Panorama
 
 
 

DIVERSIDADE BIOLÓGICA NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Reunião avalia mapa de áreas relevantes da Amazônia

Proteção Ambiental - 11/10/2006 - Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (InpaMCT) discutirão nesta sexta-feira (13) a atualização do Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade da Amazônia, que já está em curso. A iniciativa é uma das frentes de ação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A primeira etapa do processo de atualização das áreas prioritárias foi a realização de uma oficina técnica, em setembro, em Cuiabá (MT). A oficina teve o objetivo de subsidiar o processo de atualização do mapa de áreas definidas como prioritárias no contexto nacional, traçando objetos e metas e trabalhando na elaboração de um mapa específico destacando as áreas relevantes da biodiversidade amazônica.

Além da oficina técnica, está prevista a realização de dois seminários regionais, um em Brasília (24 a 27 de Outubro) e outro em Belém (6 a 9 de Novembro). Neles, a participação será restrita aos convidados selecionados dentro do setor acadêmico e entre representantes de órgãos públicos e organizações da sociedade civil.

Também foi deliberado durante a oficina de Cuiabá que o mapa de áreas relevantes, bem como os alvos e metas definidos na oportunidade, seria apresentado no mês de outubro para a comunidade científica e acadêmica que desenvolve pesquisa de ponta na área. Cumprindo essa premissa, cientistas do Inpa serão os segundos a apresentarem seus pareceres sobre o conteúdo do mapa. Os primeiros são pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, durante reunião que acontece hoje (11), em Belém. O ciclo de reuniões se encerra em São Paulo, no dia 16, com o debate entre especialistas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.

Segundo informações fornecidas pela equipe do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), o mapa tem importância biológica estratégica e fundamental se observado o contexto no qual está inserido a Amazônia atualmente. Ele auxiliará no estabelecimento e identificação das área, de fato, consideradas prioritárias e que exigem maior atenção. A submissão do material ao corpo docente e científico regional poderá auxiliar na identificação de possíveis falhas de identificação de tais localidades.
Grace Soares - Assessoria de Comunicação do INPA

Mostra de vídeos divulga imagens de pesquisas em sociedades pesqueiras da Amazônia

Museu Goeldi - 09/10/2006 - O Projeto RENAS e o Laboratório de Antropologias dos Meios Aquáticos (LAMAq) realizam amanhã (10) e quarta-feira, uma mostra de vídeos científicos. O evento faz parte das comemorações do 140º aniversário do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Coordenado pela pesquisadora Lourdes Furtado, o projeto Populações Tradicionais Haliêuticas – Impactos Antrópicos, Uso e Gestão da Biodiversidade em Comunidades Ribeirinhas e Costeiras da Amazônia (RENAS) visa identificar e analisar os processos e as dinâmicas das sociedades pesqueiras da Amazônia. Como resultado de suas atividades de pesquisa, o RENAS criou em 2003 o Laboratório de Antropologia dos Meios Aquáticos (LAMAq), também com o objetivo de gerar e difundir conhecimentos sobre os sistemas sócio-culturais dos ecossistemas aquáticos da região.

A mostra de vídeos visa divulgar o acervo de imagens das pesquisas realizadas pelo RENAS, e por outras entidades do Estado, entre as populações pesqueiras e urbanas do Pará. O evento é aberto ao público e acontece das 10 às 12 horas, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, em Belém (PA).

Durante a mostra serão apresentados quatro vídeos: Tamaruteua; Tempo na Pesca; Nas Voltas que o Barco Dá; e RENAS: Pesca, Prática & Pesquisa. Serão apresentados também os vídeos: Mercadores de Carne, de Edvaldo Pereira, Maria Lúcia Morais e Lilian Bayma (ACS/MPEG); Tudo Começou por Uma Floresta, do Projeto GUNMA; e A Juventude na APA Belém, produzido pelo Centro de Estudos e Práticas de Educação Popular (CEPEPO).
Assessoria de Comunicação Social do Museu Goeldi

Inpa reúne representantes da diversidade biológica da Amazônia

Biodiversidade - 10/10/2006 - Parte desses animais estão disponíveis na Coleção de Mamíferos e são utilizados para estudos genéticos, taxonômicos e evolutivos das espécies.

Você sabe como é feito para se determinar a diversidade biológica da Amazônia e quais espécies de animais podem ser encontradas? Essa é uma das funções da Coleção de Mamíferos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). É o que explica a doutora pela Universidade da Califórnia, Berkeley (USA) e curadora da Coleção, Maria Nazareth Ferreira da Silva. Os trabalhos desenvolvidos pela Coleção de Mamíferos são constituídos, em grande parte, por estudos genéticos, taxonômicos e evolutivos das espécies. Além disso, as informações produzidas são fundamentais para formulação de políticas públicas, como, por exemplo, criação de Unidades de Conservação e Reservas Florestais.

A pesquisadora disse que a Coleção de Mamíferos tem como finalidade manter representantes da diversidade amazônica de mamíferos em condições ex situ (fora de seu habitat natural) sob a forma de exemplares fixados em formol e preservados em álcool e/ou taxidermizados (empalhados). O material coletado compõe um banco de dados para fins de pesquisa de estudantes de pós-graduação e cientistas nacionais e internacionais. “A coleção começou a ser reunida há cerca de 20 anos. As primeiras amostras eram oriundas, principalmente, de estudos biomédicos, ou seja, pesquisas de campo feitas pela Coordenação de Pesquisas em Ciências da Saúde (CPCS/Inpa), como, por exemplo, para pesquisas com leishmânia” destacou.

De acordo com Silva, a partir de 1985, com o início dos levantamentos faunísticos - executados pelo Inpa em áreas da região amazônica sob a influência das hidrelétricas de Balbina e Cachoeira Porteira e com a contratação de pessoal -, a Coleção de Mamíferos começou a ser organizada segundo padrões internacionais. “Antes dessas barragens serem construídas foram coletados anfíbios, aves, mamíferos e répteis. É possível que tenhamos exemplares que não sejam mais encontrados nesses lugares. Eles têm um valor histórico importantíssimo. O acervo de peles de mamíferos conta, atualmente, com mais de 5 mil registros”, ressaltou.

Os 5 mil registros que compõem seu acervo científico faz do Inpa a quarta maior Coleção do País com amostras oriundas da Amazônia. A primeira é o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), com quase 30 mil amostras, enquanto o Museu Nacional (RJ) e o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) estão em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Entre os exemplares existem espécies raríssimas, encontradas em poucos museus do mundo, como o marsupial, Glironia venusta. “Em todo o mundo existe apenas uma dúzia de exemplares. Desse total, temos quatro, do Trombetas, Urucu e Madeira, na Amazônia, e do Mato Grosso. Eles são muito raros”, destacou. A pesquisadora também falou que existem outras espécies raras em coleções, como o maior morcego da região neotropical: o Vampirum spectrum. No acerco existem também exemplares-tipo, ou seja, que servem de base para a descrição de novas espécies.

A pesquisadora explicou que é difícil e oneroso realizar a captura dos animais e, conseqüentemente, a documentação da biodiversidade na Amazônia. A captura dos animais envolve uma série de técnicas diferentes, como diversos tipos de armadilhas, redes, picadas na mata para observação de macacos e outros mamíferos de médio e grande porte, procura em abrigos, entre outros.
Luís Mansuêto - Assessoria de Comunicação do INPA

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.