Panorama
 
 
 

IMPACTO DA LEI DE GESTÃO DE FLORESTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Impacto da Lei de Gestão de Florestas já pode ser sentido na região da BR-163, afirma Marina

26 de Outubro de 2006 - Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, admitiu que ainda não é possível avaliar o impacto da Lei de Gestão de Florestas em todo território, mas, segundo ela, a região da BR-163 é um caso que já mostra mudanças. “Em áreas como as margens da BR-163 [que liga o Mato Grosso ao Pará], já dá para sentir a diferença”, diz. “Os próprios madeireiros aos poucos estão se conscientizando de que é melhor obedecer à exploração sustentável em vez de simplesmente devastar.”

As margens da BR-163 abrigam o 1º Distrito Florestal Sustentável na Amazônia. Um dos instrumentos de gestão permitidos pela nova lei, o distrito abrigará, em meio a áreas de preservação, florestas de produção, nas quais será permitida a retirada de madeira ou a produção de carvão desde que se obedeça a critérios ecologicamente corretos. Está em andamento a criação de outros dois distritos: o de Carajás, que abrangerá partes do Pará, do Maranhão e de Tocantins, e o de Juruá-Purus, no Amazonas.

Aprovada em fevereiro pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, a Lei de Gestão de Florestas foi sancionada em 2 de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto define três formas de manejo sustentável das florestas públicas: a criação de unidades de conservação que permitem a produção florestal sem afetar o meio ambiente, a destinação para uso comunitário como reservas extrativistas e áreas de quilombos.

A lei também permite a concessão de áreas florestais pagas, baseadas em processo de licitação pública. As concessões, conforme a lei, autorizam apenas o manejo para exploração de produtos e serviços da floresta. Os contratos de concessão serão estabelecidos por prazos de até 40 anos (dependendo do plano de manejo) e uma avaliação dos projetos a cada três anos.

Concessão de florestas pode ser regulamentada até o fim do ano, prevê diretor do Serviço Florestal

27 de Outubro de 2006 - Thais Brianezi - Repórter da Agência Brasil - Manaus - O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, disse hoje (27) que a expectativa do Ministério do Meio Ambiente é de que até o fim do ano o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assine o decreto regulamentando a Lei de Gestão de Florestas Públicas, em vigor desde março deste ano. "Queremos já em 2007 colocar em prática os contratos onerosos de concessão de florestas públicas, a partir da próxima safra de produção, que começa em julho", afirmou à Agência Brasil Azevedo. Ele está em Manaus participando de uma audiência pública sobre o decreto de regulamentação da lei.

A chamada concessão florestal é uma novidade da Lei de Gestão de Floresta Públicas (Lei 11.284). Ela permite que áreas públicas na Amazônia sejam destinadas a empresas brasileiras por até 40 anos, através de um processo de licitação, para que realizem a exploração sustentável dos recursos naturais. Em troca, as empresas pagariam ao governo uma espécie de aluguel, do qual entre 30% e 40% seriam destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, para financiar pesquisas e a recuperação de áreas degradas.

"Nossa expectativa é ter 13 milhões de hectares concedidos em 10 anos, o que significa 3% da Amazônia", revelou Azevedo. Ele lembrou, porém, que a Lei de Gestão de Florestas Públicas também cita dois outros tipos de destinação para essas áreas, já existentes: a criação de unidades de conservação e a concessão gratuita a comunidades.

"Para cada hectare de floresta concedida, devemos ter dois hectares de uso comunitário e quatro hectares de unidades de conservação", explicou.

De acordo com Azevedo, a Amazônia tem hoje 112 milhões de terras indígenas e 49 milhões de hectares de unidades de conservação.

A minuta do decreto de regulamentação que está sendo discutida na audiência pública está disponível na página do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br/sfb). Nela, o internauta pode também enviar suas contribuições para melhorar a proposta, que deverá ser finalizada e encaminha à Casa Civil após reunião da Comissão de Gestão de Florestas Públicas, prevista para a primeira quinzena de novembro. Fazem parte dessa comissão 24 pessoas, entre representantes do governo federal, estadual, municipal, organizações não-governamentais (ONGs), movimentos sociais, empresas, universidades e entidades de classe.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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