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APÓS REGULARIZAR DANOS AMBIENTAIS PETROBRAS TEM LICENÇA PARA OPERAR CAMPO DE MANATI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

Brasília (10/01/07) – Após batalha para que a Petrobras regularizasse os danos ambientais causados na Bahia, o Ibama concedeu hoje a licença de operação para a Unidade PMNT-1, do Campo de Manati – Sistema de Produção e Escoamento de Gás Natural e Condensado do Bloco BCAM-40, localizado na Bacia de Camumu, litoral da Bahia. A unidade irá operar em lâmina d’água de cerca de 35 metros e fornecerá seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Para o coordenador Geral de Petróleo e Gás Edmilson Maturana, apesar da grande demanda de gás na Bahia, houve dificuldade para condução do licenciamento do projeto Manati, devido irregularidades causadas pelo empreendedor. “Além de se tratar de um empreendimento em área ambientalmente sensível, com interferência sobre as atividades econômicas das populações locais, a empresa ocasionou danos ambientais e sociais na área por atuar em desconformidade com os procedimentos previstos na Licença de Instalação. Tais deficiências na implementação dos projetos ambientais aprovados resultaram na aplicação de três Autos de Infração totalizando R$ 26 milhões”, explica Maturana.

A busca para solução dos problemas ocasionados pela Petrobras levou a um processo de licenciamento demorado, no qual foram emitidos 18 pareceres técnicos. “Em outros processos semelhantes são emitidos cinco pareceres, em média”, afirma Maturana. Hoje a Bahia consome 3,3 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, com demanda reprimida de cerca de mais 2 milhões.

A licença de operação é válida até 8 de janeiro de 2011 e possui 17 condicionantes que deverão ser cumpridas pelo empreendedor. Entre elas está a implementação imediata dos projetos ambientais apresentados no Projeto de Controle Ambiental (PCA) e Plano de Emergência Individual (PEI), conforme aprovados pelo Ibama. A Petrobras tem 30 dias para apresnetar cronograma para acompanhamento, por técnicos do Ibama, das etapas de implantação e desenvolvimento dos projetos ambientais.
Sandra Tavares

Petrobras tem licença de operação para ampliação de Espadarte, na Bacia de Campos

Brasília (10/01/07) – O Ibama emitiu esta segunda (8) licença autorizando a operação do Sistema de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural na Área do Poço 1-RJS-409, Concessão de Espadarte, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, em lâmina d’água de 1.368 metros. Esta licença é válida apenas para o trecho ampliado.

Entre as 15 condicionantes a serem cumpridas pelo empreendedor nessa fase de operação estão: realizar análises semestrais do efluente sanitário tratado e implementar imediatamente os projetos ambientais apresentados no Projeto de Controle Ambiental (PCA) e no Plano de Emergência individual (PEI), conforme aprovados pelo Ibama.
Sandra Tavares

Ibama fecha 2006 com recorde em emissão de licenças

Brasília (10/01/07) – Por mais um ano consecutivo o Ibama bate recorde na emissão de licenças ambientais, numa prova concreta de que a área ambiental não é a responsável pelo entrave ao desenvolvimento do país. Segundo dados da própria Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama, somente em 2006 foram emitidas 278 licenças, contra 237 emitidas em 2005. Com a emissão dessas licenças, o Ibama arrecadou, até novembro de 2006, R$ 9.556.000,00.

Do total de 2006, 143 foram para o setor de transporte, que abrange áreas como as de rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos, bem como agricultura, pesquisa e exploração mineral. Na seqüência, o maior número foi para o setor de energia, com a emissão de 85 licenças para instalação e regularização de usinas hidrelétricas, nucleares, termoelétricas, bem como linhas de transmissão e gasodutos. O setor de petróleo obteve 50 licenças, incluindo a expansão da rede de gasodutos e aproveitamento das reservas nacionais de gás natural.

Segundo o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama Luiz Felippe Kunz Júnior, vários fatores contribuíram o alcance desse novo recorde. “Hoje contamos com uma equipe de 136 profissionais, sendo 120 analistas ambientais, graças ao último concurso realizado em 2005. Após isso tivemos uma reestruturação da diretoria, que foi desmembrada em duas, uma somente para licenciamento e outra para qualidade ambiental, o que agilizou em muito a análise dos processos”, explica Kunz.

Por meio do novo regimento do Ibama, o antigo Escritório de Licenciamento das Atividades de Petróleo e Nuclear (ELPN) ganhou status de Coordenação Geral de Petróleo e Gás (CGPEG), com uma equipe maior e melhor qualificada.

O Sistema de Licenciamento Federal (SISLIC), que garante acesso público a todos os processos de licenciamento online, foi ampliado, com a implementação de novos formulários nas áreas de mineração, rodovias, ferrovias, termelétricas, dutos, portos, dragagem, algas calcárias e transporte de material nuclear e/ou radioativo. Isso garantiu acesso mais amplo do licenciamento em diversas áreas.

