12/01/2007 - A prorrogação, por
mais dois anos - até janeiro de 2009 - ,
e o novo aporte, de R$ 100 mil, ao convênio
que a Petróleo Brasileiro S. A. - Petrobrás
tem firmado com a Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental - CETESB desde 2002, envolvendo ações
em áreas contaminadas, ou com potencial de
risco de contaminação, no Estado de
São Paulo, irá permitir o aprimoramento
das investigações realizadas pela
agência ambiental paulista nessas áreas.
O Aditivo ao convênio foi assinado ontem (11/01),
na sede da CETESB, na capital.
Estavam presentes ao encontro de assinatura do
documento o presidente Otávio Okano e o diretor
de Gestão Corporativa, Alaôr Ferreira,
da CETESB, e o gerente executivo de Segurança,
Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás,
Ricardo Santos Azevedo, além de Giuseppe
Michelino, gerente do Departamento de Tecnologia
do Solo, Águas Subterrâneas e Resíduos
Sólidos da CETESB, entre outros.
No dia 20/01/02, a CETESB e a Petrobrás
haviam celebrado o Convênio 4600163984, de
cooperação conjunta, com vigência
de 5 anos, cujo objetivo era incrementar e aperfeiçoar
as atividades de monitoramento ambiental em áreas
contaminadas, ou com potencial de risco de contaminação,
feitas pela CETESB, especificamente nas áreas
ou locais de instalações de postos
de abastecimento automotivos, bases de armazenamento
de combustíveis, terminais marítimos,
refinarias, áreas de disposição
e tratamento de resíduos e tubulações
de transporte de petróleo em todo o estado.
O convênio envolveu, na ocasião, um
aporte da Petrobrás, no valor de R$ 840 mil
reais, para investimentos na aquisição
de equipamentos necessários para as atividades
de monitoramento ambiental, incluindo áreas
de interesse da Petrobrás. A CETESB entrou
com a execução das atividades em campo.
Pelo aditivo assinado hoje, a Petrobrás
estará contribuindo com mais R$ 100 mil reais,
visando complementar o plano de trabalho estabelecido
no convênio, para os próximos 730 dias,
a partir do dia 20/01. A contrapartida por parte
da CETESB inclui a promoção de um
curso de 40 horas, à Petrobrás, no
Centro de Capacitação e Pesquisa em
Meio Ambiente – CEPEMA, em Cubatão.
Entre os equipamentos a serem adquiridos pela CETESB,
no âmbito do convênio, estão
um conjunto de trados ocos (“hollow stem auger”),
sistema de descontaminação do equipamento
de amostragem em campo, estação de
preparação de amostras e sistema de
amostragem de ar do solo.
De acordo com especialistas do Setor de Apoio Técnico
em Áreas Contaminadas da CETESB, entre outros
benefícios, esses novos equipamentos vão
permitir a otimização das atividades
de investigação, como, por exemplo,
amostragem de ar em subsuperfície, a melhor
locação para amostragens de solos
e a construção de poços de
monitoramento em padrões semelhantes aos
adotados nos Estados Unidos e Canadá.
Ricardo Santos Azevedo, da Petrobrás, ressaltou
que a experiência com a CETESB tem sido excelente,
profissional e vem avançando bastante. É
um exemplo de como deve ser a relação
entre os empreiteiros e os órgãos
públicos.” Por seu lado, Okano lembrou que
“o diálogo, consenso e disponibilidade agilizam
os processos. Quando sentamos para conversar, chegamos
direto aos pontos de interesse comum. Assim, o trabalho
da CETESB e da Petrobrás em São Sebastião
pode ser considerado exemplar.
Texto: Denise Caravaggi Tenaglia e Silvia Regina
Franco
Foto: Pedro Calado e Silvia Regina Franco