25
de Outubro de 2006 - Angelina Guedes - Da
A Voz do Brasil - Brasília - Mais de
60 pessoas sobrevivem da coleta do lixo nos
municípios de Camaragibe e São
Lourenço da Mata, em Pernambuco. Em
vez de apenas recolher e vender o que muita
gente joga fora, esses trabalhadores agora
usam o esse material para fazer artesanato.
Por meio de um trabalho
conjunto do Fundo Nacional de Meio Ambiente,
do Ministério do Meio Ambiente e do
Centro de Estudos e Apoio a Comunidades, os
catadores tiveram acesso a cursos sobre reciclagem,
coleta seletiva de lixo e artesanato em material
reciclado. Depois de oito meses, eles se organizaram
em uma cooperativa e agora podem aumentar
a renda vendendo o que produzem.
“A expectativa é
aumentar a renda, dar um trabalho digno para
o pessoal que está saindo do lixão
para trabalhar no galpão”, diz a presidente
da cooperativa, Erica Lúcia, que participou
do curso.
Na semana passada, os catadores
receberam o diploma de conclusão do
curso. Segundo o diretor do Fundo Nacional
De Meio Ambiente, Elias Araújo, com
a capacitação, eles poderão
ser inseridos no mercado de trabalho.
“Eles estão começando
agora a vida profissional, não só
como catadores, mas como profissionais da
reciclagem de materiais”.
O fundo também financia
outros projetos de conservação
e uso sustentável de recursos naturais.
O objetivo é melhorar a qualidade ambiental
do país. Até agora foram financiados
cerca de 1,3 mil projetos relacionados a melhorias
ao meio ambiente.
Instituições
públicas federais, estaduais ou municipais
e organizações sem fins lucrativos
podem enviar projetos que ajudem na preservação
do meio ambiente. Essas instituições
devem ter pelo menos dois anos de existência.
Mais informações
podem ser obtidas no site: www.mma.gov.br/fnma