Panorama
 
 
 

DESASTRE AMBIENTAL NO RIO POMBA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

Ministério Público quer que mineradora atenda demandas da Defesa Civil

12 de Janeiro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Ministério Público de Minas Gerais deverá propor um termo de ajustamento de conduta (TAC) à Mineração Rio Pomba Cataguases, proprietária da barragem que rompeu em Miraí (MG), provocando o vazamento de 2 bilhões de litros de lama de bauxita em rios da região. O objetivo é fazer com que a empresa atenda todas as demandas da Defesa Civil relativas ao acidente e aos desabrigados.

O documento deverá ser assinado na tarde de hoje (12), segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público. Ontem (11), o governo de Minas Gerais anunciou que multará a mineradora em R$ 75 milhões. Parte dessa multa poderá ser convertida em serviços para a proteção do meio ambiente e em indenização da comunidade.

A barragem já havia rompido em março do ano passado, provocando o despejo de cerca de 400 milhões de litros de lama, resultante da lavagem da bauxita, nos rios Fubá e Muriaé. Na ocasião, a empresa também acertou um TAC com as autoridades, comprometendo-se a reforçar a barragem.

Por causa da reincidência do vazamento, o governo mineiro interditou definitivamente a Rio Pomba Cataguases no mesmo dia do acidente (10 de janeiro). Cerca de duas mil pessoas foram afetadas pelas chuvas e pelo vazamento de lama no município de Miraí.

Rio de Janeiro também é atingido
Governo estadual pede que moradores do noroeste fluminense armazenem água


11 de Janeiro de 2007 - Mariana Schreiber - Agência Brasil - Brasília - O governo estadual está pedindo aos moradores da região noroeste que armazenem água. O vazamento de 2 milhões de metros cúbicos de lama de bauxita, ocorrido no município mineiro de Miraí na madrugada de ontem (10), está descendo o Rio Muriaé e atingirá o Rio de Janeiro ainda hoje (11).

O acidente ocorreu com o rompimento de uma barragem de contenção de resíduos tóxicos da empresa mineradora Rio Pomba Cataguases. Com o rompimento, os moradores do município de Miraí tiveram suas casas invadidas pela lama.

O alerta para armazenamento de água é do presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer. Os primeiros municípios que devem ter o abastecimento de água comprometido são Laje do Muriaé, São José do Ubá e Itaperuna. Na região moram cerca de 100 mil pessoas.

Victer informou que o abastecimento de água será cortado em Laje do Muriaé assim que a lama chegar à estação de tratamento de água do município: "Nossa orientação é para que a população armazene água, pois a partir do momento que considerarmos a água inadequada para fins de tratamento, o abastecimento será suspendo. Em Laje do Muriaé, nós instalamos caixas d'águas comunitárias de 5 mil litros para dar o tratamento emergencial".

Em São João do Ubá, a Cedae providencia a instalação de um sistema de captação alternativo. E em Itaperuna, onde segundo Victer a lama de bauxita deverá chegar amanhã (12), "dependerá da qualidade da água a decisão de cortar o abastecimento". Na cidade vivem cerca de 90 mil pessoas. Ele explicou que a poluição da água está diminuindo ao longo de todo o Rio Muriaé, mas os níveis ainda estão acima do normal.

O Secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, pediu apoio do Ministério do Meio Ambiente para conter os estragos causados pelo vazamento e evitar novos desastres. "Vamos assinar um convênio com a Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais para o acompanhamento de mais de 500 outras barragens, industriais e agrícolas, para vermos o estado de cada um delas. A ministra Marina Silva garantiu que o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] vai participar deste trabalho preventivo", disse.

Na página do governo mineiro na internet, o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, informou hoje que a multa a ser aplicada à mineradora Rio Pomba Cataguases foi recalculada e estipulada em R$ 75 milhões, porque a empresa é reincidente no caso do rompimento da barragem.

Rompimento de barragem pode deixar 100 mil pessoas sem água no estado do Rio de Janeiro

10 de Janeiro de 2007 - Flávia Castro - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O vazamento de dois bilhões de litros de lama de argila e sulfato de alumínio no rio Miraí, no município de Miraí, em Minas Gerais, na madrugada de hoje (10), pode deixar 100 mil pessoas sem água no estado do Rio de Janeiro. A estimativa é do presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Wagner Victer.

O vazamento foi causado pelo rompimento de uma barreira de contenção de resíduos da empresa Rio Pomba Mineração, do Grupo Química Cataguases. A estrutura da barragem não suportou o aumento do volume de água após as fortes chuvas que atingem a região há mais de uma semana.

