Parque
Telma Ortegal é preparado para receber
maior público
23/08/2006 - Cerca de cem alunos de Abadia
de Goiás, das Escolas Municipais Paulino
Inácio Rosa e Professora Neli Antônio,
participaram hoje, dia 23, do Projeto Parque
Vivo, promovido pela Agência Ambiental
de Goiás. Os alunos foram recepcionados
no Parque Estadual Telma Ortegal, onde tiveram
atividades educativas das quais participaram
o presidente da AGMA, Zacarias Calil, o secretário
estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos,
José de Paula Moraes Filho, o prefeito
de Abadia, Antomar Moreira dos Santos, técnicos
da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), além da equipe de Educação
Ambiental da AGMA, coordenada por Maria Leonor
da Cruz.
De acordo com Zacarias Calil,
o Parque Telma Ortegal já está
recebendo novas benfeitorias para se tornar
cada vez mais atrativo à visitação
pública. Segundo ele, a idéia
é tornar o Parque um local aberto à
visitação, para o lazer e também
para o conhecimento científico e escolar.
“Este Parque é um privilégio
da população de Abadia, que
pode fazer dele um local de turismo pedagógico,
tornando-o uma grande sala de aula sobre ciências,
meio ambiente, tecnologia e outros assuntos”,
disse.
Segundo José Salvador
Coelho, engenheiro e físico da CNEN,
o laboratório de radioecologia instalado
pelo governo federal dentro do Parque tem
executado um programa de monitoração
ambiental bastante minucioso. “São
analisadas amostras colhidas no Parque de
água de solo, subsolo, sedimentos e
vegetação, numa periodicidade
de quatro vezes por ano, totalizando mais
de 500 análises anuais”, explicou.
Pesquisadores de universidades brasileiras
também têm realizado trabalhos
sobre o meio ambiente e o impacto da radiação
em convênio com o CNEN.
A unidade de conservação
do Parque Telma Ortegal tem 34 alqueires.
Ela foi implantada após o acidente
com a cápsula de césio 137 em
Goiânia. Em 1987, um equipamento usado
para tratamento de câncer foi abandonado
numa clínica e acabou sendo desmontado.
O material radioativo que continha foi espalhado
por vários locais da cidade. Na época,
foram monitoradas cerca de 120 mil pessoas
– quase 10% da população de
Goiânia. O material classificado como
rejeito radioativo foi levado por dezenas
de carretas para o Parque Telma Ortegal, onde
foram colocados em containers e lacrados com
camadas de cimento dezenas de metros abaixo
da superfície. Desse modo, a radiação
no local não oferece perigo algum à
população de Abadia ou aos visitantes
do Parque.
AGMA anuncia benfeitorias
no Parque dos Pireneus
22/08/2006 - Tornar o Parque dos Pireneus
uma unidade de conservação cada
vez mais segura e atrativa ao turismo ecológico.
Esse é o objetivo do plano de ação
que técnicos da Agência Ambiental
divulgaram hoje, dia 22, no Centro Caraívas,
em Pirenópolis. O plano foi anunciado
e debatido numa reunião da qual participaram
representantes do Conselho Consultivo do Parque
dos Pirineus, formado por cidadãos
de Cocalzinho, Corumbá e Pirenópolis
– municípios que circundam o Parque.
De acordo com o gerente
de Ecossistemas da AGMA, Paulo D’Ávila,
o Parque está sendo preparado para
ter uma gestão que será compartilhada
com a sociedade civil organizada. “Vamos providenciar
a colocação de cercas ao redor
de todo o Parque, uma casa exclusiva para
acomodação de equipamentos e
da equipe de fiscalização, a
reforma da casa do supervisor do parque e
a reforma de duas casas que servirão
de apoio aos visitantes”, disse.
A previsão é
que as obras de reestruturação
do Parque terminem antes do final deste ano.
Elas serão realizadas com recursos
próprios da AGMA, obtidos através
de ações de compensação
ambiental. Também serão construídas
duas novas guaritas para as entradas norte
e sul. Além do maior controle de entrada
e saída de pessoas, garantindo mais
segurança para turistas e visitantes
do Parque, a Agência Ambiental quer
conservar a biodiversidade presente na região.
O Parque dos Pireneus apresenta
todas as fitofisionomias de cerrado: cerrado
de altitude, cerrado rupestre, campo cerrado,
vereda, cerradão e mata de cerrado
(cerradão alto). Ele é o terceiro
maior parque de Goiás. Sua localização
está numa área ecótone,
ou seja, caracteriza-se por ser uma zona de
transição onde se encontram
rios que contribuem para a formação
de duas grandes bacias hidrográficas
continentais. “Aqui temos um divisor de águas.
Está a nascente do rio Corumbá,
que integra o rio Paranaíba, que pertence
à bacia do Prata; e a nascente do rio
Das Almas, que pertence à bacia do
Tocantins/Amazonas”, explica D’Ávila,
acrescentando que a fauna na região
também é de suma importância
à conservação.
Uma atração
à parte e que chamou a atenção
de turistas foi a soltura de uma águia
de aproximadamente 80 cm de altura. A ave
identificada como “águia cinzenta”
foi encontrada e protegida há cerca
de quinze dias na chácara do senhor
Pompeu Cristóvão, nas cercanias
do Parque. Segundo o tenente Otávio
do Nascimento, do 11o Subgrupamento de Bombeiros
de Pirenópolis, a águia teria
sido ferida por outro falconiforme numa briga
por uma fêmea. O animal foi solto no
alto do Parque, a cerca de um quilômetro
das formações rochosas do Morro
do Cabeludo.
Projeto Parque Vivo
chega ao Parque dos Pireneus
21/08/2006 - A segunda reunião
dentro do projeto Parque Vivo acontecerá
nesta terça feira, dia 22 de agosto,
na cidade de Pirenópolis, onde existe
o Parque dos Pireneus, que é administrado
pela Agência Ambiental. O projeto é
uma iniciativa conjunta da Agência e
Semarh e tem como objetivo, revitalizar os
parques estaduais. Com esta pretensão,
foi montado um cronograma de atividades nas
diversas áreas ambientais mantidas
pelo Estado de Goiás. O primeiro a
receber os benefícios do projeto foi
o parque Altamiro de Moura Pacheco,(dia 12.08)
que contou com atividades lúdicas do
grupo de educação ambiental
da Agência e Semarh, Orquestra de Violeiros,
lanches e visitas monitoradas ao parque.
Agora, nesta terça-feira,
o Parque Vivo estará debatendo com
o Conselho Consultivo do Parque dos Pirineus,
com representantes das prefeituras de Corumbá,
Cocalzinho e Pirenópolis, um Plano
de Ação para o Parque.
A pretensão é
fazer da reunião, um momento para debater
a situação do Parque dos Pirineus
com a comunidade dos três municípios
que são área de influência
da reserva, e tomar decisões a respeito
da revitalização do parque.
Na ocasião, os participantes
vão soltar uma águia cinza,
que foi encontrada na região há
algum tempo, doente. O animal foi tratado
e agora, totalmente recuperado, será
solto em seu ambiente natural. Vão
participar do evento, o presidente da Agência
Ambiental, Zacarias Calil; o diretor de Ecossistemas
da Agência, Paulo Dávila, técnicos
e educadores ambientais, além de pessoas
da comunidade local.