Panorama
 
 
 

PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Iphan realiza pesquisa no sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo no Rio Grande do Sul

06/10/2006 - Como unir em uma mesma ação preservação do patrimônio, desenvolvimento do turismo cultural e os interesses de comunidades que cresceram no entorno de bens protegidos pela União? Em busca de uma resposta para esta questão o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan em parceria com o Instituto Andaluz do Patrimônio Histórico (Iaph) de Sevilha, na Espanha, iniciaram o trabalho de prospecção geofísica do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, localizado na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Desde o início do outubro, uma equipe orientada pelo professor francês Alain Kermorvant, da Universidade de Tours, na França, trabalha para verificar qual era a configuração espacial da antiga redução jesuítica de índios Guarani e quais os vestígios podem ser encontrados nas camadas inferiores do solo. O trabalho de campo se estende até o dia 15.

Além da prospecção geofísica, o acordo assinado entre Iphan e a Iaph prevê outras três atividades na região das Missões. A preparação do patrimônio cultural da região para uso turístico, uma intervenção no Museu das Missões para melhorar as condições de preservação das obras e um estudo de coleções de esculturas missioneiras completam a cooperação internacional entre Brasil e Espanha.

Esta é a segunda vez que Alain Kermorvant visita São Miguel das Missões. Em junho deste ano, ele realizou as primeiras sondagens no Sítio Arqueológico tombado pelo Iphan desde 1938 e considerado patrimônio da humanidade pela Unesco em 1983. Foram 15 dias de trabalho ao lado de Pilar Mondejar, arqueóloga espanhola do Iaph, que chega ao Brasil na próxima semana.

Do lado brasileiro participam da pesquisa o arquiteto Vladimir Stello, chefe do Escritório Técnico do Iphan, em São Miguel das Missões e o arqueólogo Tobias Vilhena de Moraes. Segundo Vilhena, que responde pelo setor de arqueologia do Iphan no Rio Grande do Sul “um trabalho como esse pode colaborar para a reestruturação do gerenciamento arqueológico do sítio, indicando quais os locais onde devemos iniciar processos investigativos, como delimitar o entorno do sítio e quais as áreas que podem ou não ser ocupadas”.

Com uma sonda eletromagnética, os pesquisadores percorrem o sítio arqueológico metro a metro. O equipamento emite um sinal para debaixo da terra que diferencia os locais onde existem vestígios deixados pelo homem daqueles em que há somente minerais que não sofreram ação humana. Todos os dados coletados são processados em um programa de computador que filtra o conteúdo apurado e indica os locais onde provavelmente existem vestígios materiais deixadas por homens que habitaram a região.

Uma primeira etapa foi realizada, em fevereiro deste ano, entre os dois pesquisadores, na Europa. Eleses se basearam na documentação enviada pelo Iphan sobre os trabalhos arqueológicos realizados anteriormente por técnicos do Instituto e consultores contratados.
Willians Fausto

Belém recebe a mostra “Mandioca: saberes e sabores da terra"

05/10/2006 - O Memorial dos Povos de Belém (PA) recebe no dia 05 de outubro, às 19h, a exposição "Mandioca: saberes e sabores da terra". A mostra, que se realiza até 31 de outubro na Sala Vicente Salles, é uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, por meio da 2a. Superintendência Regional e do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP). Realizada inicialmente no Museu de Folclore Edison Carneiro, em maio e julho no Rio de Janeiro, em comemoração ao Ano Nacional de Museus, a exposição é um dos resultados da pesquisa sobre sistemas culinários para a elaboração do inventário da farinha de mandioca, do projeto Celebrações e Saberes da Cultura Popular, desenvolvido pelo CNFCP.

O objetivo da exposição é de evidenciar aspectos associados à importância da mandioca no sistema culinário brasileiro, destacando os saberes tradicionais que transformam, em diferentes regiões do país, a mandioca em farinha e demais derivados. Ela reúne documentos textuais, visuais e sonoros das casas-de-farinha e dos modos artesanais de transformação da mandioca, os quais mesclam diferentes tradições formadoras da cultura brasileira.

A mandioca e seus derivados, em particular a farinha, ocupam, desde a colonização do país, uma posição privilegiada na alimentação cotidiana de diferentes grupos, em todo o país. Seu cultivo e transformação em alimento compreende um conjunto de práticas, relações sociais, cosmologias e representações simbólicas significativas do modo de vida das comunidades produtoras. O complexo universo que recobre todo processo - da produção ao consumo final - confere-lhe significativa importância histórica, econômica e social.

Endereço da Mostra:
Memorial dos Povos - Av. Gov. José Malcher, s/n - Belém (PA)
Assessoria de Comunicação

Iphan abre mostra e lança dossiê sobre o Círio de Nazaré, em Belém (PA)

05/10/2006 - O Espaço Cultural Canto do Patrimônio, em Belém (PA) abriu ontem, dia 04, às 19h, a exposição “Círio”, que foi acompanhada pelo lançamento do Dossiê Iphan I – Círio de Nazaré. O espaço, que fica na sede da 2ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, recebe a mostra até o dia 22 de dezembro. A exposição é uma realização do Instituto, por meio da superintendência, em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP). Realizada inicialmente no Museu de Folclore Edison Carneiro, em 2005, no Rio de Janeiro, a mostra enfoca a maior festividade religiosa celebrada no Pará – o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, comemorado há 213 anos, em Belém.

Registrado como patrimônio imaterial do país no Livro de Registro das Celebrações do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial do Ministério da Cultura, o Círio reúne mais de um milhão e meio de pessoas nas ruas da capital paraense. Ele se realiza a cada segundo domingo de outubro, em meio a uma grande fervor religioso, como explica Maria Dorotéa Lima, superintendente regional do Iphan. ”Devido à diversidade da romaria e das comemorações profanas que lhe são associadas, o Círio tornou-se expressão cultural compartilhada pela população, independentemente de credo e nível social,” observa.

A exposição trata da multiplicidade de relações humanas mantidas a partir de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, criando a oportunidade de trazer ao público alguns resultados dos trabalhos de inventário realizados, de 2002 a 2004, pelo Instituto. A exposição foi concebida como parte do projeto Celebrações e Saberes da Cultura Popular, desenvolvido pelo CNFCP, com o patrocínio da Petrobras, via Lei de Incentivo à Cultura, em iniciativas de pesquisa, documentação e difusão de manifestações da religiosidade e cultura material brasileira. Sua reedição, em Belém, conta ainda com a parceria do Sebrae/Pará e com o apoio da Diretoria da Festa de Nazaré, do Museu do Círio e das Filhas da Chiquita.

Mostra “Círio”:
Espaço Cultural Canto do Patrimônio (2ª SR do Iphan),
Av. Governador. José Malcher, 563, Nazaré - Belém (PA).
De 04 de outubro a 22 de dezembro de 2006.

 
 

Fonte: IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (www.iphan.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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