09/08/2006
- Antes da Operação Isaías,
Ibama, Ministério do Meio Ambiente
e Polícia Federal já haviam
realizado, desde 2003, nove grandes operações
conjuntas para desarticular quadrilhas especializadas
em crimes ambientais e grilagem de terras
públicas. Elas foram: Setembro Negro
(Rondônia - 2003), Curupira I e Curupira
II ( (Mato Grosso e Rondônia - 2005),
Ouro Verde (Pará, Rondônia, Mato
Grosso, Tocantins, Goiás, Maranhão
e Rio Grande do Norte - 2005), Rio Pardo (Mato
Grosso - 2005), Terra Limpa ( Rondônia
- 2005), Trinca Ferro (São Paulo, Minas
Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Norte - 2005), Terra do Meio (Pará
- 2006), Novo Empate (Acre e Rondônia
- 2006).
Um dos resultados dessa
parceria é a prisão de 271 envolvidos,
sendo 78 deles servidores públicos,
até a operação novo Empate.
Cerca de mil empresas fantasmas foram identificadas.
Aproximadamente 600 mil m³ de madeira
em toras foram apreendidos, assim como veícuclos
pesados e equipamentos. Houve a emissão
de aproximadamente R$ 2,1 bilhões em
multas e a emissão de ATPFs reduziu
em mais de 65%, graças à moralização
do processo de aprovação dos
Planos de Manejo Florestal (PMFS). Afinal,
foram suspensas as aprovações
de PMFS sem a devida documentação
fundiária. Até 2003, esses planos
eram aprovados com base em documentos precários
do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra) e dos órgãos
fundiários estaduais.
Após as primeiras operações,
as quadrilhas desenvolveram novas formas de
atuação. As operações
Ouro Verde e Novo Empate desarticularam esses
novos esquemas irregulares. Todas essas iniciativas
da PF, Ibama e Ministério do Meio Ambiente
integram o Plano de Ação para
a Prevenção e Controle do Desmatamento
na Amazônia. Ao todo, foram realizadas
na Amazônia mais de 100 operações
de fiscalização nos diferentes
estados.