Projeto
Básico para visitação
no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos está
disponível para consulta
Brasília (20/10/06)
- O Projeto Básico que orienta sobre
a concessão de serviços no Parque
Nacional Marinho dos Abrolhos já está
disponível para a população
consultar e dar sua opinião. O objetivo
visa orientar, direcionar e estabelecer atividades
de uso público para a unidade de conservação,
promovendo o conhecimento e a valorização
de seus recursos ambientais, bem como, propiciar
atividades recreativas e de lazer aos visitantes.
O Parque Nacional Marinho
dos Abrolhos foi criado em 1983, sendo o primeiro
Parque Nacional do Brasil. Seu Plano de Manejo
foi elaborado em 1991, e embora tenha proposto
diversas ações para a gestão
do Parque, não avançou o suficiente
na questão da visitação
pública. Uma das funções
fundamentais dos Parques Nacionais é
proporcionar o contato da sociedade com a
natureza.
Em 1998 o Ibama editou uma
Portaria regulamentando o credenciamento das
embarcações que poderiam operar
o turismo no Parque. Mas os serviços
oferecidos não tinham a qualidade nem
os padrões de segurança adequados.
Em 2003 o Parque Nacional
realizou um Plano de Uso Público, onde
foram realizados estudos de capacidade de
carga e de viabilidade econômica. Com
base nesses estudos, o Parque Nacional Marinho
dos Abrolhos torna público seu Projeto
Básico sobre a visitação
na unidade de conservação, para
que a sociedade dê sua opinião.
Os interessados deverão
enviar sugestões para o email: concessao.abrolhos.ba@ibama.gov.br,
ou pelo telefone (61) 3035-3479 - Bioma Marinho
e Costeiro.
Verbena Fé
Presidente inaugura
Centro de Triagem de Animais Silvestres em
Minas Gerais
Belo Horizonte (19/10/06)
– Na próxima terça-feira (24),
às 11 horas, o presidente do Ibama
Marcus Barros inaugura, na Superintendência
do Ibama em Minas Gerais, as novas instalações
do Centro de Triagem de Animais Silvestres
(Cetas/MG).
Na ocasião, os visitantes
poderão ver os animais apreendidos
e que já estarão alojados nas
novas instalções, tais como
filhotes de veado catingueiro, duas onças
pardas, uma irara (parecida com a lontra),
filhotes de papagaios, um gavião, corujas
e periquitos. Além disso, o Ibama está
com cerca de 500 aves de várias espécies,
cobras e tartarugas tigre d’água.
A primavera é, tradicionalmente,
a época em que várias dessas
espécies procriam. Infelizmente, a
cada dia aumenta o número de filhotes
que são apreendidos, encontrados ou
entregues voluntariamente ao Ibama.
Valdo Veloso
Ibama/RS participa
de projeto etnobotânico na Flona de
Canela
Porto Alegre (17/10/06)
- Com o objetivo de realizar um inventário
das espécies de plantas com potencial
medicinal na região da Floresta Nacional
de Canela e um reconhecimento das práticas
de cura que possibilitem a reprodução
do seu uso terapêutico pela população,
está sendo realizado um projeto etnobotânico
na serra gaúcha. Aprovado pela Fundação
de Apoio à Pesquisa no Estado do Rio
Grande do Sul (Fapergs), o projeto tem parceria
com a Emater/Ascar, Feevale, UERGS e Ibama/RS.
A coordenação da equipe do Ibama
está sob responsabilidade do analista
ambiental Raul Paixão e do chefe da
Flona Ewerton Ferraz, com apoio do Núcleo
de Educação Ambiental (NEA).
De acordo com o chefe do
NEA/RS, Gustavo Mahler, além de levantar
dados sobre as espécies de plantas
de potencial medicinal na região, o
projeto busca aproximar a comunidade do entorno
com o trabalho desenvolvido na unidade de
conservação. “Buscamos maior
interação e diálogo entre
os conhecimentos popular e científico
sobre o uso das plantas medicinais, ampliando
as possibilidades de uso da
Flona”, explica Mahler.
Segundo a tecnóloga
em Meio Ambiente e estagiária da UERGS,
Patrícia Pinheiro do início
do projeto, em junho de 2006, até agora,
já foram identificadas 180 espécies
cultivadas e nativas, com potencial fitoterápico
dentro da Flona e no seu entorno.
Na primeira etapa, uma equipe
multidisciplinar realizou entrevistas com
cerca de 90 famílias da comunidade
sobre a utilização das espécies
na região em forma de chás,
emplastros e temperos, entre outros. Um segundo
levantamento, mais detalhado, será
realizado e seus resultados apresentados à
população na forma de oficinas.
O projeto ainda está
definindo o potencial de utilização
comercial destas plantas através da
produção de sabonetes, chás
e artesanato - com possibilidade de gerar
renda, mas principalmente, com a finalidade
de valorizar e preservar a flora nativa e
a reprodução do conhecimento
popular daquela região com possibilidade
de ser estendido às outras Flonas do
Estado.
Maria Helena Annes