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MAPA DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA BIODIVERSIDADE DEVERÁ SER LANÇADO EM MEADOS DE 2007

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2006

21/11/2006 - Cerca de 120 dos principais pesquisadores do Estado de São Paulo, entre representantes de universidades, órgãos de pesquisas e ONGs, além dos especialistas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA, apresentaram, no último dia 18/11, propostas preliminares para a elaboração do “Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação e Restauração da Biodiversidade no Estado de São Paulo”, que deverá ser lançado oficialmente em junho de 2007.

Esse foi um dos resultados do “Workshop de Áreas Continentais Prioritárias para Conservação e Restauração da Biodiversidade no Estado de São Paulo”, realizado no Hotel San Raphael, na capital, entre os dias 16 e 18 últimos. O evento, aberto pelo secretário estadual do Meio Ambiente, professor José Goldemberg, foi promovido pela Fundação Florestal, instituição vinculada à SMA, e contou com as parcerias do Instituto Florestal, da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Programa FAPESP/Biota), e das ONGs Conservação Internacional e Centro de Referência em Informação Ambiental. As propostas apresentadas ao final do encontro darão subsídios, com a base científica necessária, à SMA na implementação das políticas públicas em torno do assunto, afirmou Maria Cecília Wey de Brito, diretora-executiva da Fundação Florestal.

Durante os dois primeiros dias do workshop, os pesquisadores se dividiram em sete grupos temáticos: “mamíferos”, “aves”, “herpetofauna”, “peixes”, “invertebrados”, “criptógamas” e “fanerógamas”, além do grupo de apoio de meio físico e ecologia de paisagem, cujo objetivo foi embasar a construção do mapa indicativos das áreas prioritárias, tendo como base o banco de dados do FAPESP/Biota.

Conforme Carlos Alfredo Joly, professor do Departamento de Botânica da Universidade Estadual de Campinas, com a realização desse workshop, o programa FAPESP/Biota cumpre o seu principal objetivo, que é sistematizar e organizar a coleta de dados biológicos para o aperfeiçoamento das políticas públicas de conservação. Ele explicou que, na primeira fase do programa, foram identificadas lacunas no conjunto de dados disponíveis no Sistema de Informações Ambientais – SinBiota. “A partir daí, os coordenadores de cada grupo buscaram fontes de dados complementares com qualidade técnica reconhecida”, complementou.

“A idéia é fornecer um instrumento para que o poder público possa se basear e tomar decisões com critérios objetivos, baseados nos dados biológicos”, reforçou Ricardo Rodrigues, coordenador do FAPESP/Biota e professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ. “O que fizemos foi disponibilizar um grande banco de dados científicos, desde dados da ocorrência e distribuição de espécies dos vários grupos de organismos, até dados do meio físico, e juntar as maiores autoridades nesses temas no Estado, para analisá-los e utilizá-los na indicação de áreas prioritárias para a conservação e restauração no Estado de São Paulo”, afirmou.

De acordo com a diretora-executiva da Fundação Florestal, desde 2000 o Estado de São Paulo tem oportunidade de receber recursos de quem faz licenciamento ambiental: “Esses recursos poderão ser utilizados para melhorar as unidades de conservação existentes ou para criar novas unidades. O mapa indicativo a ser construído, a partir das propostas do workshop, dará alicerce científico para criação de novas unidades de conservação”.
Texto: Rosely Martin e Eduardo Pereira Lustosa
Foto: José Jorge

     

 

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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