Panorama
 
 
 

MMA PROMOVE CURSOS, SEMINÁRIOS, OFICINAS E ENCONTROS PELO BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

MMA promove curso sobre recuperação de cobertura arbórea

20/11/2006 - Daniela Mendes - O Ministério do Meio Ambiente promove de 21 a 23 de novembro, em Sete Lagoas (MG), curso de capacitação de técnicos para elaboração de projetos de recuperação da cobertura arbórea do bacia do São Francisco. O evento, organizado pelo Programa Nacional de Florestas e Programa de Revitalização do Rio São Francisco, tem parceria da Codevasf e Embrapa Milho e Sorgo.

Participam do curso órgãos como o Instituto Estadual de Florestas, Ministério Público Estadual, Ibama, Fundo Nacional do Meio Ambiente, além de organizações da sociedade civil. Serão enfocados o papel de cada entidade no processo de revitalização do São Francisco enfatizando as exigências de apresentação de projetos.

Haverá ainda a apresentação de exemplos de trabalhos já em andamento e instrução para aplicação de matriz lógica como ferramenta para elaboração de projetos com o objetivo de otimizar o processo de captação de recursos para a revitalização da bacia.

MMA realiza seminário sobre áreas prioritárias do Cerrado

20/11/2006 - Daniela Mendes - Teve início nesta segunda-feira (20), no Instituto Israel Pinheiro (Lago Sul), em Brasília, um seminário sobre ações prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição de benefícios do Cerrado.

Promovido pelo Núcleo de Cerrado do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o encontro, que encerra no dia 23, tem a finalidade de reunir diversos setores da sociedade para definir áreas e ações prioritárias para esse bioma com base em informações técnicas coletadas e sistematizadas pelo MMA desde o início de 2006.

Participam do evento representantes de diversos segmentos sociais como quilombolas, indígenas, acadêmicos, organizações não-governamentais, governos estaduais, Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional da Agricultura, entre outros.

O Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se, originalmente, por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil, entre eles, Minas Gerais, Goiás, Ceará e Piauí. Hoje, a estimativa é de que restem apenas 20% desse total.

A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal. O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros.

A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado.

Seminário discute aplicação de norma Conama sobre óleo lubrificante

21/11/2006 - Gerusa Barbosa - O Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução Conama 362/2005, que trata da disposição adequada dos óleos lubrificantes usados e contaminados, realizará um seminário nos dias 27 e 28 de novembro, no auditório da Fiesp, em São Paulo, para discutir a questão da aplicação da norma com os setores envolvidos. O encontro tem por objetivo harmonizar os entendimentos entre os responsáveis pela fiscalização e licenciamento de empreendimentos de coleta, transporte, armazenagem e rerrefino de óleos lubrificantes.

Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, o seminário será aberto pelo secretário de Qualidade Ambiental do MMA, Victor Zveibil, e contará com a participação de representantes dos órgãos estaduais de meio ambiente, do Ibama, dos sindicatos nacionais da indústria do rerrefino (Sindirrefino), de empresas distribuidoras de combustíveis e lubrificantes (Sindicom), de ongs ambientalistas, da Abema, entre outros. O grupo de monitoramento permanente foi criado para acompanhar a implementação e o efetivo cumprimento da resolução.

A Resolução 362, em vigor desde junho de 2005, regulamenta a reciclagem de óleos lubrificantes usados, processo mais conhecido como o rerrefino , e estabelece que o produto usado ou contaminado deve ser recolhido, coletado e ter destino final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a recuperação de substâncias nocivas nele contidas. Além de beneficiar o meio ambiente, a norma também repercute positivamente na área econômica, ao incrementar a oferta de matéria-prima para segmentos em expansão encarregados do rerrefino e reciclagem de óleos lubrificantes usados, gerando trabalho e renda em diferentes regiões do país.

