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MMA FAZ AVALIAÇÃO AMBIENTAL, DISCUTE REDE DE BAMBU E PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2006

Avaliação Ambiental Estratégica é tema de seminário internacional em Brasília

28/08/2006 - Teve início nesta segunda-feira (28), em Brasília, o Seminário Latino Americano de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). O evento, que acontece até o dia 30 de agosto, no Carlton Hotel, é uma etapa do processo de implementação da AAE no Brasil e traz experiências de outros países para contribuir na troca de experiências.

O seminário foi aberto pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Claudio Langone, e tem a participação de representantes dos ministérios do Turismo (Mtur), de Minas Energia (MME), Transportes, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros. Na programação do evento estão previstos ainda um painel sobre Experiências em AAE - incluindo os setores de transporte e energia - além de um painel sobre as questões ambientais nos processos de integração regional.

A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de política ambiental que tem por objetivo auxiliar, antecipadamente, os tomadores de decisões no processo de identificação e avaliação dos impactos e efeitos que uma decisão estratégica poderia desencadear no meio ambiente e na sustentabilidade do uso dos recursos naturais, qualquer que seja a instância de planejamento.

Entre os benefícios que se podem esperar como resultado da aplicação da AAE, destacam-se a visão abrangente das implicações ambientais da implementação das políticas, planos e programas governamentais, sejam eles pertinentes ao desenvolvimento setorial ou aplicados a uma região, além da facilitação do encadeamento de ações ambientalmente estruturadas e o processo de formulação de políticas com planejamento integrado e ambientalmente sustentável.

A contribuição para um processo de sustentabilidade, a geração de um contexto de decisão mais amplo e integrado com a proteção ambiental e a melhor capacidade de avaliação de impactos cumulativos constituem os benefícios mais notáveis da AAE.
Daniela Mendes

Seminário discute formação de rede do bambu

28/08/2006 - O Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério de Ciência e Tecnologia promovem entre os dias 13 e 15 de setembro, em Brasília, o seminário nacional para a Estruturação da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento do Bambu. O encontro tem como objetivo formar as bases para a implantação de uma rede nacional de estudos e divulgação da cultura do bambu.

O encontro é continuidade da reunião realizada em abril de 2005, no Ministério Meio Ambiente, da qual participaram representantes de instituições públicas, das agências governamentais, do setor industrial, que deliberou sobre a realização de um seminário para discutir a implementação da rede nacional de bambu. Maiores informações em seminariobambu@unb.br

Comitês discutem emergências ambientais com produtos químicos perigosos

29/08/2006 - A Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente promove entre os dias 4 e 6 de setembro, em Brasília, reunião ordinária dos Comitês Técnicos de Indústria e de Transporte, vinculados à Comissão Nacional do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). A comissão é encarregada de formular e supervisionar a execução do Plano, bem como articular parcerias com órgãos públicos e privados para o fortalecimento institucional.

O encontro visa retomar as discussões dos dois comitês iniciadas no primeiro semestre deste ano. No dia 4, será realizada a reunião do Comitê de Indústria, que vai discutir, entre outros assuntos, a elaboração de um instrumento legal referente à notificação dos acidentes com produtos químicos perigosos no Brasil. A idéia é padronizar o tipo de comunicação para esses acidentes para dar mais agilidade às respostas. No encontro, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) vai apresentar a política de atuação responsável para os acidentes com produtos perigosos.

Nos dias 5 e 6, se reúne o Comitê de Transporte Terrestre para continuar as discussões sobre a legislação vigente relacionada ao setor, tanto em nível nacional quanto no âmbito do Mercosul. Na ocasião, os membros do Comitê vão verificar lacunas, demandas de licenciamento, fiscalização, situação de equipamento de emergência, etc. A idéia é aprimorar a legislação para tentar reduzir o número de acidentes com produtos perigosos nas estradas. Segundo dados estatísticos, o maior número de acidentes com substâncias perigosas nas rodovias brasileiras é registrado no setor de transporte rodoviário.

A coordenação dos Comitês Técnicos do P2R2 está sob a responsabilidade da Secretaria de Qualidade Ambiental do MMA, que têm o objetivo de elaborar propostas, definir mecanismos de gestão mais eficazes articulados com estados, municípios e entidades, sobre as ocorrências de acidentes com produtos químicos perigosos.
Gerusa Barbosa

Langone avalia licenciamento ambiental em encontro do Conama

31/08/2006 - O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Langone, afirmou nesta quinta-feira (31) que o licenciamento ambiental só tem sentido se for vinculado a outras estratégias de gestão, principalmente a gestão dos setores florestal e dos recursos hídricos. A declaração foi feita durante o seminário promovido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em São Paulo. Langone fez uma análise da evolução da política ambiental brasileira, sob o ponto de vista do licenciamento ambiental. "Ele é um instrumento central da política ambiental brasileira, que nasceu focado na questão industrial e garantiu a observância de um padrão mínimo de performance ambiental dos empreendimentos", destacou.

O encontro, que reúne representantes de diversos segmentos, comemora os 25 anos do Conama, criado pela Lei 6.938 que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente.
Para o secretário, o licenciamento ambiental só tem sentido se for vinculado a outras estratégias de gestão, principalmente a gestão dos setores florestal e dos recursos hídricos. Claudio Langone explicou que o processo de caráter mais propositivo do setor ambiental está vinculado principalmente ao desenvolvimento da avaliação ambiental estratégica, que o governo brasileiro está trabalhando sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente e do Planejamento, além de contar com a participação de outros ministérios. "Temos que decidir no debate sobre o desenvolvimento, mostrando ao Brasil a grande oportunidade ao inserir a dimensão ambiental como uma dimensão estratégica", destacou.

Para o secretário, o aperfeiçoamento do processo de participação se dará a partir da transparência e da disponibilização da informação nos processos. Ele informou que um grande passo para alcançar esses objetivo será a estruturação do Sistema de Informação Nacional de Meio Ambiente (Sinima).

De acordo com Claudio Langone, um dos aspectos críticos com relação ao licenciamento é a tendência de tentar usá-lo em alguns setores, como o agronegócio, da mesma forma como é utilizado para a indústria. Não é possível transpor esse modelo para alguns setores."Precisamos pensar em outros modelos que trabalhem com cadeias que são um conjunto de grandes e de pequenos empreendimentos", concluiu.
Gerusa Barbosa

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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