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COMISSÃO MOBILIZA PARA ACELERAR REGULAMENTAÇÃO DA LEI DE FLORESTAS PÚBLICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2006

22/09/2006 - A Comissão de Gestão de Florestas Públicas apresentou esta semana um calendário de atividades para o Serviço Florestal Brasileiro visando à publicação do decreto que regulamenta a Lei nº 11.284, sobre a Gestão de Florestas Públicas. Entre as atividades, o calendário propõe a realização de consultas públicas, audiências com especialistas e possíveis reuniões extraordinárias da Comissão para avaliação e elaboração do texto do decreto. A intenção é que a regulamentação seja publicada pelo presidente da República ainda neste semestre.

A Comissão foi criada com a Lei de Florestas Públicas e tem função consultiva junto ao Serviço Florestal Brasileiro. É formada por 24 representantes do setor governamental, empresarial e da sociedade civil organizada.

Segundo Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, "o calendário é apertado, mas garante que todos os interessados participem das discussões de forma democrática e aprofundada". A previsão é que sejam realizadas audiências públicas em nove lugares diferentes, atendendo a todas as regiões do País.

Além do cronograma, os membros - que se reuniram pela segunda vez desde que a Comissão foi criada em março deste ano - aprovaram também o regimento interno. A próxima reunião está marcada para os dias 10 e 11 de outubro, quando vai ser apresentada e discutida uma versão preliminar do decreto.

"Se conseguirmos cumprir o calendário e a Lei for regulamentada ainda neste ano, os primeiros projetos sustentáveis serão iniciados já em 2007", afirma Azevedo.
Luiz da Motta

Serviço Florestal inicia transição para a nova lei de florestas públicas

18/09/2006 - O Serviço Florestal Brasileiro começou na sexta-feira (15) a enviar aos produtores do sudoeste do Pará os contratos para a execução dos planos de manejo sustentáveis para o período de transição para as regras de licitação da Lei de Gestão de Florestas Públicas.

São seis processos, nesse primeiro lote, que envolvem planos de manejo florestais sustentáveis em terras públicas, aprovados pelo Ibama antes de 2003.

A Lei de Gestão de Florestas Públicas prevê, em suas disposições transitórias, a possibilidade desses planos continuarem operando por 24 meses, até que sejam realizadas licitações para exploração de produtos florestais.

Para continuar os manejos, as áreas foram vistoriadas pelo Incra e pelo Ibama. Os produtores devem agora assinar um contrato com o Serviço Florestal Brasileiro que inclui, entre outras obrigações, o pagamento pelo uso dos recursos florestais.

Eles receberão as minutas pelos correios e terão 30 dias para aceitar ou não as propostas. Após a assinatura e publicação do contrato, os produtores poderão solicitar a autorização de exploração florestal junto ao Ibama.

A regulamentação da Lei de Gestão de Florestas Públicas está em desenvolvimento e deverá ser publicada até o final de 2006 e as primeiras licitações devem acontecer em 2007.

Trata-se da primeira ação efetiva para a transição do velho modelo de exploração para um novo tipo de gestão das florestas, marcado pela sustentabilidade e transparência , afirma o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.

A iniciativa do Serviço Florestal acontece em um momento importante para a economia da região. Tradicionalmente baseado no extrativismo florestal, o sudoeste do Pará teve, nos últimos anos, dezenas de planos de manejo suspensos pelo Ibama devido ao excesso de irregularidades. Com a iniciativa do Serviço Florestal, os produtores poderão voltar às atividades florestais dentro de regras mais criteriosas.

O Serviço Florestal Brasileiro é um órgão autônomo do Ministério do Meio Ambiente. Criado em março deste ano, tem a finalidade de regular a gestão de florestas públicas no Brasil e gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal. Será responsável por fomentar o desenvolvimento da atividade florestal sustentável na região.

A Lei de Florestas Públicas (nº 11.284), de março de 2006, é o marco regulatório que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. Institui o Serviço Florestal Brasileiro e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF).
Luiz da Motta

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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