Os óleos lubrificantes para uso em motores automotivos e em vários processos industriais são formulados com alta carga de aditivação. À semelhança de outros produtos industriais, ao término do ciclo produção-consumo de lubrificantes, tem-se a geração de resíduos conhecidos por Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados (Olucs). Esses resíduos contêm alto grau de toxidade à saúde humana e ao meio ambiente. Dependendo da viscosidade, apenas um litro de óleo, em poucos dias é capaz de comprometer uma superfície de mil metros quadrados do corpo hídrico, causando a queda da passagem de luz e a troca de oxigênio com o ambiente, provocando danos à fauna e flora aquáticos.

Estatísticas mostram, ainda, que a combustão de 20 litros de óleo usado liberam para o ar, aproximadamente, 20 gramas de metais pesados altamente nocivos ao meio ambiente e a saúde humana. Da mesma forma, o descarte de óleo diretamente no solo, pode contaminar o lençol freático e os aqüíferos, causando o comprometimento desses recursos.

Quando coletados e corretamente encaminhados à reciclagem, por meio do processo de rerrefino, os Olucs representam um recurso mineral bastante valioso, pois possibilitam a geração de importante parcela de óleos básicos, destinados à formulação de lubrificantes acabados essenciais para a operação de maquinário dos diversos segmentos industriais, como, operações de corte, estampagem, fabricação de borrachas, metalurgia etc.

Oficina promove intercâmbio de experiências em monitoramento do Programa Piloto

22/11/2006 - Técnicos dos subprogramas e projetos do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil participam nesta quinta-feira (23) da oficina "Intercâmbio de Experiências em Monitoramento". Promovida pelo Projeto de Apoio ao Monitoramento e Análise (AMA), a oficina vai até sexta-feira (24) e discute iniciativas de apoio financeiro e técnico às ações de sustentabilidade ambiental.

Serão apresentadas experiências em monitoramento desenvolvidas pelo Subprograma de Ciência e Tecnologia (SPC&T), Projetos Demonstrativos (PDA), Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI), Projeto Integrado de Proteção às Populações e Terras Indígenas da Amazônia Legal (PPTAL), Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (ProVárzea), Subprograma de Políticas de Recursos Naturais (SPRN), Rede Mata Atlântica (RMA), Projeto Corredores Ecológicos e SAL/TAL Ambiental.

Após o encerramento, às 17h, será lançado o livro "Estratégias e Métodos de Monitoramento em Projetos de Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras" e do CD "Construindo Sistemas de Monitoramento". O lançamento será aberto ao público no Espaço ParlaMundi - Legião Brasileira da Boa Vontade - LBV (SHS, 916 - Asa Sul), onde também se realiza a oficina.

Encontro discute ações prioritárias para conservação do Cerrado

23/11/2006 - Regina Rabelo - Representantes dos estados cobertos pelo Cerrado estarão reunidos em Brasília, até esta quinta-feira (23), para revisar e atualizar as áreas e ações prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade no bioma. O encontro acontece no Instituto Israel Pinheiro (Lago Sul) e faz parte do processo de levantamento dos remanescentes dos biomas brasileiros.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido levando em conta a conservação da biodiversidade, o uso sustentável e a repartição de benefícios, que são as três vertentes estabelecidas pela Convenção de Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil, além de signatário, é um dos principais articuladores.

Durante o ano de 2006, o levantamento aconteceu em todos os biomas. Já estão concluídos no Pampa, Mata Atlântica e Amazônia. No Pantanal e na Caatinga o processo acontece nos próximos dias. A Zona Costeira e Marinha também estão em fase de conclusão.

O resultado final do seminário será encaminhado para a Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), responsável pelo acompanhamento da atualização das áreas prioritárias que está sendo feito em todos os biomas brasileiros. A previsão é que o levantamento de todos os biomas esteja concluído até o final deste ano. O encontro atualiza dados levantados entre 1998 e 2000, pelo Probio.

