Diretoria
de Desenvolvimento Socioambiental promove
Feira de Oportunidades para líderes
comunitários
Brasília (28/11/2006)
- Amanhã, a partir das 14h, os 150
líderes comunitários reunidos
com o Ibama em Brasília participarão
da Feira de Oportunidades e poderão
conhecer os diversos programas governamentais
e não governamentais voltados para
o desenvolvimento sustentável, saúde,
educação, tecnologias, inclusão
social entre outros. Esta é mais uma
das atividades do I Encontro Nacional de Lideranças
Comunitárias em Reservas Extrativistas
e Reservas de Desenvolvimento Sustentável
que começou no domingo e segue até
sábado (2/12).
A Feira de Oportunidades
é organizada pela diretoria de Desenvolvimento
Socioambiental do Ibama (Disam). “É
uma oportunidade para os parceiros institucionais
mostrarem programas e em andamento e oportunidades
para comunidade e povos tradicionais”, explicou
o diretor da Disam, Paulo Oliveira.
Na feira, as lideranças
comunitárias também apresentarão
seus trabalhos, atividades, culturas, festas,
poesias, artes, folclores, artesanato e um
pouco sobre a realidade dos povos dessas reservas.
Gustavo Rick
Parque Nacional Caparaó
(MG) ganha Prêmio de Qualidade na Gestão
Pública
Belo Horizonte (28/11/06) - O Parque Nacional
Caparaó recebeu hoje (28), certificado
de qualidade do Núcleo Mineiro do Programa
Gestão Pública e Desburocratização
- Gespública, projeto ligado ao Ministério
do Planejamento. O prêmio é um
reconhecimento do Programa e foi entregue
para as organizações que em
2006, realizaram a auto-avaliação
da Gestão com sucesso. A entrega dos
certificados ocorreu no primeiro evento promovido
pela Gespública em Minas para apresentar
seu Núcleo aos servidores e gestores
das instituições públicas
mineiras.
O evento contou com a participação
do chefe do Parque, Estevão Fonseca
e também do superintendente do Ibama
em Minas Gerais, Roberto Messias Franco. A
entrega do prêmio aconteceu no auditório
do Tribunal de Justiça de Minas Gerais,
em Belo Horizonte. Foram realizadas palestras,
mesa redonda e debates com os participantes.
Premiação
anterior
O Parque é a primeira
Área Protegida no Brasil a ser reconhecida
por um programa que tem como objetivo, difundir
a excelência na gestão pública.
Em 2005 o Parque do Ibama obteve reconhecimento
de gestão profissional, pela Gespública,
sendo classificado como gestão classe
1. Essa é uma conquista que lança
bases para a construção de um
novo modelo na gestão de áreas
protegidas no Brasil.
Ester Junia
Licenciamento do aeroporto
de Confins começa a ser discutido em
BH
Belo Horizonte (29/11/06)
- Hoje (29) a partir das 14h, a Área
de Proteção Ambiental (Apa)
Carste Lagoa Santa começa a discutir
o pedido de anuência para a concessão
de Licenciamento da Operação
Corretiva do Aeroporto Internacional Tancredo
Neves, localizado no município de Confins
– região metropolitana de Belo Horizonte.
A reunião ocorrerá na Sala Remoto
1 e 2 do Aeroporto de Confins. Os convidados
poderão utilizar o estacionamento comercial,
bastando apresentar o comprovante para credenciamento,
O Licenciamento Corretivo
será analisado pelo Conselho Consultivo
da Apa e terá a seguinte dinâmica:
Apresentação do Licenciamento
pela Infraero, Manifestação
do Governo do Estado de Minas Gerais, Manifestação
da Fundação Estadual de Meio
Ambiente, Manifestação dos Conselheiros,
Apresentação do Licenciamento
do Centro de Manutenção de Aeronaves
da Empresa Gol Transportes Aéreos.
