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RECUPERAÇÃO DA RODOVIA MANAUS-PORTO VELHO DEPENDE DE LICENÇA AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2006

26 de Julho de 2006 - Manaus - O subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, Johaness Eck, afirmou hoje (26) à Radiobrás que as obras de recuperação no trecho central da rodovia Manaus-Porto-Velho (BR 319) necessitarão de licenciamento ambiental. Ele está na capital amazonense coordenando a consulta pública que debate a proposta de criação de 9,4 milhões de hectares de áreas de conservação ao longo da rodovia.

Desde julho do ano passado a rodovia vem sendo recuperada. Entre agosto e novembro, os trabalhos foram suspensos por determinação da Justiça, justamente porque estavam sendo realizados sem estudo de impacto ambiental. No entendimento do Ministério dos Transportes, o processo de licenciamento não é necessário, porque se trata de uma via antiga (construída na década de 70).

“Os trechos mais bem conservados, partindo de Manaus e de Porto Velho, dispensam licenciamento”, disse o superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Amazonas, Henrique Pereira. “Mas o grande trecho central demanda praticamente a construção de uma estrada nova. Ele deve ser objeto de um licenciamento ambiental completo”, defendeu.

“A criação das unidades de conservação no entorno da rodovia não dispensa o licenciamento da obra. Esta é uma questão que ainda precisamos resolver”, reconheceu Eck.

De acordo com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), 660 dos 878 quilômetros da BR-319 estão intransitáveis. O projeto de recuperação prevê o asfaltamento de 238 quilômetros até o fim do ano. Até fevereiro último, porém, apenas 20 quilômetros tinham sido recuperados, nos trechos próximos a Manaus e a Porto-Velho.
Thaís Brianezi

Ministério faz consulta pública em Manaus sobre unidades de conservação na BR-319

26 de Julho de 2006 - Brasília - Representantes de governo, empresas, associações comunitárias e sociedade civil participam hoje (26) de uma consulta pública em Manaus (AM) sobre as propostas de criação de unidades de conservação na área de influência da BR-319 que interliga Manaus a Porto Velho (RO). Na sexta-feira, será realizada a última consulta pública em Beruri (AM). As reuniões já ocorreram em outras seis localidades.

De acordo com a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, a proposta do governo federal prevê a criação das Reservas Extrativistas de Ituxi e Médio Purus, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual do Igapó-Açu, das Florestas Nacionais de Tapauá e Iquiri, da Floresta Nacional ou Estadual de Beruri, dos Parques Nacionais do Umari, Coari e Jari, além da ampliação da Floresta Nacional de Balata-Tufari ou criação de uma Reserva Extrativista.

A região de influência da BR-319 é considerada Área sobre Limitação Administrativa Provisória (ALAP). Ela abrange cerca de 15,4 milhões de hectares, excluídas as terras indígenas já reconhecidas e unidades de conservação já criadas, e envolve os municípios de Anamã, Anori, Autazes, Beruri, Borba, Caapiranga, Canutama, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manicoré, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Porto Velho e Tapauá.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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