Programa
de Agricultura Familiar em Mamirauá
e Amanã combina educação
ambiental com sustentabilidade
Desenvolvimento Sustentável
- 12/09/2006 - Com a expansão da fronteira
agrícola e o desflorestamento na Amazônia,
a emergência de práticas agroecológicas
tornou-se uma condição necessária
para evitar o desmatamento e conservar essa
região, que possui uma das maiores
biodiversidades do mundo.
A agricultura é uma
das principais atividades desenvolvidas pelas
comunidades ribeirinhas da Amazônia.
Sua prática é fruto de experimentações
das famílias que, por meio de seus
saberes tradicionais, transformam paisagens,
enriquecem florestas e adaptam espécies
nos ambientes manejados. Por esse motivo,
a agricultura familiar é tida como
um importante fator de transformação
dos ecossistemas florestais na Amazônia.
Buscando o fortalecimento
da prática de agricultura familiar
nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá e Amanã e visando contribuir
para o desenvolvimento de tecnologias apropriadas
à realidade local, o projeto Conservação
das Matas Alagadas da Sociedade Civil Mamirauá
(SCM), por meio do componente de Agricultura
Familiar, realiza o trabalho de Monitoramento
de Agroecossistemas (MAgro) nas comunidades
ribeirinhas da região.
"Ao contrário
da agricultura convencional praticada em latifúndios"
à base de grandes quantidades de insumos
químicos, a agricultura ribeirinha
fortalece os laços com a terra, gerando
emprego e cidadania. Hoje, é nítido
o esforço que vem sendo feito pelo
componente de Agricultura Familiar do Projeto
Matas Alagadas da SCM no sentido destas associações
comunitárias influenciarem políticas
públicas neste país e garantirem
um rumo diferenciado para a agricultura na
Amazônia”, disse a coordenadora do programa,
Bianca Lima.
Fonte: Informativo Mamirauá
Assessoria de Imprensa do MCT
Cooperação
apoiará desenvolvimento de navio de
pesquisa oceanográfica
13/09/2006 - O Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos
(CGEE) e a Empresa Gerencial de Projetos Navais
(Emgepron) assinam hoje (14), em Brasília,
um protocolo de cooperação técnica
para desenvolver um moderno navio de pesquisa
oceanográfica a ser construído
no País. Após o ato de assinatura
será realizado um workshop que reunirá
pesquisadores, engenheiros navais, representantes
da Marinha e de instituições
interessadas no projeto, para definir as características
operacionais e físicas da nova embarcação
científica. A Emgepron deverá
contar com o Centro de Projetos de Navios
da Marinha para o desenvolvimento do projeto.
Esta iniciativa faz parte
de um esforço articulado entre o Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT), o CGEE
e a Secretaria da Comissão Internacional
para os Recursos do Mar (Secirm), com o apoio
da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT),
e tem por objetivo viabilizar uma infra-estrutura
essencial ao avanço da pesquisa oceanográfica
no Brasil e estimular o conhecimento científico
na área marítima sob jurisdição
brasileira. O projeto deve ainda contemplar
o desenvolvimento de novas tecnologias em
proveito da indústria naval nacional.
O desenvolvimento do projeto
é uma iniciativa interinstitucional
relevante, tanto no sentido de dotar o País
de um navio de pesquisa oceanográfica
moderno, quanto no de contribuir para a capacitação
nacional na área de projetos navais.
Assessoria de Imprensa do MCT