Mais Informações:
Ivson Rodrigues - Presidente do Conselho da
APACLS ou Valdo Veloso – Assessor de Comunicação
Ibama/MG
Valdo Veloso
Projeto “Domingo no Parque”
mobiliza São Luís para questões
sócio ambientais
São Luiz (20/11/06)
- No próximo dia 3 de dezembro, o Parque
do Bom Menino vai receber a segunda edição
do projeto “Domingo no Parque”, realizando
atividades educativas, culturais, de saúde
e em defesa do meio ambiente para o público
em geral.
O Comitê Gestor do
Parque, responsável pelo evento, pretende
mobilizar moradores de diferentes bairros
de São Luís, fazendo com que
as pessoas se integrem àquele espaço
em fase de revitalização. Tudo
isso faz parte de um processo de requalificação
do Parque Municipal, que deixou de ser somente
um local para a prática de esporte
e lazer, transformando-se numa área
para pesquisa e debate de questões
ambientais.
O “Domingo no Parque”, realizado
ano passado, já havia sido um grande
sucesso, alimentando as expectativas para
esta nova edição, congregando
crianças, jovens, adultos e idosos
em torno da necessidade de preservar o meio
ambiente e promover uma melhor qualidade de
vida.
Este ano, o projeto conta
com diversos parceiros, como Prefeitura de
São Luís, Ibama, Coletivo Jovem,
UFMA, UEMA, Alumar, Associações
de Moradores do Diamante e da Coréia
de Cima, Corpo de Bombeiros, Governo do Estado
do Maranhão, GDAM, entre outros.
A Superintendência
do Ibama no Maranhão, outra colaboradora
ativa do projeto, oferecerá ao público
apresentação musical com Roberto
Ricci , cantor de música popular maranhense
interpretando canções com temática
em prol da natureza. Haverá um estande
com oficina de pintura envolvendo temas ambientais
e vídeos sobre as unidades de conservação
do Maranhão, Parques Nacionais dos
Lençóis e da Chapada das Mesas,
além de dar apoio à oficina
de educomunicação do Coletivo
Jovem pelo Meio Ambiente.
Aliás, a diversidade
de atrações será a marca
do evento. Estão confirmadas várias
oficinas (brinquedos, cerâmica, dança,
percussão, pintura em tecido, reciclagem
de garrafas pet, “prato saudável”,
entre outras). Será oferecido aplicação
de flúor, avaliação nutricional,
teste de glicemia, vacinação,
e apresentações culturais de
grupos como o Coral da Uniti, a roda de capoeira
dos Mandigueiros do Amanhã e ainda
exibições de ginástica
e dança.
A programação
terá início às 8h e o
encerramento previsto para as 14h. O evento
contará com as presenças do
prefeito de São Luís, Tadeu
Palácio, e do governador eleito do
estado do Maranhão, Jackson Lago.
Paulo Roberto
Feira em São Luís
debate Gestão dos Recursos Hídricos
São Luiz (29/11/06)
- No próximo dia 1º de dezembro,
será realizada em São Luís
a Feira Ambiental da Região Hidrográfica
Atlântico Nordeste Ocidental. O evento
terá início às 9h, no
Centro de Criatividade Odylo Costa Filho,
na Praia Grande, centro histórico da
cidade.
A Feira faz parte de um
projeto nacional que tem o objetivo de promover
encontros ambientais para informar e sensibilizar
a sociedade para a gestão dos recursos
hídricos, incluindo o debate sobre
os direitos difusos em relação
à água.
A iniciativa é do
Ministério do Meio Ambiente, por meio
da Secretaria de Recursos Hídricos;
do Conselho Federal Gestor do Fundo dos Direitos
Difusos, ligado ao Ministério da Justiça;
e das Comissões Executivas Regionais
do Plano Nacional de Recursos Hídricos.
