WWF-Internacional
aparece no ranking de ONGs com maior transparência
07 Dec 2006 - O WWF-Internacional
aparece entre as cinco ONGs com maior transparência
no ranking divulgado este mês (dezembro)
pela ONG inglesa One World Trust. O documento,
intitulado “2006 Global Accountability Report
- Holding Power to Account:, avalia 30 das
mais poderosas organizações
governamentais, não-governamentais
e o setor privado. “Transparência”,
“participação”, “avaliação”
e “queixas e mecanismo de resposta” são
os itens avaliados.
Entre as instituições
avaliadas pela ONG inglesa estão Pfizer,
Banco Mundial, FMI, Microsoft, Nestlé,
Oxfam e Anistia Internacional.
Panda da Rede WWF é
tema de revista infantil em São Paulo
07 Dec 2006 - O panda e
o trabalho de conservação da
Rede WWF estão no centro da décima-segunda
edição da revista infantil Takinha,
uma iniciativa da empresa Y. Takaoka Empreendimentos
S.A. Com tiragem de 18 mil exemplares e distribuição
gratuita na região e Alphaville e Barueri,
vizinhas à cidade de São Paulo,
a revista foi criada, segundo o estúdio
que a realiza, com o objetivo de conscientizar
crianças sobre a importância
do meio ambiente e estimular a cidadania.
Com o título “Uma
incrível aventura ao mundo das ONGs”,
ela fala sobre organizações
ambientalistas, e o panda – símbolo
da Rede WWF – se junta aos outros personagens
para falar sobre meio ambiente e o papel de
cada cidadão na sua conservação.
No final, dicas ambientais do WWF-Brasil.
A versão online da
revista poderá ser acessada a partir
de 11 de dezembro no seguinte endereço:
www.takaoka.eng.br/takinha
WWF-Brasil realiza workshop
sobre MDL em São Paulo
06 Dec 2006 - Especialistas
em Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
estarão reunidos nos dias 7 e 8 de
dezembro, na Fundação Getúlio
Vargas, em São Paulo, para participar
do primeiro workshop sobre como obter a certificação
Goldstandard em projetos de MDL no Brasil.
No Brasil, ainda não
há projetos certificados pelo selo.
Por isso, o WWF-Brasil, em parceria com o
IT Power, a Fundação Gold Standard
e o Centro de Estudos em Sustentabilidade
da Fundação Getúlio Vargas
(FGV-CES) estão realizando o treinamento
em São Paulo. Além da divulgação
do selo, o objetivo é também
chamar a atenção para o potencial
brasileiro de obter esta certificação.
Durante esses dois dias, alguns projetos selecionados
receberão consultoria para adotar a
metodologia proposta.
O objetivo principal dos
projetos de MDL é reduzir as emissões
de gases causadores do efeito estufa. Mas,
para compreender melhor o que isso significa
é preciso voltar ao ano de 1997, quando
a comunidade internacional fechou um acordo
para reduzir as emissões de gases causadores
do efeito estufa, o Protocolo de Quioto. Neste
mecanismo da Convenção do Clima,
os países desenvolvidos têm até
2012 para reduzir suas emissões em
5,2% tomando como base o ano de 11000. Além
de cortar localmente suas emissões,
os países desenvolvidos podem também
comprar uma parcela de suas metas em créditos
de carbono gerados em projetos em outros países.
A Implementação Conjunta garante
créditos obtidos de países desenvolvidos
e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
permite que estes créditos venham de
países em desenvolvimento, como o Brasil.
O MDL é visto com
grande interesse pelo Brasil, pois além
de incentivar a implantação
de projetos que reduzem as emissões
dos gases do efeito estufa, colabora com o
desenvolvimento sustentável. A principal
vantagem para os países desenvolvidos
é a possibilidade de atingirem suas
metas com menores custos, pois reduzir uma
tonelada de carbono em países em desenvolvimento
custa mais menos do que em países desenvolvidos.
É aí que o
Brasil, hoje em segundo lugar em número
de projetos de MDL no mundo, pode fazer a
diferença. O imenso potencial brasileiro
de produzir energia sustentável poderia
se traduzir em reduções de nossas
emissões de gases do efeito estufa.
O estudo “Agenda Elétrica Sustentável
2020”, do WWF-Brasil e parceiros, lançado
em setembro deste ano, aponta para um potencial
de redução de até 413
milhões de toneladas de CO2 acumuladas
durante o período de 2004 a 2020 só
com a geração elétrica
sustentável.
Entretanto, as regras do
MDL para o quesito desenvolvimento sustentável
podem ser demasiadamente flexíveis,
variando de país para país.
