Panorama
 
 
 

IBAMA DEBATE SOBRE RIO SÃO FRANCISCO, TRANSGÊNICOS E GESTÃO PARTICIPATIVA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2006

Dipro discute fiscalização do São Francisco em Seminário Nacional

Brasília (11/08/06) – A Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama (Dipro) promove nos dias 14 e 15 de agosto, no Centro Nacional de Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos do Ibama (Centre), o Seminário Nacional de Fiscalização Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O objetivo do evento será consolidar o Plano de Fiscalização Integrada na Bacia, pactuando com parceiros nacionais e estaduais ações integradas de fiscalização.

Outro objetivo será mapear a estrutura de parceiros como os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (Oemas), Agência Nacional de Águas (ANA), Incra, Polícia Federal, Marinha, Exército, entre outros, disponível hoje nos estados que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – composta pelos estados do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco.

Um dos palestrantes será o Secretário Executivo do MMA e coordenador do Programa de Revitalização do São Francisco (PR-SF), Maurício Laxe, que apresentará o programa. Na seqüência haverá exposição do Plano de Ação Estratégica, contendo as operações de rotina, as operações especiais, os projetos demonstrativos – “SOS São Francisco” e “Cadeia Produtiva do Pólo Gesseiro”, o trabalho de monitoramento ambiental e ações complementares.

Os participantes, entre superintendentes, chefes de fiscalização e parceiros nacionais e estaduais, farão apresentação individual, de relatórios de reuniões prévias realizadas nos Estados. Divididos em grupos – Alto, Médio e Sub-médio e Baixo São Francisco – eles mapearão a estrutura física hoje disponível para as ações de fiscalização no São Francisco, definindo responsabilidades nas operações de rotina nos Estados.

O que é o Programa de Revitalização?

O Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PR-SF) é coordenado pela Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Integração Nacional.

Com prazo de execução de vinte anos, suas ações estão inseridas no Programa de revitalização de bacias hidrográficas com vulnerabilidade ambiental do Plano Plurianual (PPA 2004/2007) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA. Também é integrante da Política Nacional de Meio Ambiente e da Política Nacional de Recursos Hídricos e está evidenciado pelo Plano da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco.

O PR-SF tem, como instâncias para a gestão ambiental da bacia, vários fóruns colegiados federais e estaduais. Na esfera federal temos o Comitê Gestor do Programa (CGP-SF) e o Grupo de Trabalho da Revitalização do São Francisco (GT-SF). Em cada estado, o programa possui um Núcleo de Articulação do Programa (NAP-SF) e como fóruns intermunicipais as Comissões Locais de Meio Ambiente e Ação Socioambiental (Colmeias).

Este programa representa um esforço comum de articulação e integração a ser implementado entre os vários órgãos de governos em todas as esferas, onde se coloca o conhecimento da realidade e a participação dos múltiplos segmentos governamentais e da sociedade como instrumentos para a promoção da revitalização e do desenvolvimento sustentável na bacia.
Sandra Tavares

Polêmica sobre transgênicos é discutida no Paraná

Foz do Iguaçu (09/08/06) – A Superintendência do Ibama no Paraná realizou nesta terça-feira (8), em Cascavel (PR), uma reunião pública para discutir aspectos técnicos do plantio da soja transgênica na Zona de Amortecimento do Parque Nacional (Parna) do Iguaçu, Oeste do Paraná.

Além dos técnicos do Ibama lotados na unidade, participaram do evento, na sede da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos (Areac), agricultores, pesquisadores, engenheiros agrônomos e representantes de cooperativas e de órgãos sindicais voltados à agricultura.

O grupo assistiu a uma palestra com o pesquisador da Cooperativa Central de Desenvolvimento Tecnológico (Coodetec), Ivo Carraro, onde afirmou que a soja transgênica não prejudica o meio ambiente e reduz uso de produtos químicos.

O tema de discussão foi o artigo 11 da Lei 10.814/03, que prevê a proibição do plantio de soja modificada geneticamente em terras indígenas, unidades de conservação e suas respectivas zonas de amortecimento. No caso do Parna do Iguaçu, é necessário respeitar 10 quilômetros da margem. O artigo não foi revogado pela atual Lei de Biossegurança 11.105/05.

Por conta disso, em fevereiro desse ano a superintendência do Ibama no Paraná desencadeou a operação “Parque Livre” para fiscalizar as lavouras. O saldo foi o embargo do plantio de soja de mais de 13 propriedades e multas pecuniárias pelas infrações. Os agricultores multados defendem a anulação da multas.

O chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Luiz Pegoraro, informou que a Procuradoria Geral Especializada junto ao Ibama confirmou a legalidade das multas aplicadas. No entanto a preocupação do setor produtivo é quanto ao plantio da safra do verão de 2007, que se inicia nos próximos dias. Mas, se houver plantação de soja transgênica, haverá multa por desrespeito à legislação federal.

De acordo com Pegoraro, existem duas saídas para o impasse. A primeira seria jurídica, com a revogação do artigo 11 da Lei 10.814/03, e a segunda, técnica, com a definição da Zona de Amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu. O chefe da unidade embarcou hoje (9) para Brasília (DF), levando as reivindicações e sugestões da reunião para serem discutidas no Ibama-Sede.
Adilson Borges Lago
Parque Nacional do Iguaçu

Técnicos da área de fauna discutem novos instrumentos de gestão

Brasília (08/08/06) - Técnicos do Ibama ligados à área de fauna estão reunidos desde segunda-feira, no Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste (Cepene), em Tamandaré (PE), para a Reunião Nacional de Gestão da Fauna.

O encontro tem o objetivo de atualizar os técnicos do Ibama para operarem com os sistemas de informação da Casa: SisBio (sistema de autorização e informação em biodiversidade), SisFauna (sistema de fauna), SisCetas (sistemas de cetas), SisCites (Sistema Cites), que estarão em operação nos próximos meses. Todas as unidades da federação mandaram representantes. Ao todo são 70 pessoas.

O cronograma inclui também estudos de casos e de aplicação de novas instruções normativas sobre fauna em cativeiro e destinação de animais. E palestras dos representantes do Cadastro Técnico Federal (CNT), Hélio Serpa; da Procuradoria Geral Especializada junto ao Ibama, Sonia Wiedmann; e do Centro Nacional de Telemática do Ibama, Nelson Resende.

Segundo o diretor nacional de Fauna e Recursos Pesqueiros, Rômulo Melo, "a importância do encontro é formar e capacitar os técnicos da área para que aprimorem a atuação na área". A reunião acontece até o próximo sábado, dia 12.
Luiz da Motta

Gestão participativa da Flona Amapá é debatida com comunitários

Macapá (07/08/06) - Em reunião ocorrida no dia 27 de julho, a Superintendência do Ibama no Amapá e a organização ambientalista Instituto de Estudos Sócio Ambientais (IESA) apresentaram aos moradores e comunitários do entorno da Floresta Nacional (Flona) do Amapá o projeto “Flona do Amapá: fortalecendo sua gestão participativa”, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). O evento foi realizado na base do Ibama na unidade de conservação, entre os rios Araguari e Falsino e contou com o apoio da Secretaria de Saúde de Porto Grande e do 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS).

Executado pelo Ibama por meio do Convênio 019/2005 – FNMA/MMA e tendo o IESA como proponente, o projeto foi elaborado para viabilizar a gestão participativa na Flona do Amapá. Inicialmente foram feitos estudos sobre as características do meio ambiente e das populações residentes, bem como promovida a integração destas por meio de metodologias participativas. O objetivo é selecionar representantes institucionais que serão capacitados para implantar e conduzir as atividades do Conselho Consultivo da Flona do Amapá. Eles irão divulgar as ações do projeto, contribuindo para a elaboração e execução do plano de manejo da Flona. O plano de manejo é o documento que irá nortear as atividades a serem desenvolvidas na área protegida.

A atividade mobilizou cerca de quarenta pessoas, pertencentes às famílias residentes na região, promovendo a socialização e a troca de experiências para a população da área, que ainda vive isolada e com pouco acesso aos serviços públicos. Na ocasião foram escolhidos os representantes dos moradores do interior e entorno imediato da área protegida que irão participar da construção do diagnóstico socioeconômico e ambiental, juntamente com representantes de outras localidades, associações e poder público dos municípios da área de abrangência da unidade de conservação.

Criada pelo Decreto-Lei Federal nº 97.630, de 10 de abril de 1.989, com área de 412.000 ha, a Flona do Amapá é uma unidade de conservação de uso sustentável situada na parte central do Estado, abrangendo áreas dos municípios de Ferreira Gomes, Amapá e Pracuúba, tendo grande influência nos municípios de entorno: Porto Grande, Serra do Navio, Pedra Branca do Amaparí e Tartarugalzinho. Tem um elevado potencial madeireiro e não madeireiro, com espécies de grande valor comercial, faltando ainda um estudo mais específico sobre a dinâmica ou o potencial de manejo florestal sustentado. Atualmente faz parte do sistema de áreas protegidas do Amapá, tendo como limite o Parque Nacional (Parna) Montanhas do Tumucumaque, sendo uma das unidades integrante do Corredor da Biodiversidade.
Patrícia Sullivan

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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