Na véspera, o Piauí
será sede da Feira Ambiental da Região
Hidrográfica do Parnaíba. Em
ambas as ocasiões, serão lançados
cadernos específicos sobre a hidrografia
das regiões, com um amplo diagnóstico
da situação dos recursos hídricos,
elaborado para subsidiar a construção
do Plano Nacional de Recursos Hídricos.
Paulo Roberto
401 rondonienses discutem
impactos das usinas no Rio Madeira em Abunã
Porto Velho (29/11/06) –
O diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama
Luiz Felippe Kunz Júnior abriu a audiência
pública realizada hoje, na Escola Municipalizada
de Ensino Fundamental Marechal Rondon, no
Distrito de Abunã, em Rondônia,
pedindo um minuto de silêncio em memória
de Alexandre Pollastrini, analista ambiental
e coordenador substituto de Energia Hidrelétrica
e Transposições da diretoria,
falecido no último dia 17 em acidente
de carro. O analista integrava a equipe de
análise do processo de licenciamento
desse empreendimento no Ibama.
As 401 pessoas presentes
colocaram as suas preocupações
com os possíveis impactos a serem gerados
com a construção das usinas
de Santo Antônio e Jirau, após
exposição do Estudo de Impacto
Ambiental (EIA/Rima) feita pela Leme Engenharia
– empresa contratada por Furnas Centrais Elétricas
SA e Odebrecht. Do total, 53 se inscreveram
e fizeram questionamentos aos empreendedores.
Um tema novo que surgiu
na audiência de Abunã foi acerca
dos impactos do empreendimento sobre a cultura
local. Representantes da tribo Karitiana e
da cooperativa de garimpeiros colocaram as
preocupações com os impactos
sobre as suas atividades e formas de vida,
mas elogiaram a oportunidade de debate com
a população local. “A nossa
preocupação é garantir
a manifestação popular. As audiências
servem para a equipe técnica analise
se as propostas feitas pelo empreendedor para
mitigar os impactos estão condizentes
com as necessidades da população”,
afirma Kunz.
Os questionamentos giraram
em torno dos impactos que as barragens poderão
trazer para a fauna de peixes, e quais as
conseqüências para o estoque hoje
existente no rio Madeira. Outro ponto bastante
debatido foi sobre o impacto sobre as áreas
agricultáveis de várzea a jusante.
A população quis saber do empreendedor
se a fertilidade dessas áreas, onde
ribeirinhos praticam agricultura de subsistência,
serão afetadas.
Segundo explicação
do diretor de Meio Ambiente da Construtora
Norberto Odebrecht Sérgio França
Leão, no primeiro ano, quase 20% dos
sedimentos mais pesados ficarão retidos,
e o processo tenderá a se estabilizar
ao longo de 15 anos. Ele colocou que o tipo
de turbinas escolhido no projeto permitirão
que o material argiloso, mais leve, responsável
pela fertilidade das áreas de várzea,
passe sem comprometer a atividade dos ribeirinhos.
A população
local se mostrou preocupada com o fluxo de
pessoas para Rondônia, em busca de oportunidades
de trabalho, e a sobrecarga que isso irá
trazer para os serviços de infra-estrutura
do estado como saneamento, saúde e
educação. No que se refere à
saúde, há preocupação
com o possível aumento dos casos de
malária na região. Técnicos
das equipes de Furnas e Odebrecht colocaram
que programas serão criados para garantir
que esses serviços de infra-estrutura
não sejam sobrecarregados.
Estiveram presentes na mesa
de abertura da audiência o secretário
de Meio Ambiente da prefeitura de Porto Velho
Nilson Correia da Silva, o secretário
de Planejamento de Rondônia, João
Carlos, o superintendente do Ibama em Rondônia
Osvaldo Pittaluga, a representante do Movimento
dos Atingidos por Barragens (MAB) Maria das
Dores e o diretor de Licenciamento Ambiental
do Ibama, Luiz Felippe Kunz Júnior,
que presidiu a audiência.
