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POVO YUDJA ENSINA ARTE E MÚSICA PARA CRIANÇAS NA SUÍÇA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2006

20/09/2006 - No começo de setembro lideranças Yudja do Parque Indígena do Xingu foram à Suíça entregar uma coleção completa de instrumentos musicais tradicionais ao Museu das Culturas de Basiléia. Na visita, os índios também ministraram oficinas de pintura corporal e construção de flautas para alunos de escola pública e palestra sobre seu projeto de valorização cultural.

Um grupo de quatro representantes do povo Yudja, que vivem do Parque Indígena do Xingu (PIX), visitou a cidade de Basiléia, na Suíça, entre 5 e 12 de setembro, para realizar atividades de intercâmbio cultural. A visita, que contou com a participação de Simone Athayde, do Instituto Socioambiental (ISA) e da pesquisadora Joana Camejo Rodrigues, parte de um projeto de valorização cultural da música yudja, realizado por meio de uma parceria entre o Museu das Culturas de Basiléia e a Associação indígena Yariakayu, com apoio do ISA.

Durante a visita, os Yudja ministraram oficinas de pintura corporal e construção de flautas para alunos da escola pública Três Rosas e também para outras crianças que compareceram à oficina, promovida no Museu das Culturas. As crianças ficaram fascinadas pela experiência de poder interagir com índios vindos de tão longe e com uma vida tão diferente das suas.

No dia 10 de setembro, também houve a solenidade de entrega de uma coleção completa de flautas ao museu, além de uma palestra pública proferida pelos Yudja (traduzida para o alemão-suíço). Na palestra, os Yudja apresentaram o seu trabalho de revitalização cultural e também comentaram sobre os desafios que enfrentam para manter a conservação ambiental de seu território diante de ameaças vindas de fora do PIX, como a expansão da soja, o desmatamento e as invasões de madeireiros, pescadores e caçadores.

Histórico

Desde 2003, o Museu das Culturas vem apoiando a realização de oficinas de revitalização musical na aldeia Tuba Tuba, no Parque Indígena do Xingu, onde os mais velhos yudja começaram a ensinar os jovens a confeccionar e tocar mais de 15 tipos de flautas e outros instrumentos musicais que constituem o rico patrimônio artístico deste povo indígena.

Em contrapartida, os Yudja confeccionaram para o museu a coleção completa de seus instrumentos musicais acompanhada de etiquetas personalizadas, gravaram um CD contendo amostras das músicas das flautas e produziram um catálogo digital bilíngüe (yudja-português) organizado pelos professores e alunos das escolas Yudja contendo desenhos, fotos e informações sobre os instrumentos musicais, recolhidos através de pesquisas com os mais idosos. Saiba mais.

O trabalho desenvolvido pelos Yudja e a parceria entre sua associação e o museu suiço mostram caminhos alternativos para a cooperação norte-sul e para o fortalecimento da identidade e auto-determinação indígenas por meio da arte. Indica também a possibilidade e a importância dos museus etnológicos desenvolverem ações para conservar a diversidade cultural do passado e no presente.
Simone Ferreira de Athayde, pesquisadora associada do ISA.

ISA-ORG

Falece Don Gianfranco Masserdotti, presidente do Cimi

18/09/2006 - O religioso, presidente do Conselho Indigenista Missinário (Cimi), faleceu ontem em Balsas, no Maranhão, vítima de atropelamento.

Faleceu na tarde de ontem, 17 de setembro, na cidade de Balsas (MA), o presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Dom Gianfranco Masserdotti. A assessoria de imprensa do Cimi informa que o religioso foi vítima de atropelamento e será velado até amanhã, terça-feira, na catedral de Balsas.

A assessoria do Cimi infoma que Dom Franco nasceu em Brescia, Itália, no dia 13 de setembro de 1941. Foi ordenado sacerdote no dia 26 de março de 1966, em Padova, Itália. Em 22 de novembro de 1995 foi nomeado bispo e foi ordenado, no dia 2 de março de 1996, em Balsas (MA). Em agosto de 1999, D. Franco foi eleito presidente do Conselho Indigenista Missionário, reeleito em agosto de 2003. Ele é autor do livro "A missão a serviço do Reino", publicado pela Paulus, em 1996.

D. Franco também foi membro do Conselho Geral dos Missionários Combonianos (1979-1985), Formador dos Seminaristas de Teologia, em São Paulo (1986); superior Provincial dos Missionários Combonianos do Nordeste do Brasil (1987-1992); secretário executivo do Conselho Missionário Nacional (COMINA) de 1988 a 1994; e Coordenador do Centro de Formação e Animação Missionária de Teresina (PI) (1995). Como Bispo, foi responsável pela Dimensão Missionária do Regional Nordeste 5; Presidente da Comissão Episcopal de Missões da CNBB e responsável pela Missão Ad-Gentes do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM).

 
 

Fonte: ISA – Instituto Socioambiental (www.isa.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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