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de Julho de 2006 - Rio de Janeiro - Para diminuir
o risco técnico do empreendimento a
ser financiado pelo Programa de Apoio a Projetos
de Eficiência Energética (Proesco),
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) pretende trabalhar com uma
espécie de certificação,
ou parecer técnico.
O documento será
fornceido por entidades especializadas para
atestar que o projeto que está sendo
entregue faz sentido do ponto-de-vista de
eficiência energética. Ou seja,
é um produto tecnicamente viável.
Segundo o gerente de Meio Ambiente do BNDES,
Eduardo Bandeira de Mello, essa documento
daria um “certo conforto” ao agente financeiro
que está assumindo o risco.
O custo final do empréstimo
do BNDES para investimentos das empresas de
serviços de conservação
de energia (Escos) é Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP), praticada pela instituição
em suas operações de financiamento,
hoje de 7,50% ao ano, mais juros de 5% anuais.
O prazo de pagamento é de 72 meses
e a participação do BNDES pode
chegar a até 90% dos investimentos.
Nas operações diretas com o
BNDES, o custo é TJLP mais 1%, acrescido
do spread (taxa) de risco, baseado na avaliação
da empresa proponente.
Bandeira de Mello revelou que existe um limite
de financiamento de R$ 100 milhões,
“o que é bastante confortável
e, assim que ele for atingido, pode-se perfeitamente
renovar”. Para os projetos que o Banco financia
diretamente o usuário final de energia,
não tem há limite para empréstimos.
A expectativa do BNDES é que o programa
deslanche já neste segundo semestre.
Alana Gandra