Sandra Tavares
Promanejo/Ibama promove
seminário de dinâmica florestal
em parceria com a Embrapa
Pesquisadores apresentarão dados comparativos
sobre a regeneração da floresta
em diversas áreas
Belém (27/11/06)
- Pesquisadores, estudantes e técnicos
de instituições da Amazônia
se reúnem a partir do dia 29 em Belém/PA
para apresentar resultados sobre o monitoramento
da floresta amazônica pós-exploração.
O Seminário “Dinâmica de Monitoramento
de Florestas Tropicais” será promovido
pelo Grupo de Trabalho Insterinstucional de
Monitoramento de Florestas, dias 29 e 30/11
e 01/12, no Hotel Sagres. O evento é
organizado pelo ProManejo/Ibama, em parceria
com o Projeto Bom Manejo da Embrapa Amazônia
Oriental.O monitoramento da floresta é
fundamental para que instituições,
empresas e a sociedade avaliem a viabilidade
econômica e a sustentabilidade de empreendimentos
florestais que utilizam planos de manejo.
Segundo o secretário do GT Monitoramento
de Florestas, o consultor do ProManejo/Ibama,
Hildemberg Cruz, a grande discussão
hoje gira em torno do ciclo de corte na Amazônia,
proposto inicialmente pela maioria dos planos
de manejo implantados na Amazônia, como
sendo de 30 anos.”O seminário é
uma oportunidade de conhecermos os resultados
das pesquisas das principais instituições
da Amazônia que trabalham com monitoramento
de florestas, trocar experiências com
redes de monitoramento de outros biomas (cerrado,
caatinga, mata atlântica), além
de apresentar e discutir as diferenças
que existem entre os diferentes sítios
estudados na Amazônia pelos especialistas
da área e quais as implicações
futuras para conservação das
florestas se realmente consideramos o ciclo
de corte de 30 anos para florestas manejadas
na Amazônia”, disse Cruz.
Um dos principais métodos
de monitoramento da floresta está na
instalação e medição
de parcelas permanentes - uma ferramenta utilizada
para medir o crescimento das árvores
em florestas tropicais e também estimar
a mortalidade e a regeneração
natural da floresta. De acordo com o pesquisador
da Embrapa Amazônia Oriental e presidente
do GT Monitoramento, José Natalino
Macedo Silva, sabendo quanto a floresta cresce,
é possível, usando métodos
matemáticos, estimar quando se pode
voltar a cortar a floresta depois da primeira
colheita, sem comprometer a sustentabilidade
da produção em volume.
“O contínuo monitoramento
também permite estudar a dinâmica
da regeneração natural e determinar
qual o melhor momento de se aplicar tratamento
para estimular o crescimento das árvores”,
informou o pesquisador que também integra
o GT Monitoramento de Florestas. O Grupo iniciou
suas atividades em outubro de 2002, apoiado
pelo ProManejo (Projeto de Apoio ao manejo
Florestal Sustentável na Amazônia)
e foi institucionalizado junto ao Ibama em
abril de 2004.
Integram o GT Monitoramento
pesquisadores e técnicos das seguintes
instituições: INPA (Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia),
Imazon, Ibama, Ministério do Meio Ambiente,
Embrapa dos estados do Acre, Amazonas e Pará,
Universidade Federal do Amazonas, UFRA, Universidade
Federal de Mato Grosso e a empresa Ecoflorestal.
Todas estas instituições já
trabalhavam com pesquisa nessa área
há pelo menos 15 ou 20 anos, e algumas
até 30 anos.No presente, o GT evoluiu
para formação da Redeflor -
Rede de Monitoramento da Dinâmica de
Florestas da Amazônia brasileira, reunindo
e catalogando todas as pesquisas e informações
sobre o assunto, que estarão sendo
disponibilizadas para o público via
internet.
