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INCRA TREINA SERVIDORES PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2006

18 de Agosto de 2006 - Manaus - O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) encerrou hoje, nas dez superintendências da Amazônia Legal, um treinamento de dois dias com 60 servidores para esclarecer dúvidas sobre a execução da Instrução Normativa 32, que aumentou de 100 para 500 hectares o tamanho máximo das áreas federais que podem ser regularizadas. Cada hectare corresponde a um campo de futebol.

“A norma foi publicada em maio, mas ainda não foi colocada em prática”, explicou o diretor-geral de Cartografia do Incra, Edaldo Gomes. “Algumas ações complementares para sua operacionalização ainda estão em curso. Uma delas é este treinamento”, informou.

Edaldo Gomes não quis estimar quantas famílias devem ser beneficiadas com as novas regras de regularização fundiária na Amazônia. Ele apenas afirmou que as inovações começarão a ser concretizadas ainda neste ano. “É uma mudança de patamar importante, porque resolve problemas antigos de ocupação irregular nas glebas da região”, disse.

O chefe da Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra no Amazonas, Roberto Gomes, explicou que a regularização de lotes de até 500 hectares se dará por contrato de concessão de direito real de uso, não por títulos de domínio. A principal diferença entre as duas modalidades é que na concessão a propriedade da terra continua sendo da União, não podendo ser vendida.

“Tanto a titulação quanto a concessão são onerosas. O valor depende do município e das condições de infra-estrutura do terreno”, esclareceu Roberto. “O pagamento acontece em um prazo de 20 anos, com três anos de carência”.

A regularização fundiária de terras públicas de até 500 hectares só vale para ocupações anteriores a dezembro de 2004. “Até essa data, a família precisa ter morado pelo menos um ano na área”, acrescentou Roberto. “Além disso, o agricultor não pode ser dono de imóveis, nem funcionário público. E tem que tirar da terra a maior parte do seu sustento”, disse.

Roberto Gomes informou ainda que o pedido de regularização fundiária pode ser formalizado em qualquer escritório do Incra.

“É importante que a pessoa leve o CPF e a carteira de identidade. Se for um casal, os dois precisam apresentar esses documentos”, ressaltou.
Thaís Brianezi

Novas regras de regularização fundiária devem inibir grilagem de terras, diz diretor do Incra

18 de Agosto de 2006 - Manaus - O diretor-geral de Cartografia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Edaldo Gomes, declarou hoje (18) à Radiobrás, que o aumento de 100 para 500 hectares no tamanho máximo das áreas públicas federais que podem ser regularizadas deve inibir a grilagem de terras na Amazônia.

“O estabelecimento desse novo teto retira dos posseiros a pretensão de regularizar 2,5 mil hectares (possibilidade prevista na Constituição Federal, mas que ainda dependente de regulamentação complementar). Com as novas regras, fica dado o recado de maneira muito clara para quem planejava continuar a prática ilegal de ocupação de terras públicas na Amazônia”, afirmou.

Gomes lembrou que as leis ambientais exigem que 80% de cada propriedade na Amazônia sejam preservados. “Com um lote de 100 hectares, as famílias têm apenas 20 hectares para serem utilizados. Algumas vezes, isso dificulta o sustento dos agricultores”, ponderou.

Ele esclareceu, porém, que nesse trabalho de regularização fundiária o Incra não respeitará o tamanho das áreas ocupadas atualmente pelos posseiros. “É impossível que isso aconteça, uma vez que, em geral, as ocupações ultrapassam os 500 hectares”, afirmou.

“Teremos, então, um redesenho da malha fundiária na região, com a retomada de terras públicas”, disse.
Thaís Brianezi

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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