18/06/2006
- A peça teatral “Filhos da Terra”
trabalha com os temas que incentivam a imaginação
das crianças
O case do Programa de Educação
Ambiental, Gasoduto Campinas - Rio de Janeiro
da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna,
SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
e da Organização Não
Governamental Vale Verde, promovido pela Petrobras,
foi premiado no 4º Benchmarking Ambiental
Brasileiro, edição 2006.
O Benchmarking Ambiental
Brasileiro lançado em 2003 objetiva
premiar os melhores cases de gestão
ambiental corporativa. O prêmio, em
seus três anos de vida, já selecionou
e premiou 58 cases vencedores de 10 estados
diferentes. É hoje um banco de práticas
de sucesso, referências nacionais em
se tratando de boas práticas gerenciais.
Tem o propósito de
viabilizar essa prática gerencial baseada
no acesso compartilhado e democrático
do conhecimento ambiental aplicado em ações
de melhoria contínua com resultados
comprovados para a empresa, comunidade e meio
ambiente, ou seja, ações bem
sucedidas e compromissadas com os princípios
da sustentabilidade.
Essa ferramenta permite
o autoconhecimento da competência empresarial
numa comparação real com o mercado,
a criação e aperfeiçoamento
de novas práticas de excelência
por meio da inovação e criatividade
e rapidez, comprovados por uma metodologia
de aprendizado que queima etapas e atinge
metas e por fim, troca, soma, reconhece, gera
vínculos, respeita a diversidade, integra
setores, e principalmente, cria o hábito
das relações éticas,
transparentes e solidárias entre empresas
e seus diversos públicos de interesse.
Na edição
de 2006, foram selecionados quinze cases na
Categoria Premiado. Além da Petrobras,
constam empresas como o Consórcio de
Alumínio do Maranhão (Alumar),
CST Arcelor Brasil, Klabin e Souza Cruz. Na
Categoria Menção Honrosa, foram
selecionados quatorze trabalhos desenvolvidos
por empresas como Vivo, Embraer e Siemens.
Os premiados alcançaram
médias acima de oito, segundo a opinião
de um júri altamente qualificado, que
incluiu a participação do presidente
do Comitê Brasileiro do Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), representantes da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), da Associação
Nacional de Municípios e Meio Ambiente
(Anamma), além de jornalistas e membros
de instituições ligadas ao Meio
Ambiente.
Em 27 de setembro, será
apresentado no Teatro Santa Catarina, na Avenida
Paulista em São Paulo, o case Programa
de Educação Ambiental do Gasoduto
Campinas - Rio de Janeiro, quando a classificação
geral dos trabalhos será divulgada.
Conheça um pouco
mais do projeto
O gasoduto Campinas-Rio de Janeiro tem 448km
e abrange 24 cidades em São Paulo e
8 no Rio de Janeiro. Iniciou-se em julho de
2005, com três componentes fundamentais.
Capacitação
de Educadores Ambientais
O objetivo principal é capacitar os
participantes para a elaboração
e execução de projetos de educação.
Busca motivar os professores, educadores e
líderes locais a desenvolverem projetos
reais de educação ambiental,
com implicações para novas políticas
públicas comunitárias, e devem
ser executados com responsabilidade social
e cidadania.
Petrobras, Embrapa e Escolas
Crianças das escolas públicas
– urbanas e rurais, trabalham com o tema meio
ambiente, método Paulo Freire, que
mostra a capacidade das crianças em
transformar o mundo. Para isso, foi elaborada
a peça teatral “Filhos da Terra”, que
trabalha com os temas das Cartilhas dos Jogos
Ambientais da Ema, incentivando a imaginação
delas. As crianças também visitam
o Projeto Horta – Escola Solidária.
Comunidades Rurais – Urbanas
Usa-se como referência à estrutura
de microbacia, com o perfil adequado e concentração
de agricultores com maior necessidade de apoio
público, utilizando o acervo tecnológico
da Embrapa, para um intercâmbio de experiências,
com visitação em outras microbacias.
No final do processo será elaborado
um plano de gestão ambiental dessa
bacia, com bases criadas para que os projetos
sejam continuados, com disseminação
para outras bacias fora da região.
Esse componente está sendo desenvolvido
em 2 escalas. A primeira se desenvolve junto
aos agricultores que eles vivem em um condomínio
natural. A segunda etapa é de interação,
com discussão sobre erosão,
aplicação de agrotóxicos,
e diagnóstico realizado por meio de
questões ambientais e sociais (organizacional
e comercial), com monitoramento da qualidade
da água e soluções para
tratamento, poluição, esgoto.
É preciso transformar a forma de produzir,
que é o maior impacto ambiental. É
um trabalho a longo prazo, com monitorias
e verificação de melhorias e
transformação das comunidades.
É preciso atingir todos os segmentos,
de maneira permanente e com consistência.
Mais informações e resumo dos
cases (por ordem alfabética) no link:
http://www.maisprojetos.com.br/bench/resumo_cases_venc_06.htm
Cristina Tordin