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ÍNDIOS ESPERAM QUE PRÓXIMO PRESIDENTE MELHORE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2006

15 de Setembro de 2006 - Alessandra Bastos - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Na cerimônia de posse do Conselho Nacional de Saúde, o representante das organizações indígenas, Aílson Santos, Truká de Pernambuco
Brasília - Uma assistência médica na qual o índio “benzido pelo pajé e que toma chá da aldeia” seja respeitado. Esse é o sonho de Ailson Santos, um Truká de Pernambuco que representa as organizações indígenas no Conselho Nacional de Saúde. “Em algumas unidades de saúde isso já vem acontecendo.”

Os índios pedem ao próximo presidente da República a especialização de profissionais de saúde e a diferenciação no atendimento hospitalar com alas específicas para indígenas.

“Em alguns estados, já temos hospitais com alas específicas para receber os índios com problema de internação”, conta o índio do povo Truká. O desafio agora seria “ampliar essa diferenciação para os povos de outras regiões, como a região Norte”. Paraíba e Pernambuco são dois estados onde o serviço diferenciado está sendo adotado.“Os índios não têm que ser melhor que os brancos, mas têm que ser tratado com as suas especificidades, sua forma de organização, de cura e de auto-cuidado”, explica Aílson.

De acordo com ele, todas as aldeias indígenas são assistidas por programas de saúde, com exceção das aldeias recém- contactadas. “Boa parte deles já foram implantados e outros estão sendo implementados”.

A abrangência dos programas, no entanto, não seria sinônimo de qualidade. “Temos um problema sério. Ainda não foi definida uma política de contratação de trabalhadores de saúde para as áreas indígenas. São contratados ora pela prefeitura, ora por alguma ONG [Organização não Governamental]."

Segundo Ailson, as mortes por desnutrição infantil, ocorridas principalmente no estado do Mato Grosso, são conseqüência do atendimento não especializado. “A alta rotatividade de profissionais e a falta de uma política para contratação vêm causando esse impacto.”

A reivindicação do índio Truká tem embasamento legal. A Lei 9.836/1999 diz que é obrigação do Estado criar, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), um “subsistema” para cuidar especificamente da saúde dos povos indígenas que, pela mesma Lei, têm direito até a centros especializados.

Em um plano geral, a saúde tem avançado. “Se a gente fizer uma retrospectiva vai ver que a saúde pública no Brasil cresceu de forma espantosa, teve grandes avanços. A construção do SUS veio para fazer a inclusão dos povos.”

A lei que cria o SUS (Lei 8.080/11000) afirma no parágrafo primeiro do Artigo 2º: “O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas (...) que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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