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DECRETADA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM BACIAS DE RIOS POLUÍDOS NO SUL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

27 de Outubro de 2006 - Shirley Prestes - Repórter da Agência Brasil - Porto Alegre - Toda a área das bacias dos rios dos Sinos e Gravataí, que abastecem 44 municípios da Região Metropolitana da capital, está em situação de emergência a partir de hoje (27), "em função dos riscos de intensa poluição ocasionados pelos resíduos líquidos efluentes de atividade industrial na região", segundo decreto publicado no Diário Oficial do Estado. A poluição nessas bacias já causou a morte de milhares de peixes.

Com a medida, o governo estadual autoriza a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta aos desastres ambientais - como o que matou 86 toneladas de peixes, no início deste mês, no Arroio Portão. As ações deverão ser coordenadas pela Defesa Civil Estadual (Codec). Também ficam liberadas as campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, a fim de facilitar a assistência à população afetada pelo ocorrido.

A secretaria estadual do Meio Ambiente prorrogou, por tempo indeterminado, a proibição do bombeamento de água para irrigação das lavouras de arroz na bacia do Rio dos Sinos. O diretor do Departamento de Recursos Hídricos, Rogério Dewes, informou que não houve recuperação nos níveis de rio após as 24 horas de paralisação na atividade.

Segundo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), apesar dos aeradores e compressores usados, não houve registro de oxigenação no rio hoje, após medição feita na divisa dos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo. “O local menos crítico, com 2,5 miligramas por litro, foi registrado em São Leopoldo, mas o ideal seriam 4 miligramas”, informaram os técnicos da entidade.

Poluição em rios do Sul será monitorada "em tempo real"

25 de Outubro de 2006 - Shirley Prestes - Repórter da Agência Brasil - Porto Alegre - O governo do Rio Grande do Sul vai criar uma rede de monitoramento “em tempo real” para controlar a poluição nos rios dos Sinos e Gravataí, que abastecem a região Metropolitana da capital. O objetivo é evitar que ocorram novos desastres ambientais como a mortandade de peixes no local.

A elaboração do projeto foi discutida hoje (25) pelas entidades ambientais do estado e deverá ser entregue em até 40 dias a uma força-tarefa criada para o setor. Segundo o diretor do departamento de Recursos Hídricos da Secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema), Rogério Dewes, além de alertar para a ocorrência de eventos críticos e permitir a adoção de medidas preventivas, a rede vai determinar os pontos em que as bacias hidrográficas serão monitoradas e como será organizado o sistema de transmissão dos dados. Na avaliação dele, em três a seis meses a rede estará instalada.

Hoje, a Sema, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e o Comando Ambiental da Brigada Militar começaram a “oxigenar” o Rio dos Sinos para evitar a morte dos peixes. Equipes dessas entidades detectaram ontem (24) que o teor de oxigênio do rio está abaixo do normal, em decorrência da pouca vazão das águas e de alta carga de esgotos.

A aeração da água – injeção de ar para dissolver o oxigênio – está sendo feita com uma draga. “É como colocar ar através de uma bomba de encher pneu”, explicou Dewes. O trabalho deve durar "até que chova o bastante para mudar o quadro atual", informou. O abastecimento público de água ainda não foi comprometido, acrescentou.

Por causa do alerta ecológico, também está suspenso por 48 horas, desde zero hora de hoje, o bombeamento de água para irrigar as lavouras de arroz nas bacias dos rios dos Sinos e do Gravataí. O secretário estadual do Meio Ambiente, Claudio Dilda, informou que o prazo poderá ser estendido se a situação continuar. Segundo Dilda, quase 7 mil hectares de arroz são plantados nas duas bacias. Juntos, os dois rios abastecem 42 municípios da região, incluindo a capital do estado.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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