Anete Jeane
Ibama reúne 150 líderes
comunitários de Reservas Extrativistas
Brasília (27/11/2006)
- A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
abriu ontem, em Brasília, o I Encontro
Nacional de Lideranças Comunitárias
em Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento
Sustentável. “As comunidades tradicionais
que nunca tiveram vez nem voz, agora estão
aqui para discutir e fazer política
pública junto com o governo. Política
não é para as pessoas, política
tem que ser com as pessoas”. Com estas palavras
a ministra arrancou aplausos dos 150 lideres
comunitários presentes à solenidade.
O presidente do Ibama, Marcus
Barros, destacou a importância desse
encontro que traz a Brasília representantes
de todas as 50 resexs e da única RDS
sob responsabilidade do instituto. “Aqui vai
ser discutido a base real de um desenvolvimento
sustentável para Amazônia.” O
encontro organizado pela diretoria de Desenvolvimento
Socioambiental do Ibama vai até sábado
(2/12).
O representante das lideranças
comunitárias, Júlio Barbosa
de Aquino, falou da luta pela criação
das reservas extrativistas e em defesa das
populações tradicionais e lembrou
um de seus maiores símbolos, o líder
sindical e seringueiro, Chico Mendes, assassinado
em 1988. “Muitos aqui conviveram com o Chico,
ele sonhava um dia ver políticas públicas
voltadas para as populações
tradicionais. Hoje, o desafio não é
só criar as reservas, mas construir
um modelo que garanta a produção,
a preservação e o desenvolvimento
dessas populações”.
Segundo o diretor de Desenvolvimento
Socioambiental do Ibama, Paulo Oliveira, os
líderes comunitários poderão
discutir, ao longo da semana, questões
como criação de resex e RDS;
Conselho Deliberativo; Plano de Manejo; acesso
e repartição de benefícios;
turismo em resex e RDS e Conselho Consultivo
do Centro Nacional de Populações
Tradicionais. “Este encontro é uma
opção metodológica, é
a construção de uma política
pública em conjunto”, explicou o diretor
ainda durante a abertura. Ao final da solenidade,
os participantes assistiram a um vídeo
sobre o I Encontro Nacional dos Seringueiros,
que ocorreu na Universidade de Brasília
em 1985.
Feira de Oportunidades -
Na quarta-feira (29) à tarde, os representantes
das comunidades participarão da Feira
de Oportunidade e poderão conhecer
os diversos trabalhos governamentais e não
governamentais voltados para o desenvolvimento
sustentável saúde, educação,
tecnologias, inclusão social entre
outros. Na feira, as lideranças comunitárias
também apresentarão seus trabalhos,
atividades, culturas, festas, poesias, artes,
folclores, artesanato e um pouco sobre a realidade
dos povos dessas reservas.
Gustavo Rick
Reunião define andada
do caranguejo no Pará
Pesquisa indica que em 2005, foram capturados
mais de dois milhões de caranguejos
no Pará.
Belém (28/11/06)
- O Ibama em Belém se reuniu, na manhã
de hoje, na sede do instituto para definir
o período de defeso da andada do caranguejo-Uçá
(Ucides cordatus) com lideranças dos
catadores, exportadores, atravessadores, donos
de restaurantes "Toc Toc" e feirantes
que comercializam o produto.
O período da andada
é conhecido como Suatá (época
que a fêmea e o macho fazem o acasalamento
da espécie). O Suatá ocorre
nos períodos de luas cheia e nova entre
os meses de dezembro a maio. O período
de defeso da andada do caranguejo está
previsto em Portaria 34/03 do Ibama que prevê
quatro meses de defeso considerando as datas
de maiores picos da andada do caranguejo.
Técnicos e pesquisadores do Cepnor
- Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos
Pesqueiros do Litoral Norte do Ibama participam
da reunião. A proposta do Ibama para
discussão, é que as datas para
os períodos de defeso da andada sejam
nos períodos de 22 a 26 de janeiro,
de 19 a 23 de fevereiro e de 21 a 25 de março
de 2007.
