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RESERVA DE ARAUCÁRIAS, ZONEAMENTO ECOLÓGICO E BACIA DO RIO TAQUARI SÃO DESTAQUES NA SEMANA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2006

Supremo nega liminar contra criação da Reserva das Araucárias

3 de Setembro de 2006 - Agência Brasil - Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de liminar contra a criação da Reserva Biológica das Araucárias, nos municípios de Imbituva, Ipiranga e Teixeira Soares, no Paraná. Um mandado de segurança contra a criação da reserva foi impetrado pela Companhia Florestal Guapiara. Com a criação da reserva, as áreas particulares são desapropriadas e passam a fazer parte de uma área pública.

Em seu parecer, o ministro Eros Grau disse que não há possibilidade de sucesso do direito invocado no pedido da companhia florestal. Para ele, a alegação de que o decreto de criação da reserva não teve fundamentação deve ser afastada. "Os estudos técnicos realizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) integram o ato administrativo impugnado, conferindo-lhe a necessária fundamentação", afirmou.

Outro argumento da empresa era de que o decreto presidencial estaria ferindo o parágrafo 2º da Lei 9.985/00, que exige, quando for o caso, consulta pública para a definição dos parâmetros na criação de unidades de conservação da natureza.
Segundo o relator, não é obrigatória a consulta para a criação de estação ecológica ou reserva biológica.

Sobre a legação da companhia, de que sempre manteve a área com aproveitamento racional sem ferir o meio ambiente, Eros Grau afirmou que "o fato, embora digno de reconhecimento, não ilide o interesse público de conferir especial proteção à área demarcada". Para o ministro, a alegação é irrelevante, já que a companhia nada mais fez do que cumprir os deveres impostos.

Técnico destaca importância do Zoneamento Ecológico-Econômico para orientar investimentos

1 de Setembro de 2006 - Ivan Richard - Da Agência Brasil - Brasília - Conhecer as potencialidades e as limitações dos recursos naturais de uma determinada região é um dos principais objetivos do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), executado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Mais amplo que o Zoneamento Agrícola, adotado há alguns anos pelo Ministério da Agricultura para determinar principalmente os riscos climáticos da atividade rural, o Zoneamento Ecológico-Econômico pode ser usado no planejamento de políticas territoriais, na elaboração do Plano Plurianual (PPA) e na própria política ambiental, determinando áreas de proteção e conservação dos recursos naturais.

“Ele pode ser usado como instrumento para estimular as atividades econômicas e orientar investimentos”, disse o coordenador do programa no Ministério do Meio Ambiente, Marcos Del Prette, em palestra sobre o assunto proferida em Brasília.

De acordo com Del Prette, todos os estados do país já fazem esse levantamento, “uns mais avançados, outros menos, com experiências diferentes”. Os estados de Rondônia, Acre e Pará estão mais adiantas no processo e, segundo Del Prette, o avanço não é por acaso. “Eles passam por muitos problemas históricos de conflitos agrários, desmatamento e problemas fundiários. Estão correndo atrás do prejuízo”, afirmou.

Del Prette explicou que o zoneamento ecológico-econômico serve como uma ferramenta para orientar o zoneamento agrícola em áreas como a Amazônia, onde nunca se fez esse tipo de estudo. “Quem faz o zoneamento agrícola não vai fazer esse levantamento em uma área em que nada vai ser cultivado. Na Amazônia, ele poderia estimular e aumento o risco de desmatamento”, acentuou Del Prette.

Ele informou, que pela primeira vez, está sendo feita na Amazônia uma simulação entre Zoneamento Agrícola e o Zoneamento Ecológico-Econômico para áreas de Rondônia definidas como aptas para agricultura. “Vai ser feito só naquele lugar especifico”, enfatizou.

Ministério estuda ações para recuperação ambiental da Bacia do Alto Taquari

1 de Setembro de 2006 - Aline Bravim - Da Agência Brasil - Brasília - Estão em estudo, no Ministério do Meio Ambiente, as ações a serem adotadas para a recuperação da Bacia do Alto Taquari, em Mato Grosso do Sul. A informação é do coordenador do Programa Pantanal, Paulo Guilherme Cabral, para quem "a situação é complexa". Ele acrescentou que os estudos incluem parceria com a organização não-governamental TNC e a Federação de Agricultura do estado, a fim de definir as providências a serem tomadas para conter a devastação na área.

No início do mês de agosto, produtores rurais e representantes do ministério visitaram a região, com o objetivo de identificar e caracterizar os problemas, além de traçar planos de trabalho. Constataram que o aumento da população e a rápida expansão de atividades rurais, iniciados em meados da década de 70, causaram inúmeros danos ao Pantanal e os rios que o formam.

De acordo com Paulo Cabral, "algumas questões são de fácil execução, mas existem situações que necessitam de um investimento maior e longo prazo. É um conjunto de ações que vão se somando, para que em longo prazo possamos corrigir e amenizar os problemas que ocorrem atualmente. A primeira etapa necessária é ter uma dimensão exata de cada parte do problema”.

O produtor rural Josiel Quintino dos Santos, assessor de Meio Ambiente da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul, cobrou atitudes concretas: “Acho louvável a iniciativa do governo na recuperação das terras, mas tem que haver uma coisa palpável. Só o Ministério do Meio Ambiente não vai resolver nada. Ele precisa de reforços e parceiros fortes para fazer acontecer. Aí, sim, teremos algum resultado".

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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