Segundo Victer, os resíduos devem chegar ao estado do Rio de Janeiro ainda na madrugada desta quinta-feira (11), pelo rio Muriaé, o que pode causar a interrupção no fornecimento de água para as populações de diversas cidades. “Esta questão é inaceitável. A empresa deveria estar fechada e os responsáveis deveriam estar presos”, criticou Victer.

O rio Muriaé desemboca no rio Paraíba do Sul, que passa por Campos, um dos principais municípios fluminenses, no norte do estado.

Para contornar a situação, a Cedae já providenciou o envio de 38 carros-pipa para os cinco municípios que poderão ser diretamente afetados: Laje do Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, e São José de Ubá.

O secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou o episódio de crime ambiental. “O dono da fábrica tem responsabilidade objetiva, pois o vazamento é reincidente e não foram tomadas providências suficientes para evitar a poluição", criticou Minc.

Minc enviou um ofício ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a empresa responsável poderá ser multada.

O governo de Minas Gerais interditou, de forma definitiva, na manhã de hoje (10), a mineradora Rio Pomba Cataguases, cuja barragem rompeu na madrugada de hoje provocando o vazamento de lama de bauxita em rios da região de Miraí, na Zona da Mata mineira, e do noroeste fluminense. A decisão pela interdição foi tomada devido à reincidência do caso, já que um incidente semelhante já havia ocorrido em março do ano passado.

O secretário de Agricultura do Rio de Janeiro, Cristino Áureo, foi acionado, pois o acidente pode afetar os agricultores e criadores de gado que vivem próximos à região.

Ibama envia técnicos para área onde ocorreu vazamento de lama de bauxita

10 de Janeiro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviou, na tarde de hoje (10), um grupo de emergência ambiental formado por quatro técnicos para o município de Miraí, na Zona da Mata mineira.

Segundo o chefe do escritório regional do Ibama em Juiz de Fora (MG), Aurélio Augusto de Sousa, o objetivo é cooperar com as autoridades ambientais mineiras no trabalho de contenção dos impactos do vazamento de lama de bauxita nos rios da região.

Sousa disse que, apesar de não ser tóxica, a lama residual, resultante da lavagem da bauxita, é poluente e provoca impactos na fauna dos rios e na vida das pessoas que moram às margens dos rios.

“O impacto no meio ambiente é menos grave do que se fosse tóxico. Ele se faz sentir mais na fauna aquática dos rios e nas propriedades que ficam nas partes baixas. Vai ser depositada muita lama nas terras baixas. Alguma lama deve ter entrado nas cidades por causa da alteração do curso dos rios. Peixes morrem por causa da falta de oxigenação da água”, explicou.

Foi o terceiro grande acidente provocado por rompimento de barreiras e vazamento de material poluente em rios da região. No início de 2003, foram despejados mais de um milhão de metros cúbicos de rejeitos tóxicos nos rios Pomba e Paraíba do Sul, pela empresa Cataguazes Indústria de Papel.

Em março deste ano, um novo rompimento de barragem, desta vez da Mineradora Rio Pomba Cataguases, provocou o despejo de cerca de 400 mil metros cúbicos de lama resultante de lavagem de bauxita nos rios Fubá e Muriaé.

Prefeitura de Italva aguarda análises para decidir sobre interrupção na captação de água

12 de Janeiro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Prefeitura de Italva (RJ), próximo município que deve ser atingido pela lama de bauxita, que vazou no rio Muriaé, informou que não deverá interromper a captação de água. Os resíduos, que vazaram de uma barragem de um reservatório da mineradora Rio Pomba, em Minas Gerais, na última quarta-feira (10), já chegou aos municípios fluminenses de Laje do Muriaé e Itaperuna, ambos localizados na divisa do estado. Italva é um município limítrofe a Itaperuna, que também é cortado pelo rio Muriaé.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente de Italva, Marivaldo Silva, cerca de 18 mil dos 20 mil habitantes da cidade são abastecidos pela água do rio. Ele informou que a água do Muriaé já está turva em Italva, e o volume do rio está subindo desde ontem (11), mas a lama só deve chegar ao município na madrugada deste sábado.

“A expectativa é que Italva não entre nesse esquema de paralisação de captação, mas tudo isso vai depender das análises da água, feitas pelo laboratório móvel na região. E, só se houver a necessidade, vamos interromper. Mas a expectativa é de que isso não seja necessário”, disse.

De acordo com o secretário Marivaldo Silva, entre a noite de ontem e a manhã de hoje, a prefeitura já removeu pelo menos 25 famílias de suas casas por causa do aumento do nível do rio Muriaé. Algumas foram deslocadas para casas de pessoas conhecidas, enquanto outras foram levadas para uma escola municipal.

