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FUNAI INAUGURA CASA DE CULTURA PARA COMUNIDADE IRANTXE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

11/01/2006 - Foi inaugurada pelo presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, na segunda-feira (08), a Casa de Cultura Irantxe, na Terra Indígena Irantxe, no município de Campo Novo dos Parecis (MT). Essa é a segunda Casa de Cultura no estado, que já conta com a dos Paresi, na aldeia Formoso. Uma terceira, dos Chiquitano, está em construção na Terra Indígena Portal do Encantado. Ao todo, estão sendo construídas 24 Casas de Cultura em todo o país.

Além dos Irantxe -autodenominados Manoki- das aldeias da região, estavam presentes seus parentes próximos, os Myky, e lideranças Paresi e Nambikwara, junto do presidente da Funai, do coordenador da Coordenação Geral de Artesanato (CGART), Odenir Pinto de Oliveira e do administrador regional de Tangará da Serra, Rony Walter Azoinayce Paresi.

"O objetivo da casa de cultura é promover a valorização da cultura material Irantxe, pela releitura dos processos de produção artesanal, a partir de um modelo que permita a integração de novas formas de produção com elementos tradicionais de sua cultura", disse, na inauguração, Odenir Oliveira.

"O povo Irantxe, depois de muitos anos de contato, de sofrimento e perda de pessoas de seu povo, começa a crescer como povo, demograficamente, e agora luta para crescer culturalmente, se fortalecer", afirmou o presidente da Funai na ocasião. "Ser respeitado no mundo no seu jeito de ser, é isso que a Casa de Cultura vai contribuir com vocês. Nessa mistura de elementos tradicionais e modernos, como é a arquitetura da casa. A casa é a união, que vai ajudar vocês nessa luta pela cultura e pela suas identidades", disse.

O cacique Marcelino Napôtsi, líder jovem dos Irantxe, fez a inauguração formal do espaço. Ao final, na língua, o pajé Alonso fez um agradecimento para a proteção de seu povo contra a ameaça que sofrem pela população regional. Depois das formalidades, houve um jogo de "cabeçabol", em que os dois times oponentes jogam uma espécie de futebol usando apenas a cabeça contra uma bola de borracha natural, que durou a tarde inteira.

Os indígenas também aproveitaram a oportunidade para esclarecerem suas dúvidas sobre os processos de regularização fundiária que visam recompor o território tradicional, pela revisão dos limites das terras indígenas Irantxe, Manoki e Menky.

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Equipe desenvolve projeto na Casai-SP

Este mês as técnicas da equipe multidisciplinar promovem a oficina de Integração de Equipe de Funcionários na Casa de Saúde Indígena de São Paulo (Casai-SP). A atividade é direcionada aos funcionários que atuam com os povos indígenas, para escutar as experiências, as angústias e os conflitos no dia-a-dia do trabalho de cada um.

A ação faz parte do projeto “Atividades Cotidianas para os Indígenas da Casai-SP”, idealizado e coordenado pelo consultor da Unesco e médico Armando Guzzardi. O projeto foi implantado em setembro do ano passado, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Atenção aos Povos Indígenas. A necessidade desse trabalho surgiu a partir do diagnóstico sobre a ociosidade dos pacientes e acompanhantes em boa parte do tempo, detectada pela equipe durante as visitas técnicas, graças a observação e as conversas com funcionários e usuários da Casa de Saúde.

Diante disto, o projeto propõe a realização de atividades cotidianas, com o desenvolvimento de oficinas que potencializem a estrutura de acolhimento da instituição, visando a consolidação de um espaço de diálogo, interlocução, reflexão e integração entre os usuários e também funcionários.

Atualmente, estão em curso as seguintes oficinas: Mito e História; Artesanato; Canto e Dança; Vídeos; Educação para Saúde e SUS; Atividades Físicas e jogos; Passeios; Cerâmica e Integração da equipe de funcionários.

No decorrer dos projetos já foram obtidos alguns resultados relevantes, tais como: socialização entre os usuários; fortalecimento de intercâmbio cultural entre os indígenas que passam pela Casai; postura mais ativa em relação à situação de doença e “exílio”; consolidação de um espaço institucional de escuta aos usuários e funcionários; e avaliação interdisciplinar de casos considerados complexos.

O trabalho vem sendo realizado, de segunda a sábado, pela equipe formada por Dora Pankararu (pedagoga), Joana Garfunkel (psicóloga), Regina Brotto (educadora física) e Vanessa Caldeira (antropóloga). Já está programado para o primeiro semestre deste ano, uma semana cultural, que dará espaço para a participação do público externo nas oficinas.
Fonte: Funasa.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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