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SUPERINTENDÊNCIA DO MARANHÃO REALIZA EM PÁTIOS DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

São Luiz (23/11/06) - A Superintendência do Ibama no Maranhão, por meio do Núcleo de Licenciamento Ambiental, realizou recentemente uma vistoria na Estrada de Ferro Carajás, com o objetivo de acompanhar as obras de ampliação dos seus pátios de cruzamento. A Companhia Vale do Rio Doce-CRDV já obteve junto ao Ibama a licença de instalação, tendo iniciado as obras. O Ibama foi verificar de perto como estão sendo executados os serviços, identificando ainda possíveis intervenções nas chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP’s), para estabelecer medidas mitigadoras e compensatórias relativas a esses impactos.A vistoria começou em Carajás, no Pará, e foi até o município maranhense de Santa Inês, acompanhando os pátios que haviam sido licenciados.

A função desses pátios é permitir o cruzamento de trens. Como a Vale tem vários trens trafegando ao mesmo tempo na ferrovia, existem pátios ao longo da mesma que servem como desvios. A CVRD pretende ampliar esses pátios porque tem intenção de aumentar a quantidade de minério de ferro transportado através da ferrovia, o que demanda composições maiores, afirma o analista ambiental Ricardo Arruda, que durante a vistoria esteve acompanhado pela também analista Maria do Carmo Pinto Viégas e por dois técnicos da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama/Sede (Brasília).

Boa parte da Estrada de Ferro Carajás está situada em APP´s. A intervenção nesses espaços se deu na época da implantação da ferrovia, quando da definição de seu traçado. Com o objetivo de buscar as áreas mais planas, que favoreciam o transporte ferroviário, o projeto terminou atingindo os vales dos rios e as drenagens naturais.

A necessidade de intervenção em APP´s para a ampliação dos pátios de cruzamento já havia sido apresentada pela Vale no estudo de impacto ambiental que realizou. O que o Ibama fez agora foi identificar se aquelas áreas apontadas pela Companhia como APP´s realmente se enquadravam nessa categoria, bem como se haviam outras. A Vale do Rio Doce deve agora refazer o estudo ambiental, com base nas observações de campo e nas correções apontadas pelo órgão ambiental federal.

Pode então surgir a dúvida: porque permitir novas intervenções em APPs? Infelizmente, como a ferrovia já está implantada, não há muitas alternativas locacionais. “O que pretendemos é garantir que essas intervenções sejam as menores possíveis e que sejam tomadas as medidas ambientais adequadas. O Ibama acompanhará também a definição das áreas que serão utilizadas para extração de material de aterro para a obra e de disposição de material excedente. Nesses locais, a Superintendência do Ibama no Maranhão se posiciona contra o desmatamento de áreas de vegetação nativa. Para esses usos deverão ser priorizadas áreas já antropizadas (modificadas pela ação humana)”, enfatiza Arruda.

Aterro sanitário

O Núcleo de Licenciamento do Ibama/MA analisou também o estudo ambiental do aterro sanitário que a Companhia Vale do Rio Doce está construindo no município de Açailândia. A Vale tem naquele município uma estrutura de suporte a suas atividades de transporte ferroviário, incluindo estação, oficina, refeitórios, dormitórios, etc. O aterro pretende dispor dos resíduos gerados por essas instalações. Na análise do estudo foi identificado que o aterro ficaria muito próximo ao Córrego Cajuapara, gerando risco de contaminação do mesmo. O parecer do Ibama/MA já foi emitido e enviado à Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama em Brasília, recomendando a realocação do aterro.
Paulo Roberto

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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