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BIOMASSA FLORESTAL: BRASIL É O PAÍS COM MAIOR POTENCIAL DE EXPANSÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2006

(06/12/2006) - Consumido principalmente por indústrias siderúrgicas, a energia proveniente da biomassa florestal – como carvão vegetal e lenha – coloca o Brasil na rota de liderança em energia renovável

A energia gerada pela combustão do carvão vegetal representa 30% do consumo energético brasileiro. Entre as vantagens do seu consumo, destaca-se o fato de ser um combustível renovável com impacto nulo sobre o efeito estufa. Com efeito, o Brasil é apontado pelos especialistas como o país com maior potencial de projetar-se como líder no mercado bioenergético.

As oportunidades comerciais para o Brasil e as mudanças da matriz energética brasileira são alguns dos temas da primeira Conferência Internacional de Agroenergia – Conae – realizada entre os dias 11 e 13 de dezembro em Londrina, Paraná.

Segundo o pesquisador da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva, que coordenará o painel “Biomassa Florestal” no primeiro dia do evento, apesar de países como a Rússia e a China estarem investido na expansão de florestas para produção de energia renovável, o Brasil é o que reúne mais características favoráveis para liderar a produção mundial.

“A localização geográfica, o nível de conhecimento em silvicultura e a adaptação de espécies florestais a praticamente todas as regiões do país, são decisivas na alta produção e produtividades de biomassa florestal. Condições semelhantes não são observadas em nenhum país do mundo além do Brasil”, ressalta.

Mudança estrutural

De acordo com o especialista, o mercado de carvão vegetal atravessa por uma mudança estrutural, marcada pelo crescimento de demanda externa. “Este rearranjo dos novos plantios tem contribuído significativamente na descontração de renda e na geração de empregos permanentes”, observa. Isso porque, a produção, que antes era concentrada em grandes empresas, hoje é também praticada por pequenos e médios proprietários rurais.

Já existem diretrizes governamentais que prevêem a expansão da utilização das florestas como matrizes energéticas brasileiras. Contudo, o uso de biomassa florestal, ao contrário do que se pode especular, não deve contribuir para o processo de devastação das florestas brasileiras. “É preciso criar normas para que o uso de biomassa como fonte de energia seja exclusivamente a partir de florestas plantadas, e certificadas e produzidas em condições de boas de práticas de manejo”, avalia.

Durante o painel, serão discutidos ainda: os cenários da indústria florestal; as tecnologias e o mercado atual de carvão vegetal; o aproveitamento do licor negro; o adensamento energético; o aproveitamento dos derivados de madeira como chips e briquetes; a biomassa proveniente de plantas forrageiras, ou seja, que servem para a alimentação de gado – e não florestais. “A biomassa sempre foi e continuará sendo uma importante fonte de energia para a humanidade. O desafio é buscar soluções que possibilitem usar de forma cada vez mais eficiente esse recurso natural”, afirma.

Conae

Ao longo dos três dias de evento, pesquisadores nacionais e internacionais participarão de 18 painéis e 8 conferências sobre temas como: Mercado de Etanol, Mercado de Carbono, Aproveitamento de Co-produtos, Produção de Biodiesel, Ameaças e Oportunidades da Agroenergia, entre outros. Paralelo à Conae, haverá a primeira Exposição e Feira de Tecnologia para a Geração de Energia Renovável e Alternativas Energéticas.

Podem participar engenheiros, arquitetos, pesquisadores, professores, fabricantes de veículos e máquinas, agricultores, entidades governamentais, organizações não governamentais, estudantes, ecologistas, economistas, jornalistas e formadores de opinião.

A Conferência é uma iniciativa é da Federação de Associações de Engenheiros Agrônomos do Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina e conta com o apoio de universidades, Embrapa, Ministério da Agricultura, Ministério do Turismo, Sociedade Rural, Embratur, Londrina Convention & Visitours Bureau, Itaipu Binacional, Universidade Tecnológica, Adetec, Confea / Crea.

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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