João
Pessoa (25/07/06) - Devido o crescente número
de denúncias relativas à presença
do caramujo-gigante africano (Achatina fulica)
em vários pontos da cidade, os técnicos
da Superintendência do Ibama na Paraíba
estão retomando as ações
iniciadas desde 2005, com o objetivo de combater
esta espécie exótica nociva
e invasora, nativa da África, que ao
se disseminar no meio ambiente, causa prejuízos
às culturas agrícolas e à
saúde humana, por ser um potencial
transmissor de doenças parasitárias.
O Ibama/PB realizará,
nesta sexta-feira (28), a partir das 9 horas,
uma reunião com a força-tarefa
composta por representantes de todos os órgãos
que participaram das ações de
combate ao caramujo-africano nos anos anteriores.
A reunião acontecerá no auditório
e terá a coordenação
dos analistas ambientais, Ronilson da Paz
e Aníbal Vasconcelos. O objetivo será
planejar a realização de oficinas
que irão capacitar lideranças
comunitárias, professores, agentes
de limpeza e de saúde, para multiplicar
as ações que visam à
erradicação do caramujo-africano
gigante.
A incidência do caramujo-africano
este ano, tem sido menor que nos anos anteriores,
graças aos bons resultados das ações
que vem sendo feitas, em parceria com diversos
órgãos, como a EMLUR, a Secretaria
Municipal de Vigilância Sanitária,
Secretaria do Meio Ambiente e outros. No entanto,
no período de inverno há sempre
um aumento da incidência desta espécie
em locais como terrenos baldios onde se acumulem
mato, lixo e entulhos.
Gutenberg de Pádua Melo
Divulgados dados da estatística
pesqueira paraibana
João Pessoa (24/07/06)
- Levantamento dos dados estatísticos
relativos ao Monitoramento da Atividade Pesqueira
no Estado da Paraíba, relativos ao
ano de 2005, foram concluídos pela
equipe da superintendência. A pesquisa
revelou que a produção desembarcada
sofreu decréscimo de 2,1% em relação
a 2004. O que causou surpresa foi o aumento
de 141,9 toneladas registrados no desembarque
de caranguejos, nesse mesmo período,
apesar dos problemas com a mortandade da espécie
que recentemente assolou o Nordeste, assim
como problemas devido à poluição
dos estuários e diminuição
das áreas de manguezal.
De acordo com Ivan Coutinho
Ramos, superintendente do Ibama na Paraíba,
os dados levantados também revelaram
que, apesar de se ter constatado diminuição
no desembarque da lagosta, tendo em vista
o alto preço que este produto alcançou
no mercado, a lagosta foi a espécie
que gerou maior volume de renda em 2005, com
R$ 5.658.922,00 – o equivalente a 37,3% do
total, seguida do camarão, com R$1.439.107,70
(9,6%) e do caranguejo, com R$1.289.216,00
(8,6%).
O levantamento foi concluído
pelos analistas ambientais do Ibama/PB José
Limeira, Sydnei Ypiranga e Sandra Gueiros.
Os resultados do trabalho foram bastante divulgados
pela imprensa paraibana e em sites com temática
ambiental.
Gutemberg de Pádua
Melo