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AÇÕES DE CONTROLE GARANTEM MELHORA NA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2006

14/08/2006 - A disposição final do lixo gerado no Estado de São Paulo saiu de uma situação inadequada de 30,7%, registrada em 1997, para 8,2% verificada em 2005. Essa constatação é feita após análise criteriosa nos últimos Inventários Estaduais de Resíduos Sólidos Domiciliares produzidos desde 1997 pela CETESB. A informação foi divulgada pelo presidente da agência ambiental paulista, Otávio Okano, no terceiro Congresso ICTR 2006 - Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, realizado entre 6 a 9 de agosto, no Hotel Fonte Colina Verde, em São Pedro (SP).

No segundo dia do encontro, Okano falou sobre os desafios da gestão ambiental no Estado, dando destaque para as ações de controle desenvolvidas pela CETESB, e sobre como os municípios, com o apoio dos órgãos de fiscalização estaduais e mecanismos de financiamento criados pelo governo paulista, tem tratado a questão da disposição das 27.971 toneladas de lixo produzido diariamente em São Paulo.

As condições dos aterros, de acordo com o inventário, se expressa pelos Índices de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR), através de uma variação de notas de 0 a 10, classificando-os como inadequados, controlados e adequados. A evolução e o acompanhamento dos índices nos 645 municípios do Estado, segundo o presidente da CETESB, permite verificar uma significativa melhora das ações de controle, “além de monitorar a eficácia dos programas alinhados com as políticas estabelecidas para o setor”.

De acordo com este levantamento, a evolução do IQR médio do Estado saltou de 4,04% verificado inicialmente em 1997, para 7,36 em 2005. “Há oito anos, tínhamos uma situação de 5.598 toneladas/dia de lixo domiciliar dispostos em situação inadequada; em 2005, essa quantidade baixou para 2.299 t/dia”, disse. O número de municípios, cuja disposição se enquadra em condição controlada ou adequada, passou de 143 em 1997, para 493, em 2005. Entre as situações de controlados e adequados, houve um grande salto: de 12.634 toneladas diárias verificadas em 1997, para 25.672 em 2005.

Atualmente existem 433 Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), firmados entre a CETESB e as Prefeituras Municipais, com a finalidade de possibilitar a adequação técnica e ambiental das instalações de tratamento e destinação de resíduos domiciliares ou o seu encerramento. Outro número divulgado foi o total acumulado de Licenças Ambientais concedidas pela agência ambiental para unidades de destinação final de resíduos sólidos domésticos, nos últimos seis anos. De 1999 a 2005, foram licenciados 453 aterros sanitários no Estado.

Esta melhora nas condições dos aterros e na disposição final dos resíduos deu-se pelas ações de controle e, principalmente pela implantação de políticas públicas, através de mecanismos de financiamento à disposição dos municípios, destinados à implantação de sistemas adequados de disposição de lixo. Através do FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos, foram alocados R$ 15,8 milhões, desde 1997, para a elaboração de projetos e a implantação de aterros sanitários nos municípios, tendo a CETESB como agente técnico.

Pelo Programa de Aterros Sanitários em Valas, criado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, foram destinados até agora R$ 1,9 milhão, de um total de R$ 5,8 milhões, para a implantação de aterros em municípios de pequeno porte (população até 25 mil habitantes). Dos 281 municípios, 196 celebraram convênio com a SMA. A terceira linha de financiamento foi através do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP), com a alocação de recursos da ordem de R$ 77,9 milhões a 637 municípios do Estado, para a aquisição de caminhões coletores-compactadores, retroescavadeiras e pás carregadeiras.

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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