Panorama
 
 
 

AMAZÔNIA: TURISMO SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

Vôo de balão alerta para impacto do desmatamento na Amazônia

28 de Novembro de 2006 - Thaís Brianezi - Repórter da Agência Brasil - Manaus - Integrantes da organização não-governamental ambientalista WWF-Brasil promoveram hoje (28) um sobrevôo, de balão, no local do encontro das águas do rio Negro e Solimões, na capital do Amazonas. A ação foi um alerta para a destruição da floresta, que tem impactos sobre a maior fonte de água doce do mundo (a Bacia Amazônica) e sobre as mudanças climáticas globais.

Com o sobrevôo, a organização também busca pressionar o governo para que seja estabelecido um plano de metas de redução do desmatamento – estratégia que fazia parte da proposta apresentada pelo Brasil no Quênia, na última Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas, no início do mês.

“Nos últimos dois anos, o percentual do desmatamento foi reduzido em cerca de 54%, mas ainda assim foram destruídos aproximadamente 13 mil quilômetros quadrados de floresta no ano passado. Isso representa um milhão de Maracanãs”, disse o coordenador do Programa Água para a Vida da WWF-Brasil, Samuel Barreto.

“Se as taxas atuais de desmatamento se mantiverem, em 10 anos perderemos 170 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica. O meio ambiente não pode mais ser considerado um entrave para o desenvolvimento.”

O responsável pelo escritório da WWF-Brasil em Manaus, Marcos Pinheiro, acredita que o desmatamento da Amazônia é o principal problema ambiental brasileiro. Ele reclama de ausência do Estado na região.

"Mesmo com todo o esforço do Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento no governo Lula ainda é ligeiramente maior do que no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele vem caindo, mas a gente não sabe quanto desse resultado se deve ao desaquecimento das exportações de grãos. Falta uma política mais consistente”, afirmou Pinheiro.

Ele comparou as estratégias de proteção da Amazônia ao encontro das águas: assim como os rios Negro e Solimões se unem sem se misturar, governo e sociedade deveriam trabalhar em parceria, sem confundir seus papéis.

“Não precisamos buscar culpados, mas encontrar soluções conjuntas. A Amazônia brasileira tem 8% da água doce do mundo. Como é uma reserva imensa, a gente tende a acreditar que ela não está em perigo. Mas a seca do ano passado serviu para mostrar que os rios daqui são mais vulneráveis do que acreditávamos.”

O coordenador do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) da WWF-Brasil, Cláudio Maretti, destacou que a Amazônia é hoje o lugar mais importante do mundo para se proteger. "Os rios e as florestas dependem uns dos outros, somos nós que fazemos essa distinção entre secos e molhados, não a natureza”, lembrou Maretti.

A WWF é parceira do governo federal no Programa Arpa, que tem a missão de criar 50 milhões de hectares de áreas protegidas na região, em 10 anos. A organização foi criada em 1996, mas a Rede WWF atua no país desde 1961. Com sede na Suíça, ela atualmente é composta por organizações e escritórios instalados em cerca de 100 países nos cinco continentes, com quase cinco milhões de associados.

Há seis anos, montou seu primeiro escritório na Amazônia, em Rio Branco (AC). Atualmente, também possui escritório em Macapá (AP) e Manaus (AM).

Estudo sobre turismo sustentável da Amazônia Legal será divulgado em Porto Alegre

30 de Novembro de 2006 - Agência Brasil - Brasília - Os resultados do estudo de mercado sobre Turismo Sustentável da Amazônia Legal serão apresentados hoje (30), em Porto Alegre, durante o seminário Aliança Natural para o Turismo Consciente da Biodiversidade, promovido pelo Secretariado da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB). A convenção é um acordo internacional sobre a conservação da diversidade biológica.

No encontro, que será aberto pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, será lançada a rede de Turismo e Preservação da Biodiversidade, apoiada pelo Secretariado da CDB.

O estudo de mercado é o penúltimo produto da fase de planejamento do Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal (Proecotur), que deve começar a ser implantado em 2007. O objetivo do programa é criar condições para que nove estados da região gerenciem adequadamente suas áreas naturais e consolidem a atividade ecoturística como alternativa de desenvolvimento sustentável para a região.

Para a realização do estudo foram feitas pesquisas junto a consumidores, operadores e agentes de viagem dos principais países emissores de turistas para o Brasil. Participaram da elaboração do trabalho um consórcio internacional que reuniu autoridades técnicas sobre o assunto (Fipe e Ruschmann Consulting) e a IPK, instituição da Alemanha especializada em pesquisas de demanda em turismo.

Turismo sustentável e ecoturismo são os de maior demanda, diz secretário

30 de Novembro de 2006 - Shirley Prestes - Repórter da Agência Brasil - Porto Alegre - O turismo sustentável, rural e comunitário, e o ecoturismo, são os segmentos que mais crescem em demanda e oferta nessa área, afirmou hoje (30) o secretário Nacional do Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Gilney Viana. “As pessoas querem visitar o mundo rural, visitar as cachoeiras e conhecer as belezas cênicas e nem sempre os governos e os agentes privados estão preparados para atender essa demanda”, acrescentou.

Durante o seminário Aliança Natural para o Turismo Consciente, no Fórum Mundial de Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, o secretário anunciou que a Agenda Ambiental, desenvolvida pelos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, vai agregar sustentabilidade a todas as cadeias turísticas do país.

“Se alguém constrói uma pousada ou hotel, nós queremos que ela gaste menos energia e menos efluentes e que gere menos resíduo, além de usar a mão-de-obra local, respeitar as comunidades do entorno e o ecossistema onde está inserida”, explicou.

Viana também destacou que o Programa Nacional de Ecoturismo ou de Turismo Sustentável está tornando menos empíricos e mais científicos os estudos do setor, com base em pesquisas nacional e internacional, sobre “quem vem visitar o país, como e por quê". Segundo ele, o trabalho mostrou que na Amazônia, por exemplo, existe uma atratividade muito grande, mas são poucas as estratégias para agendar esta demanda.

“Nós vamos criar um plano de desenvolvimento do turismo sustentável, de tal forma que tenhamos as estratégias e os instrumentos adequados, como transportes, trilhas e demais acessos aos atrativos”, garantiu.

Ao apresentar os resultados do estudo de mercado Turismo Sustentável da Amazônia Legal - Proecotur, Viana disse também que a participação da região no turismo internacional não é significativa: dos 800 milhões de turistas internacionais chegam ao Brasil, somente 0,05% vão para a Amazônia.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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