ESTATÍSTICAS - Os
pesquisadores do Cepnor e Ufra, Henriques
Begot, Márcia Tavares e Ivan Furtado
Júnior autores do trabalho de pesquisa
intitulado "Avaliação da
Captura por Unidade de Esforço do Caranguejo-Uçá
Ucides Cordatus (Linnaeus, 1763) no Nordeste
Paraense nos Anos de 1999 e 2005" asseguram
que a pesquisa traz a "indicação
que a captura por pescador vem diminuindo
de 1999 para 2005. Deve-se observar, contudo,
que os crustáceos têm uma grande
capacidade de renovação dos
estoques bastando um período de defeso
adequado e que o ambiente, ou seja, seu habitat
não esteja poluído acima da
capacidade de tolerância da espécie",
esclarecem os estudiosos. O estudo traz referência
de que "anualmente de 4 a 5 andanças
(saída dos caranguejos à procura
da postura), que ocorrem quatro dias imediatamente
depois da lua nova, entre dezembro e abril,
com pico em janeiro ou fevereiro, para a região
bragantina, porém esses períodos
variam de região pra região,
além de dependerem de fatores ambientais".
No resumo do trabalho científico os
pesquisadores destacam que o "crustáceo
possuí grande valor econômico
e social a várias regiões brasileiras,
principalmente norte e nordeste e que o objetivo
do estudo é comparar estatisticamente
as CPUEs em indíviduos/pescador dia
entre 1999 e 2005, para verificar o estado
de exploração dos estoques no
nordeste paraense. Com dados coletados aleatoriamente
nos períodos mais chuvosos e menos
chuvosos nos anos de 1999 e 2005 nas áreas
de manguezais do nordeste paraense. Com 6.931
e 19.360 viagens controladas de pesca em que
foram capturados 1.190.488 (1999) e 2.665.328
(2005) indivíduos".
Edson Gillet Brasil
Serra dos Órgãos
sedia I Encontro de Parques de Montanha
Teresópolis (28/11/06)
- O Parque Nacional da Serra dos Órgãos
sediará, entre 29/11 e 1/12, o I Encontro
de Parques de Montanha, com a participação
de dez Parques Nacionais e seis estaduais
que protegem ambientes montanhosos.
O Encontro tem o objetivo
de discutir estratégias para promover
e controlar o uso público e garantir
a conservação das montanhas
brasileiras e contará com a participação
de gestores do Ibama e dos órgãos
estaduais de conservação, além
de representantes do Ministério do
Meio Ambiente, de montanhistas, empresários,
pesquisadores e ONGs que atuam na área
de conservação.
Os esportes radicais praticados
em montanhas, como escalada, rapel e trekking
serão o tema do primeiro dia, que terá
a participação da Confederação
Brasileira de Montanhismo (CBME) e da Associação
das Empresas de Turismo de Aventura (ABETA).
A proposta é discutir a padronização
de regras de uso e segurança destas
atividades.
No evento será discutida
também a necessidade de implementação
no Brasil do Programa de Biodiversidade em
Montanhas da Convenção da Diversidade
Biológica e estratégias para
financiar estudos e garantir a conservação
destes ambientes. Desta oficina participarão
organizações como a CAPES/MCT,
CI, FUNBIO, TNC e diversos pesquisadores de
universidades brasileiras.
O evento é parte
das comemorações de 67 anos
do Parque Nacional da Serra dos Órgãos,
o terceiro parque criado no Brasil, em 30
de novembro de 1939. O aniversário
será marcado também pela inauguração
do Centro de referência em Biodiversidade
da Serra dos Órgãos, que é
voltado para a pesquisa e educação
e conta com biblioteca, herbário, laboratório,
sala de aula e laboratório de geoprocessamento.
