais que passam pelo sul do estado, na fronteira do Amazonas com Mato Grosso, Rondônia e Acre: a BR-230, também conhecida como Transamazônica; a BR-319, ou rodovia Manaus-Porto Velho; e a BR-317, que liga o sul do estado ao sudoeste do Acre. “Além das estradas oficiais, a gente observa nas imagens (de satélite) muitos ramais abertos na mata sem autorização do governo”, denunciou.

Dados do Instituto de Desenvolvimento Ambiental do Amazonas (Idam), relativos a 2005, revelam que a área plantada de soja, milho, arroz e feijão é de 246 quilômetros quadrados, mais da metade dos 410 mil quilômetros quadrados cultivados todo o estado. “A pecuária também está presente. O Amazonas todo tem 1,2 milhão de cabeças de gado. No sul do estado, estão 500 mil”, informou Laybauer.
Thais Brianezi

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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