Para auxiliar as autoridades nacionais com
critérios e garantir ganhos concretos
em desenvolvimento sustentável, várias
organizações não governamentais
de renome internacional, dentre elas a rede
WWF, se reuniram e desenvolveram a certificação
independente Gold Standard: um selo de garantia
das melhores práticas em projetos de
MDL.
São elegíveis
para a certificação Gold Standard
apenas projetos de energias renováveis
e eficiência energética, pois
garantem o benefício ambiental de longo
prazo ao país sede e ao clima do planeta.
Em suma, o Gold Standard, hoje apoiado por
42 ONGs, é semelhante a outras certificações
ambientais: mostra aos compradores, aos investidores,
ao governo e à sociedade que os projetos
garantidos pelo selo possuem clara preocupação
com o meio ambiente e com o desenvolvimento
sustentável.
Produção de
carne orgânica e preservação
ambiental são temas de seminário
em Brasília
05 Dec 2006 - A carne orgânica
ainda não é conhecida da maioria
dos brasileiros como os produtos orgânicos
de origem vegetal, como mostra pesquisa realizada
pelo WWF-Brasil no Rio de Janeiro e em São
Paulo. Mas o tema já começa
a ganhar espaço na agenda de eventos
do governo.
Na quinta-feira (07/12),
Henrique Balbino, presidente da Associação
Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos
(Aspranor), vai explicar como é a produção
de carne orgânica, sua relação
com a preservação do meio ambiente
e as perspectivas para este setor que ainda
encontra no mercado externo as melhores oportunidades
de comercialização. A palestra
ocorrerá durante o seminário
“Agropecuária Sustentável: um
olhar para o futuro”, promovido pelo Ministério
da Agricultura. O evento será realizado
de 8h30 às 17h30, no Memorial JK, em
Brasília.
Segundo Ivens Domingos, técnico do
WWF-Brasil, o país tem uma taxa anual
de crescimento da produção orgânica
em torno de 10% e consegue atingir até
1% na participação no mercado
mundial do alimento orgânico. Em 5 anos,
a área de produção orgânica
certificada no Brasil saltou de 100 mil para
aproximadamente 800 mil hectares. “O mercado
para produtos orgânicos no Brasil possui
um grande potencial de crescimento, acompanhando
a tendência de crescimento do consumo
responsável”, afirma.
A Associação
Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos
(Aspranor) foi criada em julho de 2004 e conta
com o apoio do WWF-Brasil, que também
incentiva a produção no Mato
Grosso do Sul por meio da Associação
Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO).
No Pantanal, o objetivo é buscar alternativas
para harmonizar a produção de
alimentos com a manutenção da
biodiversidade regional e dos processos ecológicos
no Pantanal.
Nas fazendas de pecuária
orgânica certificada é proibido
o uso de fogo para manejar as pastagens e
exigida a recuperação das áreas
degradadas, a preservação das
nascentes, das matas nas margens dos rios
e nas encostas de morros. Outra exigência
da certificação pelo Instituto
Brasileiro Biodinâmico (IBD) é
a proibição do uso de agrotóxicos
no solo e hormônios para engorda dos
animais. No tratamento veterinário
do gado são utilizados produtos fitoterápicos
e homeopáticos. Além disso,
todos os animais são vacinados e têm
uma ficha individual de acompanhamento em
que são registradas todas as informações
desde o nascimento. Isso possibilita o monitoramento
da vida do animal passo a passo.
As propriedades que praticam
a pecuária orgânica no Mato Grosso
estão localizadas na Bacia do Rio Sepotuba,
nas cabeceiras da Bacia Hidrográfica
Pantaneira. As 10 fazendas certificadas e
em conversão somam uma área
de 29.158 hectares. A associação
está com a cadeia produtiva estruturada
e comercializa, por meio da indústria
frigorífica, a carne orgânica
no Brasil, além de exportar para Alemanha
e França e negociar a entrada no mercado
dos Estados Unidos.
O presidente da Aspranor,
Henrique Balbino, tem realizado diversas palestras
esclarecendo sobre a produção
da carne orgânica. No entanto, esta
é a primeira vez que participa de evento
organizado pelo governo. Ele vai pedir mais
apoio para a divulgação da carne
orgânica e a abertura de créditos
oficiais específicos para o setor.
“Somos produtores diferenciados, pois temos
consciência da necessidade de conciliar
produção com sustentabilidade
ambiental. Minha expectativa é sensibilizar
os gestores da política a apoiar mais
a produção orgânica no
País. Temos potencial e queremos preservar”,
afirma Henrique Balbino.
WWF-Brasil discute serviços
ambientais na TV Assembléia
02 Dec 2006 -Quanto vale
a água que consumimos? E o ar que respiramos?