Será inaugurada, ainda, a Estação
Meteorológica Automática, uma
parceria do PARNASO/Ibana com o Instituto
Nacional de meteorologia.
O I Encontro de Parques
de Montanha é uma promoção
do PARNASO/Ibama com apoio do MMA e da FEMERJ
(Federação de Esportes de Montanha
do Rio de Janeiro).
Cláudia Sarres
Ibama realiza audiências
pendentes das usinas do Rio Madeira
Brasília (28/11/06)
– A Diretoria de Licenciamento Ambiental do
Ibama promove amanhã e depois (29 e
30), as audiências públicas nos
distritos de Abunã e Mutum-Paraná,
em Rondônia. Essas são as duas
audiências que não puderam ocorrer
no começo do mês (8 e 9), devido
liminar impetrada pelo Ministério Público
Federal (MPF) e Ministério Público
do Estado de Rondônia (MPE-RO).
Com isso, as comunidades,
que ficaram prejudicadas na ocasião,
poderão se reunir para discutir os
impactos do Complexo Hidrelétrico do
Rio Madeira – formado pelas usinas hidroelétricas
de Santo Antônio e Jirau. Amanhã
(29), às 9 horas, a audiência
de Abunã ocorrerá na Escola
Municipalizada de Ensino Fundamental Marechal
Rondon, na Rua Barão do Rio Branco,
s/no.
No dia 30, às 9 horas,
a audiência de Mutum-Paraná será
realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Nossa Senhora de Nazaré, na Rua Nossa
Senhora de Nazaré, s/no. A partir dessas
duas últimas audiências, o Ibama
ainda terá 15 dias para receber qualquer
manifestação de cidadãos
ou entidades representativas de Rondônia,
por meio de documentos a serem protocolados
na autarquia.
E será com base nesses
e em outros documentos, já protocolados
nas audiências de Porto Velho e Jaci-Paraná
(nos dias 10 e 11), que o Ibama dará
um parecer final, que poderá ser favorável,
solicitar novas complementações
ao estudo ou ser desfavorável à
viabilidade ambiental do empreendimento.
Sandra Tavares
Ibama ouve mais de 3 mil
pessoas em audiências públicas
das usinas do Rio Madeira
Porto Velho (30/11/06) –
A última audiência promovida
pelo Ibama, hoje, no Distrito de Mutum Paraná,
contou com a participação de
669 moradores, preocupados com o futuro com
a construção do Aproveitamento
Hidroelétrico do Rio Madeira. O distrito,
formado por 214 domicílios, terá
que ser remanejado na sua totalidade para
outra área, caso o empreendimento seja
considerado viável. “Caso seja considerado
viável ambientalmente pela equipe técnica,
o Ibama assume o compromisso de cobrar que
o empreendedor vencedor do leilão,
seja o consórcio de Furnas e Odebrecht
ou outro, reassente ou indenize todos os moradores
conforme condicionante da licença”,
reiterou Kunz.
Somando-se as quatro audiências
públicas de Porto Velho, Jaci Paraná,
Mutum Paraná e Abunã, mais de
3 mil pessoas (3.283) colocaram as suas preocupações
sobre os impactos do empreendimento, de forma
democrática e participativa. “Considero
que o debate foi extremamente rico, e trouxe
elementos suficientes para a análise
da equipe técnica sobre a viabilidade
ou não desse empreendimento”, destacou
Kunz.
Do total de 669 pessoas
presentes na audiência de Mutumn Paraná,
84 se inscreveram para perguntas. A maioria
dos questionamentos girou em torno do impacto
sobre os domicílios, benfeitorias,
escolas, postos de saúde e toda infra-estrutura
existente hoje e que poderá ser inundada
com a construção das barragens.
A equipe técnica
de Furnas esclareceu que as formas mitigadoras
poderão se dar por meio de indenização
em dinheiro, relocação das propriedades
ou reassentamento dos moradores em nova área.