Municípios fluminenses já sentem reflexos de vazamento em mineradora

11 de Janeiro de 2007 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Três municípios fluminenses já sofrem as conseqüências do vazamento de resíduos dos reservatórios da mineradora Rio Pomba Cataguazes, em Miraí, Zona da Mata mineira.

Os serviços de captação e tratamento de água foram interrompidos na manhã de hoje (11) nas cidades de Laje do Muriaé, São José de Ubá e Itaperuna.

A ação da Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro (Cedae) tem o objetivo de evitar a contaminação dos reservatórios locais devido à proximidade dos rejeitos.

Com o rompimento da barragem da mineradora, ontem (10), a lama lançada no Rio Miraí deixou em alerta o estado do Rio. O Rio Miraí desemboca na Bacia do Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de água em municípios fluminenses.

Segundo o prefeito de Itaperuna, Jair Bittencourt, técnicos da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), do município e da Defesa Civil trabalham no monitoramento das águas, para evitar maiores danos à população.

“Já começa a aumentar a turbidez da água como reflexo do rompimento da barragem, que é a poluição. Há dificuldade de tratamento da água, o que acaba comprometendo o abastecimento na cidade. Estamos monitorando 24 horas por dia e já alertamos a população, agora temos que aguardar para ver em que níveis a poluição vai chegar”, afirmou.

De acordo com Franklin Deschamp, assessor da diretoria leste da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), 14 caminhões-pipa foram enviados ao município de Laje do Muriaé. Os veículos serão abastecidos em Patrocínio de Muriaé, a uma distância de 20 quilômetros, última cidade antes da divisa de Minas com o Rio.

Deschamp também informou que dos 100 técnicos da companhia mobilizados para acompanhar a situação, 20 chegaram à região atingida. Ele disse ainda que a Copasa vai enviou 140 mil copos de água para distribuir à população desses municípios.

O assessor garantiu, no entanto, que as cidades mineiras não sofrerão qualquer tipo de interrupção em seu serviço de abastecimento de água.

Técnicos da Defesa Civil do Rio de Janeiro e de Minas Gerais sobrevoam nesta manhã a região atingida, para avaliar os danos ambientais causados pelo vazamento, que agravou a situação de cidades que já sofriam com a cheia dos rios em conseqüência da chuva.
De acordo com o coronel Pires, coordenador da Defesa Civil no norte fluminense, somente à tarde será possível ter as dimensões do estrago.

Um acidente semelhante, envolvendo o mesmo reservatório da empresa, aconteceu em março do ano passado, quando 400 mil metros cúbicos de lama e bauxita atingiram o Rio Muriaé.

Mineradora pode ser multada em até R$ 50 milhões por causa de vazamento

11 de Janeiro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A mineradora Rio Pomba Cataguases pode ser multada em até R$ 50 milhões por causa do vazamento de lama de um reservatório no rio Fubá, em Miraí, na Zona da Mata mineira. Segundo a assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais, a empresa deve ser notificada ainda esta semana.

A lama, resultado da lavagem de bauxita da mineradora, foi espalhada nos rios Fubá e Muriaé depois que a barragem rompeu na madrugada de ontem (10). Segundo um levantamento atualizado da Defesa Civil mineira, pelo menos duas mil pessoas foram atingidas pelas enchentes e pela lama que vazou no rio Fubá.

Segundo o chefe do escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Juiz de Fora, Aurélio Sousa, a mineradora comprometeu-se a apresentar até o final do dia um plano para minimizar os impactos do acidente. “Por exemplo, 60% da lama que estava retida no reservatório vazou, mas 40% ainda está lá. O que eles vão fazer para evitar que esse restante também vaze? Enfim, há um conjunto de ações que será discutido (pela mineradora)”, disse Sousa.

O governo de Minas Gerais informou que dois milhões de metros cúbicos do reservatório vazaram no rio Fubá e alcançaram o rio Muriaé, que corta também o estado do Rio de Janeiro. Segundo o técnico do Ibama, a Defesa Civil deverá apresentar um laudo com os estragos provocados pelo acidente no prazo de cinco dias. Em um mês, os órgãos ambientais mineiros devem apresentar um levantamento com os impactos provocados no meio ambiente.

Comissão vai avaliar impacto ambiental do rompimento da barragem em Minas

11 de Janeiro de 2007 - Clara Mousinho - Da Agência Brasil - Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Defesa Civil e as secretarias de Meio Ambiente de Minas Gerais e Rio de Janeiro formaram uma comissão para analisar o impacto ambiental do rompimento da barragem da empresa Rio Pomba Mineração, em Minas Gerias.

