Aracruz
aguarda notificação para se
pronunciar sobre ação movida
pela Funai
10 de Novembro de 2006 -
Juliana Andrade e Daniel Merli - Repórteres
da Agência Brasil - Brasília
- A Aracruz, uma das maiores empresas de produção
de celulose e que vive um conflito por ocupar,
segundo a Fundação Nacional
do Índio (Funai), área de terra
indígena no Espírito Santo,
disse que ainda não foi notificada
sobre a ação movida por danos
morais.
A ação judicial
está sendo movida junto com o indígena
Vilson Benedito de Oliveira, da etnia Tupiniquim,
povo que habita região em disputa com
a empresa. A empresa teria divulgado panfleto
contra a decisão da fundação
de reconhecer as terras dos povos Tupiniquim
e Guarani atualmente ocupadas pela empresa.
Por meio da assessoria de
imprensa, a empresa diz que só se pronunciará
quando tomar "conhecimento dos termos".
Em agosto, a Funai concluiu um parecer afirmando
que 11 mil hectares de terra no norte capixaba
pertenciam a cerca de 2 mil indígenas
tupiniquins e guaranis.
O documento foi elaborado
como parte do processo de regularização
da área, tocado pela Funai. A Aracruz
Celulose contesta judicialmente a ocupação
das terras pelos indígenas. Dos 18
mil hectares concedidos originalmente aos
índios, a empresa diz ter direito a
11 mil.
Funai move ação
contra Aracruz
9 de Novembro de 2006 -
Daniel Merli - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - A Fundação
Nacional do Índio (Funai) entrou com
ação contra a fábrica
de celulose Aracruz. A ação
judicial está sendo movida junto com
o indígena Vilson Benedito de Oliveira,
da etnia Tupiniquim, povo que habita região
em disputa com a empresa. O processo, que
corre na Justiça Federal do Espírito
Santo, pede indenização da empresa
por danos morais.
A Aracruz, segundo a assessoria
da Funai, teria divulgado panfleto contra
a decisão da fundação
de reconhecer as terras dos povos Tupiniquim
e Guarani atualmente ocupadas pela empresa.
No panfleto, a Aracruz mostra imagens da casa
do índio Vilson Oliveira, sem sua autorização.
Em agosto, a Funai concluiu
um parecer afirmando que 11 mil hectares de
terra no norte capixaba pertenciam a cerca
de 2 mil indígenas tupiniquins e guaranis.
O documento foi elaborado
como parte do processo de regularização
da área, tocado pela Funai. A Aracruz
Celulose contesta judicialmente a ocupação
das terras pelos indígenas. Dos 18
mil hectares concedidos originalmente aos
índios, a empresa diz ter direito a
11 mil.