Ministra
recebe presidente do Conselho Mundial da Água
23/11/2006 - Regina Rabelo - A ministra do
Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu nesta
quinta-feira (23) a visita do presidente do
Conselho Mundial da Água (WWC), Loïc
Fauchon, que participa, em Brasília,
da conferência Gestão Integrada
dos Recursos Hídricos no Âmbito
Internacional, na sede da Agência Nacional
de Águas (ANA). O Conselho Mundial
da Água, instituído em 1996,
reúne 300 entidades de 50 países
para promover o debate sobre o tema água
no mundo.
Entre as principais ações do
Conselho está a organização
do Fórum Mundial da Água (o
último foi em março deste ano
no México). O fórum busca criar
consenso para solucionar problemas relacionados
à água e saneamento e contribuir
para a formulação de políticas
públicas em questões relativas
a gestão integrada e uso racional dos
recursos hídricos.
A ANA é membro do conselho de administração
do WWC e está representada na entidade
também pelo diretor Benedito Braga,
atual vice-presidente do Conselho. Durante
a conferência em Brasília, Fauchon
debateu temas como os conflitos mundiais decorrentes
da escassez de água e suas repercussões
para o Brasil e o acesso a água como
direito individual, a exemplo do direito a
saúde e a educação. Ele
é considerado uma das maiores autoridades
mundiais na questão da água.
É membro do Conselho de Administração
do WWC desde 2000. Em 2005 foi eleito presidente
da instituição e está
exercendo seu segundo mandato.
Marina Silva empossa novos conselheiros do
FNMA
23/11/2006 - Aida Feitosa - Ao empossar nesta
quinta-feira (23) os novos conselheiros do
Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), a
ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou
a consolidação do Fundo para
promover o desenvolvimento brasileiro em bases
sustentáveis. "O Fundo tem organizado
um sistema em que as prefeituras e os estados
dialogam com o governo federal não
só como quem demanda, mas como quem
também está sendo proativo na
base", disse Marina Silva.
O Conselho Deliberativo do Fundo Nacional
de Meio Ambiente recebeu mais cinco conselheiros,
totalizando 17 representantes de instituições
da sociedade civil e de diferentes áreas
do governo. Segundo a ministra, a participação
paritária de diferentes setores permite
uma horizontalização das ações
socioambientais no País, principalmente
após a criação da Rede
Brasileira de Fundos Socioambientais, o que
fortaleceu os fundos municipais e estaduais
e o Sistema Nacional de Meio Ambiente.
Marina Silva lembrou ainda que a queda em
52% das taxas de desmatamento no últimos
três anos e meio representou um redução
na emissão de 128 milhões de
toneladas de CO2 na atmosfera. O que, segundo
a ministra, é uma demonstração
concreta de que o país pode e deve
fazer a sua ação de desenvolvimento
em bases sustentáveis pelo bem de seus
ativos ambientais e pelo bem do equilíbrio
planeta. "Nós queremos o desenvolvimento
do país com geração de
empregos, mas que isso não signifique
prejuízo da proteção
e dos avanços no uso sustentável
dos seus recursos naturais", ponderou.
Os conselheiros discutirão até
esta sexta-feira (24) os projetos de demanda
espontânea, os planos de recuperação
e gestão para espécies de peixes
e invertebrados aquáticos, as notas
técnicas sobre os editais sobre a bacia
do rio São Francisco e sobre planos
de desenvolvimento territorial, além
de assuntos de ordem geral que tratam da estrutura
do FNMA.
Foto: MMA