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OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO COMEÇAM EM JANEIRO, PREVÊ MINISTRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2006

20 de Dezembro de 2006 - Juliane Sacerdote - Da Agência Brasil - Brasília - Com a derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, das liminares que impediam o início das obras de transposição do Rio São Francisco, as discussões sobre o projeto foram retomadas e, segundo o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, a única pendência que resta é a liberação da licença de instalação concedida pelo Instituto de Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Do ponto de vista prático e objetivo, tão logo o Ibama libere a licença, nós podemos começar a obra. Esperamos que a licença seja concedida até o início de janeiro, e assim podemos começar a primeira parte das obras, com o auxílio do Exército”, previu Brito.

A assessoria do Ibama informou que está marcada para amanhã (21) uma reunião para discussões internas sobre a licença de instalação, e que somente depois desse encontro será possível estabelecer prazos.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro explicou que o Ministério da Defesa já recebeu os recursos para as obras, cerca de R$ 100 milhões, e que o Exército ficará responsável pela construção dos canais de aproximação, tanto na região Leste quanto na Norte, e de duas barragens, que depois receberão os equipamentos de bombeamento de água.

Essa primeira parte da obra, de acordo com o ministro, deve durar de oito meses a um ano. A previsão de Pedro Brito é de que em 2007 sejam avaliados os processos licitatórios, enquanto ocorre a obra nos 14 lotes existentes.

Quanto ao orçamento, ele enfatizou que serão gastos R$ 4,5 bilhões, parcelados em quatro anos: “A quantia destinada para 2007 seria de R$ 1000 milhões. Para 2008, prevemos R$ 1 bilhão. Já para 2009 e 2010, a estimativa das necessidades de recursos seria de R$ 1,5 bilhão a cada ano. Pretendemos concluir a obra em quatro anos”.

Na opinião de Brito, as audiências públicas são “uma etapa vencida”, após a liberação da licença prévia pelo Ibama. O ministro lembrou ainda que na próxima semana serão lançados os editais dos projetos executivos da obra, mas os de licitação só estarão disponíveis a partir de janeiro.

Marina Silva confirma que Ibama retomará análise do projeto de integração do São Francisco

20 de Dezembro de 2006 - Irene Lôbo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou hoje (20) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de indeferir as liminares requeridas contra o Projeto de Integração da Bacia do Rio São Francisco às Bacias do Nordeste Setentrional, conhecido como transposição do São Francisco. "A decisão da Justiça a gente não comenta, a gente simplesmente cumpre. Agora, com a decisão, o Ibama retoma as suas atividades", afirmou ela.

De acordo com a ministra, o próximo passo agora será, por meio do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tomar as providências cabíveis no âmbito do processo de licenciamento ambiental que estava impedido pelas liminares. O órgão já havia concedido licença prévia ao projeto, por considerá-lo ambientalmente viável.

"O Ministério do Meio Ambiente trabalhará para o processo de licenciamento ambiental. Os aspectos de oportunidade e conveniência do projeto serão tratados pelo Ministério da Integração Nacional", complementou a ministra.

O Projeto de Integração do São Francisco possibilitará a captação de até 2,3% da vazão anual do rio para abastecer as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional. Um dos canais, o Leste, levará água até rios da Paraíba e de Pernambuco. O outro, o Norte, ao Ceará e ao Rio Grande do Norte. Segundo o Ministério da Integração Nacional, o projeto está orçado em R$ 4,5 bilhões e já tem garantidos R$ 101 milhões no Orçamento Geral da União para 2007.

Medidas para economia não excluem meio ambiente, afirma ministra

19 de Dezembro de 2006 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje (19) que as questões ambientais fizeram parte das discussões sobre as medidas de desenvolvimento econômico do governo federal.

O anúncio do pacote de ações está previsto para esta semana. “As pessoas estão discutindo crescimento e proteção do meio ambiente”, afirmou a ministra, que participou da abertura da reunião da Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável.

Marina Silva disse que o governo desenvolveu uma agenda de sustentabilidade ambiental a ser “mantida” e “ampliada”. “Sobretudo essa visão transversal em que o Ministério do Meio Ambiente não vai apenas atrás do prejuízo, mas também participa do planejamento, resolve equações difíceis no processo de fazer nosso país se desenvolver e promover a inclusão social.”

Para a ministra do Meio Ambiente, é necessário associar as estratégias de proteção ao meio ambiente às de desenvolvimento econômico, não somente no momento em que se discute medidas de estímulo a investimento em infra-estrutura.

“O grande desafio não é só associar isso (proteção ao meio ambiente) a um pacote. Um conjunto de medidas é importante, mas tem que ter uma estratégia em relação a uma visão de desenvolvimento que não é só para um momento conjuntural”, disse a ministra, que prefere não antecipar comentários sobre sua permanência no governo. “Nenhum jogador deve ficar se escalando para o time, ele deve esperar a convocação do técnico.”

Segundo Marina Silva, a relação entre desenvolvimento econômico e meio ambiente não é uma relação dicotômica, mas de composição. “Sempre digo à minha equipe que não temos o direito de nos isolarmos em nossa posição sem dialogar com os problemas dos outros setores, mas temos o dever de fazer com os outros setores, ao pensarem suas ações, tenham necessariamente o compromisso com bases sustentáveis.”

A ministra do Meio Ambiente acredita que a liberação de licenças ambientais não é um entrave para os investimentos no país. Segundo ela, a média anual de licenças ambientais liberadas subiu de 145, em 2002, para 237 licenças, atualmente, com crescimento também do número de funcionários dessa área, que aumentou de sete para 150, no mesmo período.

Marina Silva enfatizou ainda que foi reduzido o número de casos de liberação de licença que são resolvidos na justiça. “No processo anterior, encontramos 45 hidrelétricas que estavam paradas por judicializações – em função de problemas no processo de avaliação dos estudos de impacto ambiental. Hoje há apenas um empreendimento que é o projeto de integração do (rio) São Francisco.”

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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