Ministra reforça sustentabilidade
em palestra sobre Agenda 21
19/09/2006 - Ao fazer palestra nesta terça-feira
(19), na Faculdade Jorge Amado, em Salvador,
a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
defendeu uma mudança de atitude para
a promoção da sustentabilidade
no planeta. Segundo a ministra, "existem
respostas técnicas para ajudar na solução
dos problemas ambientais, econômicos,
social, porém é necessário
uma nova consciência civilizatória
capaz de mudar a forma de produzir e de consumir".
Nesse sentido, ressaltou, o Ministério
do Meio Ambiente vem envidando esforços
em parceria com as Agendas 21 locais, com
os governos estaduais e municipais e as comissões
tripartites para viabilizar uma "sinergia
entre os três entes da federação
visando o alcance desse objetivo".
A ministra falou sobre estratégias
para o desenvolvimento sustentável
durante seminário que discutiu propostas
para construção e perspectivas
da Agenda 21 no estado da Bahia. Promovido
pela Comissão de Proteção
ao Meio Ambiente em parceria com o Ministério
do Meio Ambiente, o evento teve por objetivo
convocar gestores municipais para fortalecer
as Agendas 21 locais bem como debater o papel
dos fundos socioambientais no desenvolvimento
sustentável nos municípios baianos
De acordo com a ministra, atualmente existem
no País boas experiências de
desenvolvimento sustentável de empresas
que estão trabalhando a responsabilidade
socioambiental com comunidades e populações
locais e até mesmo grandes empreendimentos
sustentáveis, tanto do ponto de vista
ambiental quanto social e econômico.
Segundo Marina Silva, essas experiências
demonstram que é possível desenvolver
e gerar emprego com sustentabilidade ambiental.
"Uma outra forma de produzir é
possível", destacou.
Participaram do evento, o coordenador nacional
da Agenda 21 do MMA, Sergio Bueno, e o diretor
do Fundo Nacional do Meio Ambiente, Elias
Araújo.
A Coordenação Nacional da Agenda
21 do Ministério do Meio Ambiente,
em parceria com a Comissão da Assembléia
Legislativa da Bahia, realizou, este ano,
uma série de seminários de sensibilização
e oficinas de capacitação para
elaboração de Agendas 21 locais,
os quais contaram com a participação
de representantes de cerca de 60 municípios
baianos. As atividades foram realizadas em
Salvador, região metropolitana, municípios
de Cruz das Almas (região do Recôncavo),
Tucano (região do semi-árido),
Feira de Santana (região da bacia do
Rio Paraguaçú), Ilhéus
(região da Costa do Cacau), Valença
e Amargosa (região do Baixo Sul).
Para acompanhar os processos de construção
e elaboração de Agendas 21 nos
municípios e apoiar a Rede Brasileira
de Agendas 21 Locais, o Ministério
do Meio Ambiente criou um banco de dados pela
Internet que permite identificar, georreferenciadamente,
Agendas 21 locais nas cinco regiões
do País. O sistema disponibiliza informações
sobre as atividades desenvolvidas ao longo
dos processos, além de gerar relatórios
de cada Agenda 21 cadastrada, suas estratégias
de mobilização e de articulação.
A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira
foi elevada à condição
de Programa do Plano Plurianual, PPA 2004-2007.
Em 2003, havia 150 programas de Agenda 21
nos municípios, hoje são mais
de 700. Uma das estratégias do MMA
de apoio à elaboração
de Agendas 21 locais é a disponibilização
de recursos financeiros do Fundo Nacional
do Meio Ambiente (FNMA) por meio de editais.
Existem 91 projetos, executados ou em execução,
com apoio do Fundo, totalizando mais de 19
milhões de reais investidos na construção
de Agendas 21 locais.
A Agenda 21 é um dos principais resultados
da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Rio 92). Assinada por 179 países,
constitui um Plano de Ação que
visa a construção de sociedades
sustentáveis, para ser adotado global,
nacional e localmente, na parceria governos-sociedade
civil.
No encontro, o diretor do Fundo Nacional
do Meio Ambiente, Elias Araújo, vai
debater sobre o papel dos fundos socioambientais
no desenvolvimento sustentável dos
municípios baianos. Segundo o IBGE,
existem atualmente 83 fundos municipais na
Bahia. É pouco, se considerarmos que
há 417 municípios no estado
e que boa parte dos fundos existentes não
funciona na prática, ou seja, existem
só no papel , avalia Elias Araújo.
De acordo com Elias, uma das exceções
é o fundo de Vitória da Conquista,
no sudoeste baiano, criado este ano e que
começa a operar a partir de outubro
no funcionamento de projetos na região.
A Bahia tem ainda um Fundo Estadual de Meio
Ambiente e um de Recursos Hídricos.
O diretor avalia que o evento de Salvador
servirá para convocar os gestores municipais
a criar ou implementar os fundos ambientais
em seus municípios.
Gerusa Barbosa
Marina Silva defende mudança
de atitude para sustentabilidade
19/09/2006 - Ao fazer palestra nesta terça-feira
(19), na Faculdade Jorge Amado, em Salvador,
a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
defendeu uma mudança de atitude para
a promoção da sustentabilidade
no planeta. Segundo a ministra, "existem
respostas técnicas para ajudar na solução
dos problemas ambientais, econômicos,
social, porém é necessário
uma nova consciência civilizatória
capaz de mudar a forma de produzir e de consumir".
Nesse sentido, ressaltou, o Ministério
do Meio Ambiente vem envidando esforços
em parceria com as Agendas 21 locais, com
os governos estaduais e municipais e as comissões
tripartites para viabilizar uma "sinergia
entre os três entes da federação
visando o alcance desse objetivo".
A palestra da ministra foi feita durante
seminário que discutiu propostas para
construção e perspectivas da
Agenda 21 no estado da Bahia. Promovido pela
Comissão de Proteção
ao Meio Ambiente em parceria com o Ministério
do Meio Ambiente, o evento teve por objetivo
convocar gestores municipais para fortalecer
as Agendas 21 locais bem como debater o papel
dos fundos socioambientais no desenvolvimento
sustentável nos municípios baianos
De acordo com a ministra, atualmente existem
no País boas experiências de
desenvolvimento sustentável de empresas
que estão trabalhando a responsabilidade
socioambiental com comunidades e populações
locais e até mesmo grandes empreendimentos
sustentáveis, tanto do ponto de vista
ambiental quanto social e econômico.
Segundo Marina Silva, essas experiências
demonstram que é possível desenvolver
e gerar emprego com sustentabilidade ambiental.
"Uma outra forma de produzir é
possível", destacou.
Participaram do evento, o coordenador nacional
da Agenda 21 do MMA, Sergio Bueno, e o diretor
do Fundo Nacional do Meio Ambiente, Elias
Araújo.
Gerusa Barbosa
Foto: MMA