Presidente
da Funai empossa novo chefe de gabinete
21/09/2006 - Foi empossado
na última terça-feira (19/09),
pelo presidente da Funai, Mércio Pereira
Gomes, o novo chefe de gabinete do órgão,
Moacir Cordeiro de Melo.
Na ocasião, Mércio
falou dos desafios da Funai e destacou a importância
de pessoas comprometidas com causa indígena.
"Diante de várias investidas que
a Funai tem a fazer em nome da sua função,
fico satisfeito em saber que há pessoas
de competência e experiência suficientes
como Moacir, para tratar das questões
que são importantes para nós".
Conhecido defensor da causa
indígena, Moacir foi afilhado dos irmãos
Villas Bôas e participou junto deles
em frentes de trabalho no Parque do Xingu,
entre 1970 e 1979. A partir deste último
ano, ingressou no 8º Curso de Indigenismo
da Funai e, um ano depois, tornou-se o primeiro
chefe de posto da Funai, no Espírito
Santo.
Também atuou em importantes
trabalhos de demarcação entre
os Pataxó, em 1981. Em 1983, foi designado
chefe de serviço e subdelegado da Funai
em Bauru (SP). A partir de 2001, contribuiu
com várias expedições
no Vale do Javari (AM) e entre etnias de Rondônia.
Sua última função antes
de assumir a chefia de gabinete foi a de administrador
regional em Belém e coordenador do
órgão no Pará e no Amapá.
“Somos todos conscientes
de que nosso objetivo principal é o
de sempre lutarmos pela causa indígena
e, para isso, conto com ajuda de todos os
amigos e companheiros, pois nossa jornada
é árdua, mas gratificante”,
conclui Moacir.
Funai lamenta a
morte do presidente do Cimi - 15h00
19/09/2006 - A Funai - Fundação
Nacional do Índio, lamenta a morte
do presidente do Conselho Indigenista Missionário
(Cimi), dom Gianfranco Masserdotti, ocorrida
no último domingo, dia 17/09. O corpo
será sepultado hoje (19/09), em Balsas,
no Maranhão.
Dom Franco nasceu em Brescia,
Itália, em setembro de 1941. Em 1995
se tornou bispo e foi ordenado, em 1996, em
Balsas. Importante defensor da causa indígena,
foi eleito presidente do Cimi em agosto de
1999, sendo reeleito quatro anos depois. Ele
também foi membro do Conselho Geral
dos Missionários Combonianos (1979-1985);
formador dos Seminaristas de Teologia, em
São Paulo (1986); superior Provincial
dos Missionários Combonianos do Nordeste
do Brasil (1987-1992);
Também atuou como
secretário-executivo do Conselho Missionário
Nacional (COMINA) de 1988 a 1994; e coordenador
do Centro de Formação e Animação
Missionária de Teresina (PI) (1995).
Como bispo, foi responsável pela Dimensão
Missionária do Regional Nordeste 5;
presidente da Comissão Episcopal de
Missões – CNBB e responsável
pela Missão Ad-Gentes do Conselho Episcopal
Latino Americano (CELAM).
Fonte: com informações do Cimi.
Índio Sepé Tiaraju pode ganhar
título de Herói da Pátria
18/09/2006 - A Câmara dos Deputados
analisa o Projeto de Lei nº 7102/06,
do Senado, que acrescenta o nome do índio
Sepé Tiaraju ao Livro dos Heróis
da Pátria. Ele foi o líder da
resistência guarani no século
18, quando Portugal trocou com a Espanha o
território da Colônia do Sacramento
pelo território dos Sete Povos das
Missões, no sul do Brasil, onde ele
e mais de 30 mil índios viviam.
De acordo com o Tratado
de Madri, assinado em 10000, esses índios
catequizados pelos jesuítas deveriam
desocupar o território de seus ancestrais,
onde haviam construído fazendas e exerciam
atividades agrícolas, de pecuária
e artesanato. José Tiaraju, conhecido
como “Sepé, o Facho de Luz”, tornou-se
o líder da resistência.
Ele morreu durante a batalha
do Caiboaté em 7 de fevereiro de 1756,
junto com 2.500 outros guerreiros mortos pelos
exércitos espanhóis e portugueses.
Sepé passou a ser
considerado, então, como um “santo
popular” e se tornou personagem lendário
do Rio Grande do Sul. Ele é um dos
heróis do poema épico “O Uruguay”
(1769), de Basilo da Gama. O Livro dos Heróis
da Pátria se encontra no Panteão
da Liberdade e da Democracia, na praça
dos Três Poderes, em Brasília.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo,
em regime de prioridade, e será analisado
pelas comissões de Educação
e Cultura, e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara.