19
Oct 2006 - A Comunidade Kayapó da Terra
Indígena do Baú, localizada
no município de Altamira (PA), recebeu
terça-feira (17/10) a certificação
florestal FSC (Conselho de Manejo Florestal)
para o manejo da castanha da Amazônia.
Com o certificado, o Brasil passa a ter a
maior área certificada FSC da América
Latina, totalizando 5 milhões de hectares
em todo o país.
A certificação
assegura que as atividades de extração
do óleo da castanha são desenvolvidas
de acordo com os padrões internacionais
de sustentabilidade ecológica, econômica
e social definidos pelo FSC. O certificado
é válido para toda a Terra Indígena
do Baú, que abrange uma área
de aproximadamente 1,5 milhão de hectares,
entre os rios Cateté, Curuá
e Baú. O processo de avaliação
foi conduzido por uma equipe do Imaflora/Programa
Smartwood da Rainforest Alliance, e começou
em 22 de fevereiro deste ano.
A certificação
FSC é apoiada pelo WWF-Brasil desde
a sua criação. O WWF-Brasil
faz parte do Conselho Diretor do FSC no país,
e fomenta a certificação de
comunidades e empresas na Amazônia brasileira.
Outras notícias do
WWF-Brasil:
Workshop debate gestão estratégica
de recursos hídricos, em Brasília
18 Oct 2006 - As mesas de
debate programadas para o evento foram organizadas
com temas estratégicos, com palestrantes
convidados, com três perfis diferenciados,
englobando o “estado-da-arte” sobre o assunto
e discussão com participantes.
Serão abordados os
temas Gestão Ambiental Integrada e
Estratégica de Bacias Hidrográficas;
Gestão dos Recursos Hídricos
Urbanos; e Gestão e Planos de Recursos
Hídricos: Nacional, Estadual e de Bacia.
Além destes três
temas, serão recebidos resumos expandidos
sobre temas os específicos Vazão
Ecológica para Outorga e Licenciamento;
Previsão de Vazão; Simulação
Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica;
Plano Diretor de Saneamento Ambiental; e Gestão
de Riscos: Inundações, Secas
e Saúde.
Informações
e inscrições podem ser feitas
pela página do evento: http://www.rededasaguas.org.br/
Presidente do Conselho
Diretor do WWF-Brasil encontra Al Gore
18 Oct 2006 - SÃO
PAULO. O vice-presidente dos EUA na gestão
Bill Clinton, Al Gore, convidado de honra
da cerimônia de entrega da 24a. edição
do Prêmio Eco, promovido pela Amcham
(Câmara Americana de Comércio),
teve um encontro ontem com o presidente do
Conselho Diretor do WWF-Brasil, Alvaro de
Souza. Gore, que lançou recentemente
o documentário e o livro "Uma
verdade inconveniente" (sobre o risco
das mudanças climáticas) foi
apresentado ao trabalho do WWF-Brasil, e recebeu
uma cópia do relatório do WWF-Brasil
“Agenda Elétrica Sustentável
2020”, lançado no dia 14 de setembro.
O estudo prevê economia
de R$ 33 bilhões para os consumidores,
diminuição no desperdício
de energia de até 38% da expectativa
de demanda, geração de 8 milhões
de empregos e a estabilização
nas emissões dos gases causadores do
efeito estufa caso o cenário Elétrico
Sustentável seja aplicado no Brasil
até 2020. O risco de novos apagões
também seria afastado. O trabalho foi
desenvolvido por especialistas da Unicamp
e balizado por uma coalizão de associações
de produtores e comerciantes de energias limpas,
grupos ambientais e de consumidores.
"A dedicação
de Al Gore à defesa do meio ambiente
é exemplar e alcança diferentes
setores da sociedade, o que é muito
importante. Desmatamento e queimadas contribuem
para o aquecimento global, e a criação
de unidades de conservação,
estimulada e apoiada pelo WWF-Brasil, é
um meio eficaz de conter a degradação
ambiental", diz Alvaro de Souza.
Antes da cerimônia,
Gore teve um encontro com a Ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva. Em entrevista à
Amcham, ela disse ter pedido a ele apoio à
proposta brasileira que será apresentada
na 12ª Conferência das Partes da
Convenção sobre Mudanças
Climáticas (COP12), que acontecerá
no Quênia. A entrevista está
disponível no site da Amcham.