25/10/2006 - O curso "Prevención,
preparación y respuesta a desastres
con productos químicos peligrosos",
organizado pela OPAS - Organização
Panamericana da Saúde com apoio da
CETESB e realizado entre os últimos
dias 16 e 20 de outubro, na cidade de Havana,
contou com a participação de
27 profissionais, de nove províncias
de Cuba. Entre os presentes na sessão
de abertura do curso, estavam o diretor do
CENATOX - Centro Nacional de Toxicologia,
Dr. Rafael Moya; o representante da OPAS em
Cuba, Dr. Justo Cárdenas; o diretor
do CLAMED - Centro Latino Americano de Medicina
de Desastres, Dr. Guilhermo Mesa; e a presidente
da Sociedade Cubana de Toxicologia, Dra. Maria
Antonia Torres Alemán; além
do assessor em Toxicologia da OPAS-Brasil,
Dr. Diego González e do representante
da CETESB, o químico Edson Haddad,
gerente da Divisão de Gerenciamento
de Riscos e coordenador técnico do
Centro Colaborador CETESB sobre o tema desastres
químicos. A capacitação
realizada em Cuba foi a primeira contribuição
oficial do Centro Colaborador CETESB a um
país do Caribe.
Em sua apresentação, Haddad
abordou os conceitos básicos sobre
acidentes químicos, riscos associados
aos produtos químicos, descontaminação
de equipamentos, apresentação
de casos práticos, responsabilidades
da agência ambiental paulista na prevenção,
preparação e resposta aos acidentes
químicos, e exercício simulado
de acidente químico. O curso também
incluiu palestras sobre a preparação
do setor de saúde para emergências
químicas, atendimento hospitalar e
pré-hospitalar, fontes de informação
sobre produtos químicos, responsabilidades
das instituições nas emergências
químicas e toxicologia aplicada às
emergências químicas.
Após o curso, os representantes do
CLAMED, OPAS-Brasil e CETESB se reuniram e
identificaram algumas necessidades com a finalidade
de aprimorar a atuação das intituições
cubanas na prevenção e resposta
às emergências químicas.
Entre os itens levantados, estão a
necessidade de fortalecer o CLAMED, como responsável
pela atuação em desastres naturais
e tecnológicos; a possibilidade da
continuidade do apoio da CETESB por meio de
cursos de capacitação; a necessidade
de traduzir para o espanhol a página
da agência ambiental paulista sobre
emergências químicas e necessidade
de criar um curso para gerentes de emergências
químicas.
Texto: Eli Serenza