Quanto devemos pagar por áreas verdes
privadas que regulam o clima da nossa cidade
e garantem a qualidade das nascentes? Esses
e outros temas relacionados com serviços
ambientais serão debatidos no Programa
Arena Livre. Apresentado pelo jornalista Jorge
Machado, na TV ALESP, da Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo,
o programa conta com a presença de
ambientalistas do WWF-Brasil e do instituto
Vitae Civilis. Ele será apresentado
na segunda-feira, 4 de dezembro, as 21h, pelos
canais 66 da TVA e 13 da NET.
“Levar essa discussão
à televisão é começar
a debater com a sociedade uma questão
que a cada dia ganha mais destaque, porque
afeta diretamente a vida das pessoas, como
a questão do efeito estufa e da provisão
de água”, afirma a técnica do
Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil,
Luciana Simões, que representa a organização
no programa. Também participa do debate
o diretor executivo da organização
não-governamental Vitae Civilis, Rubens
Born.
Serviços ambientais
são aqueles prestados pela natureza
para a manutenção da vida na
terra. Proteção de recursos
hídricos, manejo de recursos naturais,
desenvolvimento de pesquisas cientificas,
manutenção de equilíbrios
climáticos ecológicos, entre
outros, são alguns exemplos. A conservação
ambiental de áreas de floresta, como
unidades de conservação, é
essencial para manter os serviços ambientais.
WWF-Brasil fecha acordo
com o Prêmios On Line
01 Dec 2006 - O WWF-Brasil
fechou uma parceria com o Grupo Total, que
criou um sistema de premiação
e incentivo corporativo chamado Prêmios
On Line. O acordo inédito renderá
doações para os projetos de
conservação da natureza do WWF-Brasil.
O Prêmios On Line
foi desenvolvido pelas empresas D+ Brasil,
Fischer América, OneStop e Spirit.
Grupos como Caixa Econômica, Petrobras,
Roche, Sadia, Telefônica, Tim, entre
outros, já contrataram o serviço,
que consiste em motivar seus funcionários
com a proposta de premiação
conforme seu desempenho profissional.
Para organizar o processo
de seleção e a entrega de prêmios,
foi criado um portal em um ambiente fechado
de compras na internet. Os funcionários
das empresas participantes acumulam bônus
“POLs” (moeda interna) de acordo com as metas
alcançadas em suas respectivas companhias.
O programa prevê bônus
cumulativos aos funcionários que se
destacarem. Esses bônus dão direito
a mais de um milhão de opções
em prêmios - de acordo com o valor acumulado
– e também podem ser doados para o
WWF-Brasil. Os pontos (POLs) podem ser usados
para fazer desde uma simples compra de supermercado
e adquirir ingressos de cinema, eletroeletrônicos,
pacotes de viagens, cursos de línguas,
cursos de graduação, livros
até para alugar um helicóptero.
Como parte da ação,
o Prêmios On Line enviará um
e-mail marketing para todos os participantes
da campanha sugerindo que, após uma
troca de bônus por mercadorias ou serviços,
o usuário doe o os POLs residuais (o
troco da transação) para o WWF-Brasil.
O valor em reais de cada POL varia conforme
a empresa contratante, já que se trata
de uma moeda interna.
No Japão, a vez dos
pescados eco-certificados
01 Dec 2006 - A rede de
supermercados AEON Co., Ltd, líder
do mercado no Japão, oferece desde
novembro pescados com o eco-certificado MSC
(iniciais de Marine Stewardship Council, ou
Conselho de Manejo Marinho) em 270 lojas da
rede JUSCO. O MSC foi criado em 1996 pela
Rede WWF e a Unilever, para mudar as práticas
pesqueiras, incluindo a captura e a comercialização.
A AEON é a primeira
grande varejista do país ao adotar
a certificação, que garante
a produção segundo critérios
de sustentabilidade. O selo foi introduzido
inicialmente em Tóquio em meados deste
ano e, a partir de agora, chegará a
lojas de todo o país. O Japão
está entre os maiores consumidores
de pescado e, hoje, já há crise
de recursos pesqueiros em todo o mundo.
Em todo o mundo, mais de
400 produtos já apresentam o selo azul
MSC. Até outubro deste ano, 21 empresas
de pesca estavam certificadas e 18 em processo
de obtenção do selo. Este ano,
a rede Wal_Mart anunciou que, em três
anos, todos os produtos marinhos à
venda em suas lojas serão certificados.
“Para nossos clientes, o
selo significa um compromisso com a sustentabilidade
e uma garantia de que os peixes continuarão
a ser servidos nos próximos anos”,
disse a AEON.