A informação é do diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha. Segundo ele, o órgão federal vai participar da avaliação por causa do impacto e da dimensão do acidente.

"O que mais importa no momento é a integração dos órgãos envolvidos para fazer uma perícia das causas do vazamento, analisar o volume da água, orientar a população e conter os impactos ambientais", diz ele.

Quatro técnicos peritos em acidentes ambientais do Ibama foram enviados ontem (10) à região.

A Agência Nacional de Águas (ANA) é outro órgão federal que vai avaliar os danos do vazamento. A agência informa que ontem foram enviados dois técnicos para medir a qualidade da água no local e checar o prejuízo no abastecimento.

O acidente provocou o vazamento de lama e bauxita no rio Miraí, na Zona da Mata mineira, que deixou pelo menos 100 pessoas desabrigadas (pederam a casa), 4 mil desalojadas (tiveram de deixar a residência temporariamente), provocou desabastecimento de água e ameaça causar um desastre ambiental.

Rompimento de barragem em Minas foi "perigo anunciado", diz professor

11 de Janeiro de 2007 - Priscilla Mazenotti - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases, que provocou o vazamento de lama de bauxita em rios da região de Miraí, na Zona da Mata mineira, e do noroeste fluminense, foi classificado como um “perigo anunciado” pelo coordenador de Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paulo Canedo. A barragem rompeu na madrugada de ontem (10) por estar muito cheia por conta das intensas chuvas na região.

“É um descaso das pessoas que ali estão porque uma barragem que vai enchendo pela chuva, claro que não enche de uma hora para outra. Se tiver o mínimo de responsabilidade, você contorna o problema, vê que vai enchendo. O perigo é anunciado, os alarmes são tocados. Só se deixa ocorrer o acidente porque há uma completa falta de cuidado”, disse em entrevista à Rádio Nacional.

Esta não foi a primeira vez que a mineradora causou acidentes no meio ambiente. Por conta da reincidência, a empresa foi interditada definitivamente. O vazamento da barragem deixou 100 pessoas desabrigadas e 4 mil desalojadas na região.

Paulo Canedo explicou que a lama de bauxita que vazou da barragem está no rio Fubá, que deságua no Muriaé que, por sua vez, deságua no rio Paraíba do Sul, que abastece grande parte do Rio de Janeiro. “Ela não atingiu ainda o rio Muriaé porque ele está cheio por causa das enchentes na região. Como tem chovido muito e os rios estão cheios, a diluição desse poluente é grande. Esse é o lado bom desse acidente”, explicou. “O lado ruim é que estando os rios cheios, impede que lancemos uma onda proposital no Paraíba do Sul que empurre essa poluição direto para o mar. Quanto menos tempo ela ficar no rio, melhor. Se fizer uma onda grande, pode causar alguma inundação nas margens”, acrescentou.

Canedo disse que o abastecimento de água na região do norte fluminense pode ficar prejudicado durante um ou dois dias, quando as empresas de captação de água fecham a captação durante a passagem da lama passa pelo rio. “Não vai causar mal a ninguém, a menos no sentido que vai ficar sem abastecimento público durante um ou dois dias”, explicou.

Governo de Minas interdita mineradora que teve barragem com lama de bauxita rompida

10 de Janeiro de 2007 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O governo de Minas Gerais interditou, de forma definitiva, na manhã de hoje (10), a mineradora Rio Pomba Cataguases, cuja barragem rompeu na madrugada de hoje provocando o vazamento de lama de bauxita em rios da região de Miraí, na Zona da Mata mineira, e do noroeste fluminense. A decisão pela interdição foi tomada devido à reincidência do caso, já que um incidente semelhante já havia ocorrido em março do ano passado. A informação é da assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais.

Segundo nota divulgada à imprensa, o governador mineiro em exercício, Antonio Anastasia, telefonou nesta manhã para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, para avaliarem as conseqüências do acidente.

Os órgãos ambientais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro também formarão grupo de trabalho conjunto para avaliar o impacto do acidente. O secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, já está em Miraí e coordenará o grupo de trabalho.

Técnicos dos órgãos ambientais mineiros informaram que a lama da bauxita que rompeu da barragem não é tóxica.

A assessoria de imprensa da Rio Pomba Cataguases informou que já colocou à disposição carros-pipa para os municípios da região.

Segundo a assessoria da Cataguases, as duas empresas de engenharia contratadas para reforçarem a barragem depois do acidente de 2006 estão preparando um laudo técnico para descobrir a causa do acidente.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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