Ministro
assina contrato para construção
de hidrelétrica em Mato Grosso
26 de Outubro de 2006 -
Agência Brasil - Brasília - O
ministro da Integração Nacional,
Pedro Brito, participa hoje (26) em Cuiabá
(MT) da assinatura de contrato de financiamento
do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia
(FDA). O contrato será firmado entre
a Agência de Desenvolvimento da Amazônia
(ADA), vinculada ao Ministério da Integração
Nacional, o Banco da Amazônia e a Usina
Elétrica do Oeste Ltda (Geraoste).
Os recursos serão
investidos na construção de
uma central hidrelétrica no rio São
Lourenço, no município de Juscimeira.
Com capacidade de 29.100 kw, a usina atenderá
consumidores residenciais e industriais do
estado e deverá gerar 50 empregos diretos
e mais de 3 mil indiretos.
A cerimônia será às 15
horas, no Palácio Paiaguás,
sede do governo de Mato Grosso. O governador
Blairo Maggi participa da solenidade.
Para comissão,
energia nuclear é alternativa "economicamente
viável" no país
25 de Outubro de 2006 -
Thiago Brandão - Repórter da
Agência Brasil - Brasília - A
produção de energia nuclear
no Brasil é uma alternativa "economicamente
viável", afirmou hoje (25) o presidente
da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(Cnen), Odair Gonçalves Dias. “O país
tem uma disposição razoável
de gás e óleo, mas, mesmo assim,
no último leilão as energias
novas ficaram na faixa de R$ 140, enquanto
a energia nuclear está na faixa de
R$ 138 o megawatt”, afirmou.
Em entrevista ao programa
Revista Brasil, da Rádio Nacional,
Dias disse que as usinas hidrelétricas
são fontes de energia mais baratas,
mas o maior potencial brasileiro atualmente
estaria concentrado na Amazônia, que
“é uma região de preservação
ambiental e de preservação de
comunidades indígenas”.
Ele destacou que “o apagão
se deu porque houve uma conjunção
de reservatórios baixos e seca".
E alertou que o conceito moderno prevê
que todo país tenha uma matriz energética
diversificada. Lembrou ainda que quando se
fala em desenvolvimento de energia nuclear
no Brasil, o que se prevê é uma
produção “na faixa de 5%, não
mais do que isso”.
Em entrevista à mesma
edição do Revista Brasil, Karen
Suassuna, técnica em mudanças
climáticas da Organização
Não-Governamental WWF (World Wildlife
Fund - Fundo Mundial para a Natureza), criticou
a previsão do Programa Nuclear Brasileiro,
de construção de sete usinas
nucleares de geração de energia
até 2025.
“Surpreende que o governo
decida implementar um programa de energia
nuclear, que é a energia mais cara
para a realidade brasileira. Nós temos
capacidade de suprir a oferta de energia de
maneira inteligente, sem precisar expandir
a matriz nuclear ou de petróleo”, disse,
sugerindo que o país explore mais o
biodiesel, o álcool, a energia solar
e a eólica, além da biomassa.