Agência
intensifica ações para prevenir
incêndios em áreas de preservação
18/07/2006 - Reduzir os
focos de incêndios nas Unidades de Conservação,
divulgar as leis e normas sobre o uso do fogo
para produtores rurais e a população
em geral, além de prevenir e monitorar
as queimadas e incêndios florestais.
Esses são alguns dos objetivos do Projeto
Corta Fogo, da Agência Ambiental, que
é executado em parceria com o Ibama,
Semarh, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e
Batalhão Ambiental.
A gerente de Projeto Corta
Fogo, Míriam Jacinto do Egito, diz
que durante todo o ano é feito um trabalho
de esclarecimento e educação
junto à comunidade, com o intuito de
quando chegar a época da seca, reduzir
ao máximo, a ocorrência de incêndios
em parques e unidades de conservação
estaduais.
Para que o trabalho tenha
êxito, explica Míriam, são
criadas também, Brigadas de Combate
a Incêndios nos municípios. Essas
brigadas são compostas por pessoas
da própria comunidade, voluntárias,
além de proprietários rurais
que têm em comum, o desejo de evitar
os incêndios nas reservas naturais na
temporada de estiagem. Além do trabalho
educativo e preventivo, também são
aplicadas multas, quando se consegue identificar
a autoria criminosa do incêndio florestal.
Essas ações, esclarece a gerente
do projeto, estão ajudando a reduzir
o índice de incêndio nas reservas
naturais do estado de Goiás.
Atualmente o Projeto Corta
Fogo monitora os Parques Telma Ortegal, Altamiro
de Moura Pacheco, da Serra de Caldas Novas,
da Mata Atlântica, Ecológico
da Serra de Jaraguá, dos Pirineus,
de Paraúna, da Serra Dourada, de Terra
Ronca e de São Miguel do Araguaia.
A comunidade também
pode colaborar, denunciando focos de incêndio
no disque-denúncia da Agência
Ambiental: 3265 1393
Educação Ambiental já
atuou em 35 acampamentos
19/07/2006 - Os educadores
ambientais da AGMA estão no Araguaia
desde a última sexta feira e, em menos
de uma semana, já visitaram 35 acampamentos
na região próxima a Aruanã
e Aragarças, dois pólos turísticos
da temporada de férias. Ao todo já
atuaram junto a mais de 5 mil turistas.
Ao visitarem os acampamentos,
eles fiscalizam as condições
do local para saber se as regras exigidas
estão sendo cumpridas. Por exemplo:
é feita a conferência do material
usado para construir o acampamento, uma vez
que é proibido o uso de madeiras do
cerrado e de cimento nas praias.
Só é permitido
construir acampamento com material industrializado,
que deve ser retirado do local quando o mesmo
fechar suas atividades na temporada. Os educadores
ambientais também checaram, as condições
das cozinhas e dos banheiros nas praias.
A equipe da Agência recomenda que sejam
feitas fossas sépticas separadas para
o esgoto da pia e do banheiro. Os turistas
também estão preenchendo um
questionário com perguntas sobre as
condições do acampamento, sobre
a qualidade da água do rio, se o Araguaia
comporta a quantidade de turistas e sobre
o que os visitantes podem fazer para ajudar
a preservar o manancial.
A equipe de educação
ambiental também está distribuindo
material educativo junto ao público
infantil, com o objetivo de despertar a consciência
da garotada para a importância de preservar
o rio.