Reunião
discute Apa do Banhado Grande
06/09/2006 - A comissão responsável
pela implantação do Conselho
Deliberativo da Área de Proteção
Ambiental (Apa) do Banhado Grande realizou
reunião, nesta quarta-feira, para definir
o formato do conselho. O próximo encontro
ocorre no dia 11 de outubro, às 14h,
na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema)
e serve para debater o regimento interno.
A criação
da Apa do Banhado Grande objetiva conservar
o solo e recursos hídricos da região,
recuperar as áreas degradadas e compatibilizar
o desenvolvimento sócio-econômico
com a proteção dos ecossistemas
ali existentes. A comissão é
formada por 28 entidades representantes de
órgãos governamentas e da sociedade
civil.
Secretário
Dilda recebe Prefeito de Ilópolis
05/06/2006 - O Secretário Estadual
do Meio Ambiente, Claudio Dilda, recebeu,
nesta terça-feira, em seu gabinete,
o Prefeito de Ilópolis, Olmir Rossi,
o Assessor de Comunicação da
Empresa Lume e o Diretor do Departamento de
Recursos Hídricos da Sema, Rogério
Dewes.
A reunião foi para
tratar sobre o Seminário Estadual de
Ecologia e Meio Ambiente que deverá
ser realizado, ainda, neste ano, na cidade
de Ilópolis. Conforme o Prefeito Rossi,
o principal foco do evento será a “Água”
e deverão participar técnicos,
produtores, estudantes, poder público
e comunidade.
Segundo o Secretário
Dilda, a Sema poderá apoiar o Seminário,
na definição dos temas, nas
palestras, através dos seus técnicos,
na divulgação e, também,
na montagem do programa que será apresentado
no evento.
Matas ciliares da
região Central serão renovadas
com 15 mil mudas
01/09/2006 - Às margens
do Rio Toropi, junto ao Balneário Municipal
de Mata, a 384 quilômetros de Porto
Alegre, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente
lançou nesta sexta-feira (01), na região
Central do Estado, uma nova etapa do Programa
de Restauração de Mata Ciliar.
A solenidade foi realizada
com apoio da prefeitura local e da ONG Banco
do Oxigênio, que tem levado o Programa
de Mata Ciliar aos produtores locais de arroz
e soja, já tendo realizado plantios
de espécies nativas ao longo de cursos
d’água.
Com a parceria da empresa
AES Sul, que doou à Sema 15 mil mudas
devidas por reposição florestal
obrigatória, a Agência Florestal
do Defap em Santa Maria distribuirá
as árvores para as prefeituras que
procuraram o Programa: Mata, Cacequi, Dona
Francisca, Toropi, Ivorá e Restinga
Seca.
No evento, o diretor do
Defap, João Paulo Steigleder, afirmou
que o Programa de Mata Ciliar é uma
das prioridades da Sema, ocorrendo em todo
o Estado, mas dependendo do grau de entendimento
de algumas comunidades a distribuição
de mudas é direcionada para essas áreas.
João Paulo acrescentou que quando um
licenciamento florestal gera medida mitigatória
a prioridade é para que essa medida
venha a ocorrer na comunidade ou região
onde a licença foi concedida. “Como
gestores acreditamos que estamos no caminho
certo agindo desta forma e quanto mais estreitarmos
os laços com os demandatários
de nossos serviços na Secretaria, maior
será o ganho da natureza e, por conseqüência,
da sociedade”, destacou o diretor do Defap.
Também se pronunciaram,
a gerente de Meio Ambiente da AES Sul, Gianpaola
Ciniglio; o presidente da ONG Banco do Oxigênio,
João Batista Misiecviz; e o prefeito
de Mata, Welton Malgarin da Costa.
Ainda presentes, o Agente
Florestal da Sema em Santa Maria, Moacir Sagrillo;
a engenheira florestal do Defap, Lúcia
Becker Dilélio; os secretários
da agricultura e de obras de Mata, respectivamente
Norberto Silva e Trajano Moreira; secretários
de agricultura e meio ambiente de Cacequi,
Dona Francisa e Ivorá; o presidente
do Conselho de Meio Ambiente de Toropi, Carlos
Magno Santos; os presidente da Associação
dos Produtores de Arroz e Soja de Mata, Roberto
Caferete, e do Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, Hermes Tascheto; e o técnico
do escritório regional da Fepam, José
Antônio Malmann.
Diversas mudas da
campanha foram plantadas pelos participantes
da solenidade à beira do rio Toropi,
no Balneário Municipal.
MATA – O município
de Mata é um museu a céu aberto
pela preservação de grande quantidade
de fósseis vegetais que datam de mais
de 200 milhões de anos. Árvores
viraram pedra por um processo de fossilização
chamado de substituição. Nesse
processo, os elementos minerais carregados
pela água de percolação
substituíram os tecidos da planta,
molécula a molécula, preservando
a estrutura da planta no detalhe. No mundo
inteiro, processo semelhante a esse ocorreu
na Patagônia. As árvores petrificadas
podem ser vistas em praças da cidade,
na arquitetura de casas e em maior quantidade
juntas no Jardim Paleobotânico.