Ano reflete trabalho ao longo da gestão - Somente na área de energia, no período 2003-2006, o Ibama licenciou 21 hidrelétricas, totalizando 4.693,1 MW. Desse total, 217,5 MW correspondem à empreendimentos que obtiveram licença de instalação, mas as obras sequer começaram. Na área de petróleo, a perfuração de 220 poços foi autorizada em 2006, recorde em toda a história. Isso gerou um incremento na produção de petróleo, que saltou de 1,3 milhões de barris/dia, em 2003, para 1,91 milhões de barris/dia, em 2006.
Sandra Tavares

Ibama emite licença prévia à El Paso para perfuração na Bacia de Camumu-Almada

Brasília (12/01/07) – O Ibama emitiu ontem (11) licença prévia autorizando a EL PASO Óleo e Gás do Brasil Ltda. a executar atividades de perfuração marítima no Bloco BM-CAL-4, na Bacia de Camumu-Almada, no Rio de Janeiro.

Ao todo o empreendedor terá que cumprir nove condicionantes específicas, tais como: apresentar, dentro de 10 dias, o Plano de Emergência Individual (PEI) e implantar os projetos ambientais apresentados no Relatório de Controle Ambiental (RCA) aprovado pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás.

O início da atividade de perfuração do bloco fica condicionado à realização de vistoria e aprovação dos barcos por parte do instituto, sendo necessário informar o início e término da perfuração dos poços.
Sandra Tavares

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Porto de Salvador tem licença que garante viabilidade ambiental de dragagem

Brasília (12/01/07) – O presidente do Ibama Marcus Barros assinou ontem mais uma licença prévia, garantindo, à Companhia das Docas do estado da Bahia (Codeba), a viabilidade ambiental à dragagem de aprofundamento de 599 mil metros cúbicos de sedimento, bem como do derrocamento de 9.100 metros cúbicos de material rochoso nos berços de atracação e na bacia de evolução do Porto de Salvador, até a cota menos (–) 12,5 metros.

O sedimento dragado deve ser descartado na região da vertente oceânica de Salvador, numa área circular de quatro milhas náuticas de raio. A licença prévia é válida por um ano. Entre as condicionantes que deverão ser cumpridas pelo empreendedor a partir de então, estão: apresentar cronograma executivo da dragagem de aprofundamento e derrocagem e implantar o Programa de Monitoramento Ambiental da Dragagem, contemplando qualidade de águas e sedimentos, entre outros.

Caso seja utilizado o método por explosão, o empreendedor deverá propor plano de fogo e programas de monitoramento específico. Outras três exigências do Ibama à Codeba são apresentar os programas de gerenciamento de resíduos sólidos, de comunicação social e de educação ambiental.
Sandra Tavares

Projeto de Integração do São Francisco tem primeira licença emitida pelo Ibama

Brasília (10/01/07) – O presidente do Ibama Marcus Barros assinou ontem (9) a primeira licença do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. Trata-se de uma Autorização para Supressão de Vegetação (ASV), que autoriza a abertura de picadas com um metro de largura por 433 quilômetros de extensão.

Segundo o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama Luiz Felippe Kunz Júnior a autorização pode ser concedida apenas após a emissão da Licença Prévia (LP) e visa à execução de serviços topográficos necessários à locação definitiva do traçado dos canais artificiais que compõem o Projeto de Integração. “Nossa equipe está trabalhando na análise do Projeto Básico Ambiental e do Plano de Controle Ambiental do Projeto de Integração para concessão da licença de instalação”, afirma Kunz.

A ASV tem validade de um ano, contados a partir de ontem e abrange os seguintes municípios: Cabrobó (5,51 ha), Salgueiro (6,09 ha) e Pena Forte (1,46 ha), Floresta (8,58 ha), Custódia (5,71 ha), Sertânia (4,57 ha), em Pernambuco; Jati (2,43 ha), Brejo Santo (1,26 ha), Mauriti (4,93 ha) e Barro (0,42 ha), no Ceará, São José de Piranhas (1,3 ha) e Monteiro (1,04 ha), na Paraíba. Todos os trechos são compostos por caatinga arbustiva arbórea.

A autorização contém seis condicionantes que deverão ser atendidas pelo Ministério da Integração Nacional (MI). Uma delas determina que as atividades de supressão de vegetação deverão ser realizadas por equipe técnica capacitada, com supervisão “in loco” de responsável técnico do empreendedor. O Ibama deverá ser comunicado sobre o início e término das atividades; e o MI deverá apresentar, 30 dias após terminada a supressão, relatório conclusivo sobre as atividades realizadas ao instituto.
Sandra Tavares
Ibama/Sede

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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