O encontro reúne diversos segmentos sociais, ongs, ambientalistas, setor empresarial e de agricultura. Os participantes se reuniram em cinco grupos de acordo com o estado de atuação: Piauí e Maranhão (grupo 1), Tocantins e Bahia (2), Goiás e Distrito Federal (3), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (4), Minas Gerais, São Paulo e Paraná (5). Cada grupo está discutindo a delimitação e a caracterização das áreas prioritárias de suas regiões, definindo a urgência e importância de cada uma.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Cerrado do MMA, Mauro Pires, algumas áreas selecionadas em 1998 já foram convertidas em atividades econômicas predatórias. "Nosso debate hoje é definir áreas que podem continuar como prioritárias e os tipos de ação mais indicados para cada área", explicou.

Mauro Pires citou o exemplo de áreas do Cerrado no sul do Maranhão e do Piauí que sofreram impactos muito fortes como a agricultura desordenada, especialmente nas chapadas. "A preocupação é grande, já que sabemos que as chapadas são importantes para a manutenção dos recursos hídricos do Brasil", completou.

Para Mauro Pires em 2006 o trabalho de atualização tem sido mais eficaz que o de 1998, inclusive porque conta com ferramentas de cruzamento de informação mais sofisticadas. "Em termos de planejamento dessas áreas nós temos uma situação mais confortável do que o que tínhamos em 98. Infelizmente a área de cerrado é muito menor hoje", disse Pires.

Entre as áreas de Cerrado em bom estado de conservação, Mauro Pires cita o nordeste de Goiás e as chapadas do Piauí. "A parte norte do Cerrado brasileiro tem chances de fazer a conservação, enquanto na parte sul as ações serão mais voltadas para a recuperação, como é o caso de Brasília, por exemplo", informou.

Seminário em Brasília vai debater planos de combate à desertificação

23/11/2006 - Gerusa Barbosa - Os resultados e recomendações da missão internacional que apóiam a implementação do PAN-Brasil (Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca) serão apresentados em seminário que ocorrerá no dia 1º de dezembro, em Brasília. O seminário comemorativo marcará o encerramento do Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação.

Durante a Convenção de Combate à Desertificação (COP7), realizada em Nairóbi em 2005, o Ministério do Meio Ambiente e as organizações parceiras firmaram um memorando de entendimento para fortalecer a articulação dos programas voltados para o combate à desertificação no Brasil. Vários ciclos de reuniões envolvendo a missão internacional foram realizados para discutir as potencialidades e dificuldades para implementação do PAN-Brasil.

Coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, o PAN-Brasil conta com o apoio de organizações internacionais que atuam no combate à desertificação. São parceiras do PAN-Brasil as instituições Cooperação Técnica Alemã (GTZ), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Mecanismo Global.

MMA promove curso de formação para educadores agroflorestais do Cerrado

24/11/2006 - Têm início nesta segunda-feira (27), em Alto Paraíso de Goiás, as primeiras atividades do curso, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), destinado à formação de técnicos extensionistas e educadores ambientais. Ao todo são 40 participantes, oriundos de 11 estados brasileiros.

O curso tem por objetivo contribuir para a formação de extensionistas educadores agroflorestais com visão crítica para a decodificação da problemática socioambiental e que sejam proativos junto aos agricultores na construção de alternativas para a agricultura familiar, baseadas nos princípios da agroecologia e com foco em agrofloresta e agroextrativismo.

Outro objetivo do curso é iniciar a organização de uma rede de extensionistas e agricultores educadores agroflorestais, por meio da articulação institucional com a perspectiva de promover a formação continuada e permanente do extensionista e dos sujeitos que com ele interagem.

Durante a semana de 27 de novembro a 01 de dezembro, ocorrerá o primeiro módulo, que aboradará, entre outros assuntos, os conflitos socioambientais no Cerrado, a dinâmica e funcionamento deste bioma, conceitos em agroecologia e agroflorestas, e reflexão sobre a atuação do extensionista como educador agroflorestal do Cerrado.

O segundo módulo presencial ocorrerá de 26/02/07 a 02/03/07, também em Alto Paraíso de Goiás, no qual serão aprofundados temas de interesse dos participantes produzidos na reflexão sobre suas práticas de intervenção, bem como a organização da rede de extensionistas e agricultores educadores agroflorestais do Cerrado para uma dinâmica de formação permanente e continuada desse público.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.