“O Ibama acompanhará o processo de
definição dessas novas áreas
para reassentamento, ou indenizações,
enfim o que for acordado entre a comunidade
e o empreendedor”, explicou Kunz.
O analista ambiental da
Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama
Marcelo Belisário apresentou a evolução
do processo de licenciamento, que se iniciou
em agosto de 2003 e chega hoje à fase
de encerramento das audiências públicas.
Uma inovação na condução
desse processo foi o Ibama se reunir com a
comunidade antes da elaboração
do Termo de Referência – documento que
delimita o que os estudos do empreendedor
devem contemplar. O objetivo foi incluir as
reais preocupações da população
desde o início do licenciamento.
Terminadas as audiências
públicas, o Ibama tem o prazo de mais
15 dias para acolher as últimas manifestações
das comunidades atingidas e de outros órgãos
como Funai e Iphan. “Os interessados poderão
protocolar suas manifestações
junto ao Ibama nesse período e o conteúdo
será analisado pela equipe”, afirmou
Kunz.
A partir de todas as informações
colhidas o Ibama elaborará o parecer
final, que poderá ser favorável
à viabilidade ambiental do empreendimento,
solicitar novas complementações
ou ser desfavorável. O parecer favorável
se dá por meio da emissão de
licença prévia.
Estiveram presentes na abertura
da audiência a representante da associação
de moradores de Mutum Paraná Iraildes,
o líder da comunidade indígena
Karitiana, Antenor Karitiana, o superintendente
do Ibama em Rondônia, Osvaldo Pittaluga,
o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama
Luiz Felippe Kunz Júnior, a superintendente
de Gestão Ambiental de Furnas Centrais
Elétricas, Norma Vilela, o diretor
de Meio Ambiente da Construtora Norberto Odebrecht,
Sérgio França Leão, o
prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho,
o governador de Rondônia Ivo Cassol
e o governador do Acre Jorge Viana.
Sandra Tavares
Superintendência do
Espírito Santo promove reunião
sobre DOF
Vitória (30/11/06)
- O Ibama/ES realiza hoje (30) reunião
com os usuários do sistema DOF e com
os parceiros na fiscalização
do documento. O encontro tem como objetivo
tirar dúvidas das empresas madeireiras
cadastradas e discutir a Instrução
Normativa nº 134/2006, que altera o tempo
limite para cadastro no sistema. A reunião
acontece no auditório da instituição,
em Bento Ferreira, das 9h às 12h.
O encontro também
é a conclusão do curso de capacitação
oferecido aos parceiros do Ibama - Instituto
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Iema), a Polícia Militar Ambiental,
a Polícia Rodoviária Federal,
e o Instituto de Defesa Agropecuária
e Florestal do Espírito Santo (Idaf)
- uma vez que faz parte do processo de repasse
de atribuições aos órgãos
estaduais.
O Documento de Origem Florestal
(DOF) está funcionando deste o dia
01 de setembro. O novo sistema eletrônico
do Ibama para o controle do transporte e do
armazenamento de produtos e subprodutos florestais
de origem nativa surgiu para substituir a
Autorização de Transporte de
Produtos Florestais (ATPF), que estava sendo
usada para esquentar madeira.
A lista de produtos e subprodutos
florestais que necessitarão do DOF
para circular por todo o país por via
aérea, rodoviária, fluvial e
marítima inclui madeira em tora, madeira
serrada, estacas, moirões, toretes,
postes não imunizados, lenha, carvão
vegetal, xaxim, palmito, entre outros.
As empresas madeireiras
que ainda não se cadastraram no sistema
têm até o dia 31 de junho de
2007 para efetuar o cadastro. Mais informações
sobre o sistema podem ser obtidas pelo telefone:
(27) 3324-1811 / ramal 251.
Erik Oakes