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MEIO AMBIENTE PROMOVE SEMINÁRIOS SOBRE A AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Seminário discute revisão das áreas prioritárias na Amazônia

24/10/2006 - Gerusa Barbosa - O Ministério do Meio Ambiente promove até esta sexta-feira (27), em Brasília, o primeiro seminário regional para revisão das áreas e ações prioritárias na Amazônia. Coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, com apoio do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o evento, que acontece no Centro Israel Pinheiro, Lago Sul, conta com a participação representantes do governo, setor acadêmico, instituições ambientalistas e entidades representativas das comunidades tradicionais, dos quilombolas e dos povos indígenas. No encontro serão discutidas as áreas prioritárias dos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Os outros estados da Amazônia serão debatidos no segundo seminário regional, previsto para acontecer em Belém, Pará, de 6 a 9 de novembro próximo.

O seminário faz parte do processo de definição das áreas prioritárias para agregar ao Mapa de Áreas Relevantes informações que visam orientar as políticas públicas e os investimentos de conservação. Ainda em novembro, entre os dias 20 e 22, será realizado o seminário nacional, fechando a terceira etapa de consultas e negociações para consolidar os resultados dos seminários regionais.

A revisão das áreas e ações prioritárias do bioma Amazônia é apoiada pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que iniciou o processo de atualização com a Oficina Técnica Áreas Relevantes para a Biodiversidade no Bioma Amazônia, no mês de setembro, em Cuiabá (MT).

As áreas prioritárias para biodiversidade do bioma Amazônia foram identificadas no período de 1997 a 2000, no âmbito das ações do Projeto Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio). A definição das áreas mais relevantes foi baseada em uma ampla consulta pública, utilizando informações disponíveis sobre biodiversidade e pressão antrópica e a experiência dos pesquisadores participantes dos seminários.

No final do processo, as áreas identificadas foram reconhecidas pelo Decreto nº 5092, de 21 de maio de 2004 e instituídas pela Portaria nº 126 de 27 de maio de 2004 do Ministério do Meio Ambiente. A portaria determina que essa lista deverá ser revista periodicamente, em prazo não superior a dez anos, e aprovada pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). O processo de atualização das Áreas e Ações Prioritárias estará ocorrendo, simultaneamente, no âmbito de todos os biomas brasileiros.

O Arpa é um programa do governo federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, com duração prevista de dez anos, para expandir, consolidar e manter uma parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) no Bioma Amazônia, protegendo pelo menos 50 milhões de hectares e promovendo o desenvolvimento sustentável da região.

O programa é implementado pelo Ibama e governos estaduais e municipais da Amazônia, com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), Banco Mundial, KfW (Banco de Cooperação do Governo da Alemanha), WWF, Funbio, GTZ (Agência de Cooperação da Alemanha) e organizações da sociedade civil.

MMA promove seminário sobre oleaginosas da Amazônia

23/10/2006 - Daniela Mendes - Com o objetivo de aprofundar as discussões sobre a produção de biocombustíveis no país e o uso de culturas da Amazônia nesse processo, a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) do Ministério do Meio Ambiente promove, no próximo dia 30, a partir das 8h30, em Brasília, o seminário Experiências Amazônicas com Oleaginosas no Auditório da Eletronorte (Venâncio 3000, 1º sub-solo, bloco B).

De acordo com a gerente do Núcleo de Energia da SQA, Vânia Ribeiro, o modelo que o governo federal está desenvolvendo para os biocombustíveis aponta o uso do dendê como uma das culturas a serem exploradas na Amazônia. "A idéia do seminário é avaliar os modelos que já estão sendo usados e tentar compatibilizá-los com a manutenção da biodiversidade, além de procurar por outras alternativas a essa cultura, como o buriti e o babaçu", explicou.

No encontro serão apresentadas experiências desenvolvidas pelas comunidades tradicionais da Amazônia como é o caso da palestra do professor, José de Castro Correia, da Universidade Federal do Amazonas. Ele vai mostrar um estudo que trata das potencialidades das espécies amazônicas para geração de energia e renda em comunidades isoladas. Além da Universidade do Amazonas, também apresentarão estudos sobre oleaginosas a Eletronorte, a Embrapa e a Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas.

Sobre biocombustíveis

O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana-de-açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. Já o biodiesel, ou seja, óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresentam vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores, eliminando a dependência do petróleo.

Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões poluentes dos derivados de petróleo. As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, a mamona, o dendê, o girassol e a macaúba. As mais produtivas são o dendê e a macaúba, confirmando a potencialidade das palmeiras. A política brasileira prevê o incentivo à produção da mamona no Nordeste e no Bioma Caatinga como um todo; do dendê no Norte e Amazônia; e da soja no Cerrado, Sul e Sudeste.
Foto: MMA

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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